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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cabaret Fortuna - Bar Aberto


É o single de estreia dos Cabaret Fortuna, projecto formado por Quico Serrano (teclados), Alberto Almeida (voz), Paulo Praça (guitarra), João Ferraz “Cenoura” (bateria) e Pedro Saraiva (baixo). Esta é a primeira amostra para o álbum “Amor e Coisas Parvas”.

Squeeze Theeze Pleeze - Ode to a child (Bea)


Formaram-se em Cantanhede, em 1997, mas só cinco anos depois começam a alcançar o sucesso desejado e o reconhecimento do público. "Open" é o título do álbum de estreia lançado em Setembro de 2002 e o resultado de muita persistência e vontade de vencer por parte dos cinco elementos que compõem a banda. 

A promoção ao disco traduziu-se em muitos concertos, alguns deles em palcos de reconhecida importância. Festivais de Verão, queimas das fitas, recepções aos caloiros, presenças em bares e discotecas... a banda fez de tudo um pouco para encontrar o seu lugar ao sol. Uma acção com frutos visíveis. Os Squeeze Theeze Pleeze abriram ainda concertos de artistas como Morphine, Cranberries,Alanis Morissette e Gabriel, o Pensador.

'Ode To A Child (Bea)' foi o primeiro tema mais mediático e aquele que conseguiu colocar o nome da banda no vocabulário do pop/rock nacional... e não só: a música integrou a banda-sonora da telenovela brasileira "New Wave - Malhação".

Concertos enérgicos e com forte adesão são uma das imagens de marca da banda, que gostaria de consolidar o projecto no mercado nacional e entrar na cena internacional.

Em 2005, chega "Flatline", um álbum que os Squeeze Theeze Pleeze garantem ter «a maturidade impossível de alcançar no disco de estreia".

"Flatline" seguiu-se a um período conturbado do grupo, durante o qual os músicos ponderaram mesmo pôr termo às suas actividades. Gravado no estúdio do guitarrista Miro Vaz, que também produziu, "Flatline" representa um novo começo para a banda, que contou com o sucesso do primeirosingle 'Hi, Hello! (My Name Is Joe)' para conquistar novos fãs.

O tema surgiu incluído na banda-sonora da popular série juvenil "Morangos Com Açúcar", solução que, em entrevista ao Cotonete, os Squeeze Theeze Pleeze afirmaram ser cada vez mais legítima, como forma de chegar ao público.

Ao mesmo tempo, a banda continuou a apostar forte nos concertos um pouco por todo o país, realizando uma digressão acústica no arranque de 2006. 'D's Song' foi o segundo single de "Flatline".
Em 2006, os Squeeze Theeze Pleeze são Pedro Assalino (voz), P. Fonseca (guitarra), Miro Vaz (guitarra), Bérito (bateria), João Farinha (baixo) e Johnny Boy (teclas, voz, percussão). Em 2007 consumaram-se as saídas de Miro Vaz e de Bérito da banda.

Lúcia Moniz & Nuno Bettencourt - Try Again


Ana Lúcia Moniz, nasceu no dia 9 de Setembro de 1976 em Lisboa.
Entre 1981/1990 frequentou a Academia de Música de Santa Cecília, e esteve um ano nos EUA, em Minneapolis, onde estudou na "Eden Prairie High School". Durante o mesmo ano, no Concert Choir, escreveu algumas composições recebendo no final do ano lectivo o prémio para a melhor compositora.
Participou regularmente em produções discográficas e em produções para televisão, até que em 1996 vence o Festival RTP da Cancão, obtendo a melhor classificacão de sempre para Portugal na Eurovisão (1996).

Discografia:
'Leva-me Pra Casa' (2005); '67' (2002); 'Magnolia' (2000)

Filmografia:
Second Life (2009); A Escritora Italiana (2007); 29 Golpes (2005); Love Actually (2003)

Teatro:
West Side Story (2008/2009); Música no Coração (2007); ABC da Mulher (2005)

Televisão:
Living in a Car (2009); Olhos nos Olhos (TVI) (2008/2009); Casos da Vida: A Cor dos Dias (TVI) (2008); Casos da Vida: Vida Desfeita (TVI) (2008); Vingança (SIC) (2006/2007); Aqui Não Há Quem Viva (SIC) (2006); Triângulo Jota (RTP) (2005); Saber Amar (TVI) (2003); Alves dos Reis (RTP) (2000); Ajuste de Contas (RTP) (2000); Todo o Tempo do Mundo (TVI) (2000); Terra Mãe (RTP) (1997/1998); A Grande Aposta (RTP) (1997)

Livros:
2780, Cozinha Experimental (2009) Bertrand

d3o - Wanna Hold You


Toni Fortuna (voz e guitarra, ex-Tédio Boys), Tó Rui (guitarra, ex-Garbage Catz) e Miguel (bateria, ex-Garbage Catz) depois de editarem SixPackTrack (2003), 8 Tracks On Red (2004) concluíram em 2005 com 7 Heartbeat Tracks (produzido por Paulo Miranda - Unplayable Sofa Guitar, Old Jerusalem, Legendary Tiger Man), o projecto inicial: um trio / três EPs. 
"The Box" compilou numa luxuosa caixa de madeira (limitada a 100 exemplares individualmente numerados e apenas disponível nos concertos e sites da banda) esses 3 trabalhos e acrescentou um CDsingle promocional com os novos temas Take This Love From Me (com a participação de Raquel Ralha dos Wraygunn / Belle Chase Hotel / Azemblas Quartet) e Junior Daddy. 
Simultaneamente, a editora inglesa Dirty Water Records colocou no mercado mundial em Novembro passado um single em vinil 7 com os temas Wanna Hold You e Go. 
Depois de um ano cheio de concertos, que incluíram passagens pelo Coliseu dos Recreios (na 1ª parte de Bloc Party), o Festival Alive, a alucinante noite com Mudhoney, novas incursões por Espanha e Inglaterra (Manchester, Sheffield e Londres), Tony Fortuna e companhia começaram o ano de 2008 com a "Box Tour". Depois de gravarem uma sessão "3 Pistas" para o programa 'Portugália' da Antena 3, que incluiu uma versão acústica de "Rehab" de Amy Winehouse, os d3o preparam em estúdio o álbum estreia produzido pelo holandês Wout Straatman (o mesmo de 'Farewell' - Sean Riley & The Slowriders)

Dr1ve & Lucia Moniz - A Wish (Keep Fighting)


Depois dos Santa Maria e dos Ez Special, os Dr1ve são mais um dos nomes a colocar Santa Maria da Feira no mapa musical português.

Com um formato rock/pop, a banda começou com cinco elementos - Beto (voz e guitarra acústica), Litos (guitarra eléctrica), Marufas (guitarra eléctrica), Benja (baixo) e Tony (bateria) -, que se descrevem como «um grupo de amigos que quer transmitir emoções e sentimentos com a música que fazem».

O primeiro registo discográfico dos Dr1ve foi o EP 'Beautiful', lançado em 2004, numa edição de autor, e escolhido pelo grupo para dar a conhecer o seu trabalho nas rádios nacionais e nos festivais por onde foram actuando. 'Beautiful' foi masterizado nos estúdios Masterdisk, nos EUA, por Howie Weinberg, que trabalhou, entre outros, com os Nirvana, Deftones e Oasis, tendo a produção ficado a cargo de Rodolfo Cardoso.

Depois da tour de apresentação do EP, os Dr1ve lançaram o primeiro álbum em 2006. "Lines Of My One Book" foi o título escolhido para um disco masterizado por Jorge Fidalgo e constituído por 12 temas inspirados nas diferentes vivências e percursos dos elementos da banda. 'Ending' foi o tema de apresentação do álbum de estreia dos Dr1ve.

Em Abril de 2009, depois de assinarem contrato com a Chiado Records, os Dr1ve lançaram o segundo álbum. "Dr1ve" foi gravado, masterizado e produzido por Vitor Silva nos estúdios Vitor Silva - Porto. O single de apresentação, 'A Wish... (keep fighting)', contou com a participação especial de Lúcia Moniz. O tema fez parte do genérico do filme "Escritora Italiana".

Em 2010 a banda lançou um novo álbum, "Páginas de Um Dia", quase exclusivamente em português, ao contrário dos dois trabalhos anteriores.

Os Dr1ve actuais são Beto na voz e guitarra acústica, Tony na bateria e percussão e Litos na guitarra eléctrica.

Oioai - Jardim das Estátuas

Ez Special - Menina Bonita


Os EZ Special formaram-se no ano 2000, em Santa Maria da Feira e, desde então, tornaram-se um dos artistas portugueses com mais sucesso.

O primeiro registo discográfico dos EZ Special foi um CD com apenas quatro canções, intitulado Partizan Pop, editado em Março de 2002. Em Março de 2003 foi editado In n’Out, álbum de estreia dos EZ Special. À semelhança de Partizan Pop, foi de imediato reconhecido pela crítica como um dos melhores discos desse ano.

Todos se recordam de “Daisy”, o single de avanço para o álbum de estreia dos EZ Special, com o seu contagiante refrão “la la la la la uh!”, que a TMN usou nas suas campanhas publicitárias e que invadiu o país de tal forma que o jornal Público estimou, num curioso artigo, que um milhão de portugueses entoava diariamente o refrão desta música. ”Daisy” começou a rodar na rádio logo após a participação dos EZ Special no Festival de Paredes de Coura, onde os EZ Special continuam a ser uma das poucas bandas da história do Festival a actuar no palco principal ainda sem terem um álbum editado.

Leitmotiv, o segundo álbum dos EZ Special, foi editado no dia 28 de Fevereiro de 2005 e, entrando directamente no top nacional de vendas, veio demonstrar que não eram um grupo com apenas um disco de sucesso, como apregoavam aqueles que se espantaram com a inusitada rapidez do sucesso comercial do primeiro disco dos EZ Special. ”My Explanation”, o primeiro single extraído de Leitmotiv, teve entrada fulgurante nas tabelas de airplay, chegando a n.º 1 das músicas mais rodadas em Portugal, posição que ocupou durante meses consecutivos. De acordo com os dados da consultora Nielsen, “My Explanation” foi a canção portuguesa mais rodada pelas rádios em 2005. O videoclip de “My Explanation”, gravado em Nova Iorque pelo realizador Rui de Brito, com a participação da manequim Diana Pereira, chegou ao lugar cimeiro nas listas de votação elaboradas pelos espectadores da MTV. “I Really Am Such a Fool” foi outros dos singles do segundo álbum da banda a conquistar uma grande notoriedade. Apenas no ano de 2005, Leitmotiv levou os EZ Special a realizarem 94 concertos, com casa cheia nos concertos de consagração realizados, em Setembro desse ano, nos Coliseus do Porto e Lisboa.

Alguém Como Tu, o terceiro álbum da banda, foi editado a 9 de Abril de 2007, tendo já como vocalista Orlando Pona e com letras das músicas cantadas na língua portuguesa. “Sei Que Sabes Que Sim", o primeiro single do álbum, atingiu a 2ª posição das músicas mais rodadas pelas rádios portuguesas e foi n.º 1 de downloads da loja iTunes durante várias semanas. "Menina Bonita (Deixas Saudade)", o segundo single do terceiro álbum, tornou-se numa das canções de maior sucesso dos EZ Special até hoje. Atingiu o top 5 das músicas mais rodadas pelas rádios nacionais; foi escolhida para a Gala da Operação “Melhores de 2007”; para a Gala Anual da TVI, no Casino do Estoril; bem como para outros dos mais importantes eventos televisivos do ano.

Em Fevereiro de 2009, os EZ Special apresentaram duas canções do novo álbum: "Lua (Não Há Outra Assim)" e "Segredos" (esta última é um dueto com Paulo Gonzo). O 4º álbum dos EZ Special foi editado no dia 11 de Maio de 2009, sendo promovido com grande acção designada "On The Road", na qual a banda se apresentou ao vivo, em cima de um camião, no Porto e em Lisboa.

Adriana - Cara ou Coroa


A voz de Adriana chega devagar. Passa primeiro ao largo, num jogo de sedução discreto, como quem nem reparou em nós, mas sabe que não temos por onde escapar. Não nos dá a mão e não nos arrasta consigo à força. Vai-nos envolvendo docemente, com vagar, nos meandros de uma pop leve, levezinha que navega livremente entre o jazz, a bossa nova e uma música portuguesa sem idade. Como se o balanço de cada sílaba, embrulhado num delicioso embalo rítmico, se passeasse de braço dado com melodias de uma simplicidade quase infantil e, por isso, quase perfeitas. 

À semelhança do que acontece com a mais elaborada sedução feminina, a voz de Adriana faz-nos crer que fomos nós que a conquistámos. Mas, reflectindo um pouco, não demoramos a perceber que fomos nós a estender-lhe a mão, a pedir que ficasse connosco e nos segredasse uma e outra vez as mesmas palavras que já vamos sabendo de cor. 

Adriana, nasceu há 26 anos em Portugal. Tinha sete anos quando começou a estudar música, frequentando aulas de solfejo e formando-se de acordo com os cânones clássicos. Aos 16 anos, estava findo o Conservatório e, precisando de uma experiência nova, matriculou-se na Universidade Nova, em Lisboa, em Línguas e Literaturas Modernas. Sobreviveu alguns semestres. Só até uma audição para a atribuição de uma bolsa para a Berklee College of Music, em Boston, e a vontade terrível de comer crepes a fazerem comprar um bilhete de avião até Paris. Não sabia bem ao que ia, mas tinha a certeza de que dificilmente voltaria a Lisboa e à rotina das aulas. 

Ganhou a bolsa, seguiu para a Berklee e, em dois anos, concluiu (com summa cum laude) um curso de quatro, sacrificando os Verões. Enquanto os outros iam até à praia ou visitar a família, Adriana sabia que até nisso havia de ser diferente, porque a ela ninguém lhe dizia quando devia tirar férias. Concluiu o curso com distinção e para comemorar foi jantar com uma amiga. Como se esquecera da carteira em casa teve de cantar para pagar a refeição. O momento teve o seu quê de revelação: percebeu o que um músico tinha de fazer para viver da sua arte. 

E que fez ela? Tocou em restaurantes, casamentos, funerais, tudo o que aparecesse. E era feliz. Até que chegou a hora de satisfazer a sua curiosidade relativamente ao emprego 9-às-5 da maioria. Empregou-se como consultora e ficou a saber o que se faz dentro de um escritório todos os dias. A experiência dava para viajar, aprender a negociar, vestir casaco e calças, andar de salto alto, sentar-se ao computador, receber um cheque de duas em duas semanas. Por lá trabalhou até que se levantou do seu posto de trabalho, despediu-se e, para grande fúria de toda a gente, abandonou simplesmente o edifício e nunca mais lá pôs os pés. Fechou-se em casa, começando a escrever as canções que hoje nos dá a descobrir. Já não voltou aos casamentos e funerais. Porque, regra geral, voltar atrás não é coisa que se lhe cole particularmente bem à pele. Aos 25 anos, Adriana lançou o seu disco de estreia. Sete anos depois de ter desembarcado nos Estados Unidos e ter aprendido que nada é controlável, assume como objectivo conquistar os seus medos. Um deles era produzir este álbum, onde ela canta, toca flauta, guitarra, piano. Presentemente, Adriana encontra-se a preparar o seu segundo álbum, depois de ter visto o seu disco de estreia chegar aos tops nacionais, três das suas canções integrarem a banda sonora de telenovelas e de ainda ter sido nomeada para os Globos de Ouro.

Boss AC - Princesa (Beija-me Outra Vez)


O álbum de estreia, Mandachuva, de 1998, gravado nos Estados Unidos, com a ajuda de Troy Hightower, um dos mais requisitados misturadores de Hip Hop dos EUA, revelou uma maturidade rara e prenunciou o redefinir de novos caminhos na música de AC. 

Nos anos que se seguiram viveu experiências diversas - produziu, promoveu espectáculos e edições discográficas, compôs música para televisão (Masterplan e Último Beijo) e cinema (Zona J e Lena) e teve ainda tempo para participar em trabalhos de alguns dos maiores vultos da música nacional - como Xutos & Pontapés ou Santos e Pecadores, entre outros. 
O seu segundo álbum de originais, de 2002, Rimar Contra a Maré - inteiramente gravado, produzido e misturado pelo próprio autor - foi um disco porventura mais autobiográfico e introspectivo, revelando uma faceta mais adulta do artista que se aventurou definitivamente na fusão com músicas luso-africanas de raiz mais tradicional. O sucesso firmava-se lenta e inexoravelmente. 
O sucesso de Rimar Contra a Maré ultrapassou as fronteiras, reflectindo-se, por exemplo, na nomeação do vídeoclip de Dinero, para os African Video Awards, na categoria "Melhores Efeitos Especiais, no consagrado canal sul-africano Channel0, uma espécie de MTV africana. Incansável na busca de novos desafios à sua capacidade criativa, Boss AC continua a embarcar em mais algumas surpreendentes aventuras, nomeadamente reforçando o seu papel de produtor. E de aventura em aventura, chega 2005, Ritmo, Amor e Palavras e a consolidação de um sucesso anunciado. 
Se 2005 foi o ano em que Portugal se abriu para o Hip Hop, confirmando-o enquanto nova orientação cultural das gerações emergentes, foi também o ano de Boss AC. A materialização do sucesso começou com a edição de "Ritmo, Amor e Palavras", o terceiro registo de originais, um disco que se assume como uma poderosa declaração de amor, feita de ritmos e palavras e que reúne uma impressionante galeria de colaboradores dos mais diversos quadrantes, onde se destacam figuras como Pos (Plugwon) dos americanos De La Soul, Da Weasel, Sam The Kid e Pedro Aires Magalhães, entre muitos outros. 
A edição viria a saldar-se num estrondoso sucesso comercial. Em Agosto "R.A.P." já era Disco de Ouro e em Outubro atingiu a notável marca de Disco de Platina, tendo vendido mais de 30.000 unidades até perto do final do ano. Dentro do género do Hip-Hop é, neste momento, um dos três discos mais vendidos de sempre em Portugal! O single de estreia, "Hip-Hop (Sou eu e és tu)", ascendeu rapidamente aos primeiros lugares nos Tops, liderando as preferências em media como MTV Portugal, Cidade FM, e Antena 3, entre outros. Integrou, ainda, a banda sonora dos programas de TV com maior audiência nacional e entrou em múltiplas colectâneas editadas durante 2005. 
Merecedor de uma crescente aceitação e exposição mediática, Boss AC passou à estrada, passando por alguns dos principais palcos e festivais nacionais, culminando no dia 1 de Outubro com a abertura perante um Pavilhão Atlântico esgotado para um dos maiores nomes do Hip-Hop internacional: 50 Cent. Este partia desmesuradamente em vantagem, mas a crítica foi unânime: Boss AC foi a estrela da noite! 
Como corolário lógico de um ano de afirmação a todos os níveis, em Setembro de 2005 surgiu a nomeação para os prémios da MTV European Music Awards, na categoria de Best Portuguese Act. Mais do que um prémio simbólico, esta nomeação foi o natural reconhecimento por parte da comunidade musical portuguesa, por uma carreira ponderada, marcada pelo equilíbrio e, sobretudo, por um grande talento. 

Com as questões musicais e cénicas definidas e ultrapassadas, a Praça das Flores planeou, produziu e promoveu, com meios próprios, os espectáculos de Boss AC nos Coliseus do Porto e de Lisboa. Nunca um artista nacional da área do Hip-Hop se tinha aventurado a solo nos palcos dos Coliseus. Mais do que se tornarem um marco na carreira do artista, foi pretendido que estes espectáculos fossem únicos e irrepetíveis também para o público que teve o privilégio de os ver. A banda de suporte foi alargada com um trio de metais e dois percussionistas e os convidados musicais de áreas bem distintas (Gutto, Rui Veloso, Vitorino, Berg, Pac Man, Virgul, Sam The Kid e Ana Firmino), ajudaram a criar uma grandiosa festa. O desafio foi ultrapassado com distinção, com ambas as salas esgotadas de um público vibrante e envolvente. 

Em Maio de 2006 realiza-se a gala de entrega dos prémios Globos D'Ouro da revista Caras, Boss AC esteve nomeado para dois prémios: melhor artista e melhor canção, com o tema "Princesa (Beija-me outra vez...)", e se o primeiro acabou nas mãos de Mariza, no segundo foi o grande vencedor. 
A MTV Portugal, pelo segundo ano consecutivo, nomeou Boss AC para Best Portuguese Act nos MTV European Music Awards, num prémio que acabaria por ser ganho pelos Moonspell. 

Em 2007, a convite da Universal Music Portugal, participou no disco de um dos maiores Rappers Norte-Americanos: Akon. Na edição portuguesa do disco "Konvicted", o tema "I Wanna Love You", que na versão original contava com a participação de Snoop Dogg, contou com a participação de Boss AC, que para o efeito escreveu e interpretou um nova letra.Também nesse ano, a Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu Boss AC com o galardão de "Autor Jovem do Ano". No final de 2007 AC entrou em estúdio e começou a compor em linhas gerais, aquele que seria o seu quarto disco de originais. No início de 2008, numa campanha de promoção da Vodafone, já era possível ouvir o novo tema "Levanta-te" que viria a fazer parte desse mesmo disco. Em Outubro de 2008, deslocou-se, como das últimas vezes, aos Estados Unidos onde, na companhia de Troy Hightower, misturou e masterizou o disco "Preto no Branco" com edição aprazada para o primeiro trimestre de 2009. 

No final de 2008 foi possível ouvir nas rádios o tema "Alguém me ouviu (Mantém-te firme)". Incluído no disco "Preto no Branco" esta música, que contou com a participação de Mariza, foi o single do disco "UPA - Unidos Para Ajudar". Um disco de duetos originais de artistas portugueses e que serviu para uma campanha de acção social.

Mariza & Boss AC - Alguém Me Ouviu (Mantém-te Firme)

Xutos e Pontapés & Oioai - Pertencer


UPA – Unidos Para Ajudar é um álbum que conta com a participação de vários artistas portugueses que cantam em dueto. O álbum resultou de uma campanha de acção social, uma iniciativa da Associação Encontrar+se, contra a discriminação de pessoas que sofrem de doenças mentais. Apesar de ter sido apenas lançado em Dezembro de 2008, as músicas foram lançadas, uma por mês, durante o ano de 2008. Teve edição de CD+DVD sendo que o DVD contém o "making of" com filmagens das gravações, os "videoclips" das músicas e alguns depoimentos dos artistas envolvidos.

Com o lema “Levanta-te contra a discriminação das doenças mentais”, o novo movimento tem uma forte ligação à música e aos músicos portugueses.
Todos os meses, dois artistas ou bandas do actual panorama musical nacional, vão gravar em conjunto um tema original alusivo a um dos vários conceitos (antagónicos em cada tema) propostos pela Encontrar+se. São 10, os duetos previstos até ao mês de Outubro de 2008. Todas as músicas estarão disponíveis no site da associação Encontrar+se.
O projecto foi concebido por Zé Pedro (Xutos & Pontapés), Paula Homem e Pedro Tenreiro, e terá produção e direcção artística de Nuno Rafael (Humanos e Sérgio Godinho).
Mais uma excelente iniciativa à qual este blogue se associa…desde já!

Oioai - Sushibaby


Oioai são uma banda de rock portuguesa, composta por João Neto - Guitarra ; Pedro Puppe - Guitarra, Voz ; Nuno Espírito Santo - Baixo ; Fred - Bateria. Lançaram o seu primeiro álbum em 2006, o homónimo Oioai das quais se destacam temas como Jardim das Estátuas, Sushibaby ou Fogueiras a Arder, entre outros.

Com duas guitarras leves e bem ritmadas, baixo agressivo, baterista de excepcional qualidade e a voz de Puppe a encaixar, este quarteto soa um pouco a Toranja, sendo que a comparação é inevitável após uma primeira audição.

Bebem influências de artistas de renome portugueses como Sérgio Godinho ou Jorge Palma, mas também de letristas brasileiros de peso como Caetano Veloso. Juntam-lhe a isso aquela atitude demarcadamente punk na qual uma música acima de tudo deve ser simples e directa.

Ao vivo a banda tem uma atitude que muitos grupos no plano internacional por certo invejariam. São uma banda de concertos e não uma banda de estúdio - o contraste álbum/concerto é acentuado, sendo que o potencial da banda só é notório na sua totalidade quando esta sobe a um palco.

in Blitz

Toranja - Laços


Sabemos desde o primeiro dia que um dia iríamos parar - não parar de vez, mas parar para pensar. Porque parados pensamos melhor. Um dia teríamos que querer descobrir outros caminhos, outras possibilidades, outros músicos e outras músicas. Esse dia é hoje. E não sabemos a duração deste dia, mas sabemos que quando terminar, vamos continuar juntos. Não estamos zangados, não temos incompatibilidades, não estamos em guerra - queremos somente parar para pensar e parar para avançar, para sentir nos ossos outras experiências. Os toranja serão sempre o porto de abrigo, a casa que nos acolhe e protege. Teremos outros nomes, mostraremos outras caras, Tocaremos outras musicas – enquanto este dia se prolongar, não seremos o toranja. Não vamos desaparecer – poderão encontrar-nos em concertos, discos, livros, pinturas. Poderão encontrar-nos no site, no fórum. Na rua. Provavelmente irão encontrar-nos registros do nosso último concerto de 2006... Na verdade, poderão encontrar-nos como sempre fizeram – a única diferença é que não vamos ao longo deste dia juntar-nos para fazer concertos ou gravar discos. E não, não faremos idéia se este dia vai ser longo. Para nós terá a duração necessária. E no novo dia, seremos ainda Toranja. Não nos despedimos, nem vos agradecemos mais do que já fizemos até aqui – afina não há nenhum motivo especial para isso e vocês (como os Toranja) ainda têm tanto para (nos) dar... Os toranja estão vivos e bem. E o mundo continua enquanto houver uma boa canção. Uma (muito) boa canção. Dodi, Rato, Ricardo, Tiago.

Sam The Kid - Poetas de Karaoke


Sam the Kid, nome artístico de Samuel Martins Torres Santiago Mira, (Marvila (Lisboa), 17 de Julho de 1979) é um músico português. Se 2001 se revelou um ano decisivo para o crescimento do hip hop nacional, Sam the Kid foi um dos principais responsáveis pela proeza, a par de nomes como Mind da Gap, Bullet, Chullage, Micro e Valete, entre outros. 

O primeiro álbum, Entre(tanto) estava disponível desde 1999, mas só em 2001, e em grande parte devido ao disco instrumental Beats Vol 1: Amor, o nome Sam the Kid começou a marcar pontos fora de casa, que é como quem diz, no circuito de fiéis seguidores do universo hip hop.

Construído a partir da história de amor vivida pelos pais de Samuel Mira, Beats Vol 1: Amor convenceu tudo e todos sem grandes dificuldades, tendo sido considerado por muitos entendidos na matéria como um dos melhores álbuns desse ano da colheita nacional. 

Gravado em casa, com recurso a um vasto arquivo de samples recolhidos em discos, vídeos pornográficos, telenovelas e chamadas telefónicas, privadas ou não, Sam the Kid transpôs a barreira que até então o limitara ao subúrbio do hip hop, desbravando caminho até ouvidos atentos à música, mas até então desatentos ao trabalho de Samuel.

Quando viu chegar a oportunidade de gravar o álbum de estreia, já Sam the Kid tinha em carteira uma série de gravações, feitas em casa, em formato cassete, mini-disc, CD, e até com recurso à câmara de vídeo.Foi depois de ter ouvido 93 Til Infinity (1993) dos Souls of Mischief, que Sam começou a desenhar o seu futuro na música a lápis mais carregado. A rádio foi o primeiro veículo encontrado pelo músico para a divulgação do trabalho que já tinha em avanço, sobretudo através do programa Repto. 

Anos mais tarde, em 2001, depois de várias provas de talento dadas e de dois discos editados, Entre(tanto) e Sobre(tudo), a então recém-criada Loop:Recordings, de Rui Miguel Abreu, propunha um contrato discográfico a Sam the Kid. A primeira aposta no artista foi Beats Vol 1: Amor. 

O novo álbum, Pratica(mente), com edição pela EDEL, teve o seu lançamento em Dezembro de 2006, e foi considerado unanimamente pela crítica e pelos seus pares como o melhor desse ano.

in Blitz
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