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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Lulu Blind - Atirar-te Ao Ar



O tempo é de recordar…
No rolar e rebolar habitual por entre o amontoado de bolachas espalhadas pela sala, acaba-se por esbarrar – com facilidade – em coisas que já não se ouviam há algum tempo. Está bom de ver, este “Foge de Ti” é um desses exemplos.
Formados no final da década de 80, só no início dos anos 90 os Lulu Blind começaram a soltar cá para fora parte da sua energia – com boa disposição. Após as edições de “Dread” e “Blast!”, “Foge de Ti” foi o terceiro e último álbum do grupo liderado por Tó Trips. Composto por 10 faixas – mais uma escondida, “Foge de Ti” foi uma aposta séria quer dos próprios Lulu Blind, quer da editora que os apadrinhou nesse risco – falamos da NorteSul. Como expressão do rock alternativo – duro – respirado pela banda lisboeta, a banda passou neste a expressar-se em português; ao contrário dos discos anteriores, compostos por temas em inglês. Infelizmente, a experiência não correu como previsto e o grupo não voltaria a editar. Formados na altura por Tó Trips (voz e guitaras), Samuel Palitos (bateria), Pedro Vargues (baixo) e Rickie (guitarras), os Lulu Blind foram na altura uma proposta interessante, forte, neste disco marcada pela voz característica de Tó Trips. O resto é rock, puro, daquele em que as guitarras ordenam…
A produção foi de Ronnie Champagne e para a história, fica o single “Atira-te ao Ar”.

in A Trompa

Donna Maria - Quase Perfeito



Donna Maria é um compromisso com Portugal. Ouvir "Música para Ser Humano" é, em certa medida, ouvir a calçada portuguesa, a roupa estendida na janela, o manjerico que murcha se o cheirarmos, a sardinha no pão, a saudade e o Tejo.
Donna Maria não é apenas Portugal, é também uma visão musical e portuguesa do Mundo e da música. Visão que se representa através do cruzamento de elementos musicais profundamente portugueses com a música urbana que não tem origem. Uma linguagem própria que não imita e é inimitável."

Emanuel Amorim in jornal "Mundo Universitário"

Os Azeitonas - Quem És Tu Miúda


Nós somos os Azeitonas. Reivindicamos para nós próprios o estatuto de fiéis depositários de um Nacional-Cançonetismo perdido algures nas brumas do tempo, pelo direito alienánel à pretensão que assiste qualquer artista que se preze. Fazemos do "formato-canção" a tocha que nos alumia pelos trilhos perdidos da Música Ligeira Portuguesa, e usamos versos de amor como arma de arremesso e insurreição. A nossa banda é a maturação de muitos anos a ouvir em segredo Neil Diamond na estereofonia dos nossos pais, a disfarçar a emoção perante a batida dançante dos ABBA e a esconder o embaraço dos pelos iriçados pelas baladas mais românticas da Bonnie Tyler. A semente fica e continua, teimosa e autonoma, a crescer, acabando por medrar. Floresce inevitavelmente, assim que o medo e a insegurança estejam devidamente resolvidos. A bitola da estética reinante lança sobre o povo a sua tirania feroz, tentando matar as sensibilidades. Gostar de música romântica é hoje proibido por estas leis. É punível com sanções que podem ir até à exclusão total dos mais concorridos grupos sociais. Aceita o nosso humilde convite a esse acto de rebeldia sublime, que é o regresso às origens da apreciação afectiva da música, como se não existisse uma logica estética (nem sequer ética) a toldar os ouvidos de quem sintoniza uma frequência alternativa. Pois o homem em quem a emoção domina a inteligência recua a feição do seu ser a um estádio da evolução anterior, em que as faculdades da inibição dormiam ainda no embrião da mente.

Wonderland - Nothing New



Os Wonderland participam em alguns dos maiores festivais nacionais, Festival SuperBock SuperRock, Semanas Académicas, fazendo a primeira parte dos escoceses “GUN”, Santos&Pecadores e abrem a EXPO98 na praça Sony. Após a gravação do álbum “say nothing”, os Wonderland iniciam uma nova série de concertos destacando-se de entre eles, a primeira parte de Bryan Adams, Festivais Alive 99 e SuperBock SuperRock. Vasto é o calendário de concertos, programas de televisão, entrevistas de rádio e imprensa escrita que a banda realiza desde essa altura. Em 2003 gravaram mais um álbum “Glad Again”, editado pela Universal Music. Um dos temas deste álbum, “black and white”, foi banda sonora do filme “Mano”(com a participação de Canto e castro, Diogo Infante, Adelaide de Sousa e George Felner). Vasco Boucinha (voz e Guitarra),Francisco Sousa (bateria) e Eduardo Alves (guitarra e baixo) começaram os Wonderland em 1995. Inicialmente, assumem uma formação de 5 elementos, contudo circunstâncias diversas levam a banda a sofrer alterações, desmembrando-se e permanecendo apenas o vocalista, Vasco Boucinha. Em Junho de 2006 os Wonderland vão para estúdio, Vasco Boucinha(voz e guitarra), juntou José Carlos(bateria), actualmente um dos membros da banda, e alguns musicos convidados, Simon(baixo), Gonçalo Brou(guitarra) e Xangaii(programação e teclas) para gravarem mais um álbum de Wonderland. Actualmente os Wonderland são: Vasco Boucinha(Voz e guitarra), Zé Carlos(bateria), Adelino(guitarra), Hugo(baixo), Ricardo Galrito(teclas).

Lulla Bye - A Bigger Plan



Formaram-se em 2003 e são neste momento uma das referências do pop/rock nacional. Desde a sua própria marca de bebida energética, aos temas inseridos em séries televisivas os Lulla Bye renovam-se constantemente.

2008 foi o ano de consagração desta banda do Porto com a edição do segundo álbum "One Way" cujo vídeoclip do tema single "Gone (and we dance)" conta com a participação de estrelas de Hollywood como Joe Reitman ("A perfect storm"), John Hawkes ("American Gangster") e Shannon Elizabeth ("American Pie").

Em 2009, os temas da banda foram licenciados para 5 colectaneas de sucesso - Hit 2009, Now 20, Nº1, Concerto mais pequeno do Mundo, Singstar Playstation

Em Janeiro de 2010 o single "a bigger plan" é 2º lugar no Airplay Nacional e o tema "Dee Day" a novidade musical mais tocada.

Em Março deste ano a banda lança uma edição especial do álbum "ONe WAy" com um CD extra que inclui um concerto ao vivo gravado para a Rádio Comercial, videos, fotos e outro conteudos exclusivos.

Born a Lion - John Captain



Os Born A Lion são, provavelmente, a grande revelação rock de 2006, um colectivo que nos chega da Marinha Grande em formato power-trio, com o (pouco usual) baterista-vocalista Rodriguez, o baixista Nunez e o guitarrista Melquiadez.
Se os blues necessitassem de uma espécie de licença para serem tocados – uma espécie de curso ou isso –, os Born A Lion seriam daqueles que a tirariam em dois tempos. E essa relação estreita que a banda mantém com os blues, fazem-na manter uma relação de proximidade com todas as suas ramificações.
Os Born A Lion reclamam para si a influência dos clássicos do rock, dos Led Zeppelin aos Black Sabbath, mas também referem os nomes mais recentes de gente como os The Immortal Lee County Killers ou os Danko Jones, por exemplo. E esta referência ao rawk’n’roll nota-se na moldagem suja e crua que fazem ao blues-rock clássico.
Depois de terem sido finalistas da última edição do Termómetro Unplugged e de terem feito a abertura dos Art Brut, os Born A Lion estreiam-se finalmente em disco, com “John Captain”, álbum que sai sob o selo da Rastilho Records, que teima em aparecer ligada aos mais interessantes projectos rock portugueses que têm surgido recentemente.
Em “John Captain” destaca-se o blues-rock de origem claramente norte-americana, não só formal, mas também esteticamente, também em muito devido às composições letristas, que recuperam o imaginário litúrgico norte-americano, o velho oeste e o amor despedaçado pela tragédia humana.
Mas se «John Captain», o single de apresentação do álbum homónimo, desce aos mais profundos recantos da alma americana, temas como «My Black Horse» aproximam-nos mais do rock marcial de uns Sons And Daughters, enquanto que «Lonely Guy» vai beber à fonte hard-rock dos Danko Jones.
Mas o momento alto do álbum chega com «67 Cadillac», segundo tema do disco a contar com a presença de Paulo Furtado (o outro é «My Black Horse», onde o líder dos Wraygunn empresta a sua slide guitar), onde os níveis de electricidade atingem níveis perigosos, perto da histeria blues-punk dos Blues Explosion. E para rematar “John Captain”, nada como experimentar o gospel, com «Jailbraik», canção onde quase conseguimos escutar os coros afro-americanos nos campos de algodão do Mississipi.

Blitz

JP Simões - O Sultão de Zanzibar

Plastica - Baby Gasoline



A banda inicia a sua carreira em 1998. Praticamente só conhecida pelo público pela música "Baby Gasoline", que foi single da compilação de novas bandas, Optimus 2000, conta em 2009, com quatro discos editados.

Em 2001, a convite dos Suede, fazem as primeiras partes dos três concertos em Portugal da banda inglesa[2] e fazem ainda a abertura dos concertos dos James nos Coliseus de Lisboa e Porto.[3]

Em 2009, é lançado Lovers, o 4º álbum da banda.

Fonzie - A tua imagem



Lisboa é o ponto de partida mas os Fonzie já deram a volta ao mundo mais do que uma vez mostrando a 4 continentes que de Portugal sai mais do que fado e seus derivados. Que por cá há electricidade em guitarras rasgadas e refrães na melhor linha rock.


Mas quanto mais eram aplaudidos por esse mundo fora mais os Fonzie cimentavam Portugal como a base de inspiração. Não foi por isso de estranhar que, após 14 anos a calcorrear o planeta sobre 4 álbuns cantados em inglês, se optasse pela língua materna para o 5º álbum. Foi como se cada álbum fosse um pneu da carrinha que os transportou pela Europa, Américas do Norte e Sul, Japão e Austrália enquanto o sobressalente recolhia saber, experiencia e emoção. E em 2010 o que se conclui é que não só nenhum pneu está gasto ou careca como também o sobressalente ganhou rodagem e quer ser usado.

Desde 1996 que os Fonzie viram costas ao conforto de uma vida pré-programada tipo “curso-emprego-casa-família” preferindo o sacrifício de digressões que fazem jus ao termo “morder-o-pó-da-estrada”. Foram onde quer que houvesse um fã e um contrato para tocar, conquistando pelo caminho multidões de seguidores inebriados pela energia de palco que faz deles um dos grupos portugueses que dá mais concertos todos os anos.

Ou seja: onde quer que tocam os Fonzie somam sempre mais fãs e deixam a porta aberta para regressar. Porque se os concertos são verdadeiros festins de puro rock na sua faceta mais simples, é a força de canções que transpiram uma integridade comovente que provoca a rendição total do público. E faz dos Fonzie os herdeiros nacionais de um género que afinal “is not dead”.

The Vicious Five - The Smille On Those Daggers



Corria o ano de 2003. Rui, Edgar, Paulo, Bruno e Quim assumem no nome, na atitude e na sonoridade as influências do punk-rock do final dos anos 70. The Kinks, The Jam, The Clash, Gang of Four, entre outros, são as referências.
Logo no primeiro ano de vida chega, numa edição limitada de autor, o primeiro EP The Electric Chants of The Disenchanted. Em 2005, editam o primeiro longa duração Up On The Walls pela Loop Recordings, uma explosão de energia que transportam muito bem para o palco. Seguem-se várias datas nacionais, incluindo as primeiras partes dos Arctic Monkeys no Garage e Pixies no Pavilhão Atlântico, em 2006. Up On The Walls inclui temas como Bad Mirror e Suicide Club. Em 2008, chega o segundo álbum Sounds Like Trouble, auto-editado pela banda.

MAU - Cum Sexy Cum



A banda portuguesa M.A.U.(Man And Unable) lançou o segundo álbum de originais, agora pela Som Livre, com produção de Quico Serrano e participações dos Macacos do Chinês e Suspiria Franklyn (Les Baton Rouge). “Tales of Wonder, Fur and Deception” segue a linha electro-pop, hip hop e indie rock que caracteriza a variedade musical da banda e mantém a abordagem irónica e sarcástica aos temas do quotidiano, sempre com o bom humor de quem não se leva demasiado a sério.

MAU - Prick (I am)



Formada em 2004, na Dinamarca, a banda de Luis F. De Sousa, Pablo Camp, Nuno Lamy, António Soares e César, lançou o primeiro álbum, homónimo, em 2006, com distribuição em Portugal pela Universal Music.

"Man and Unable" produzido por Flack e C-Morg (Micro Audio Waves) e masterizado por Tó Pinheiro, conta com 12 faixas originais onde constam os singles "I Need a Priest", "It´s Lovely”, que serviu de banda sonora à campanha publicitária da TMN e "Prick (I am), cujo famoso videoclip do Coelho Azul foi considerado um dos melhores vídeos portugeses de 2006 pela MTV Portugal, contando com mais de 700 mil visitas no Youtube.

Os temas "Plastic Love" e "No beat Can Break" mereceram também destaque pela sua inclusão na banda sonora do sucesso de bilheteira " O crime do Padre Amaro ".

Entre as diversas actuações e participações dos M.A.U., destacam-se alguns concertos com bandas internacionais, em Portugal, como os Vive la Féte, Iggy Pop, Tricky, Eagle Eye Cherry, Jay Jay Johansen, Schneider TM, Rinôcérôse.

X-Wife - Heart of The World



Os X-Wife são uma banda portuense nascida em 2004, formada por João Vieira(voz/guitarra), Fernando Sousa(baixo) e Rui Maia(sintetizadores/percurssão). O som da banda é acima de tudo rock. Por vezes mais electronico, por vezes mais cru, mas a sonoridade assenta naquilo que se caracteriza por rock alternativo.

Nascidos pela mão de João Vieira, cuja carreira começou a ser marcada pelos famosos Club Kitten e por longas estadas em Londres, os X-Wife representam a sonoridade e ambição de uma banda que se quer maior que as fronteiras do nosso país. Não devendo nada a bandas internacionais do mesmo catálogo, os X-Wife já levaram o seu som a países como Espanha, França, Reino Unido, Itália ou Estados Unidos, vendo os seus álbuns reconhecidos por influentes "opinion makers" como o NME.

Com três albuns editados, a banda apresenta neste momento uma postura em palco que revela toda uma experiencia e coesão que só muitos concertos trazem, fazendo do palco o seu espaço natural, onde cada espéctaculo representa por si só uma descarga de energia, própria de quem trata o rock por tu.

Blitz

Paulo Praça - (Diz) A Verdade



Paulo Praça, auto-didacta, compositor, cantor e multi-instrumentista, nasce em Vila do Conde durante a década de 70. Entre 1985-90 tem as primeiras experiências musicais. Dessas experiências um projecto a destacar, Ulisses cobarde e os heróis, que edita duas maquetes e participa no C.M.M Rock Rendez vous e actua várias vezes na capital. Este projecto é considerado pela imprensa uma esperança na pop portuguesa. No ínicio dos anos 90,juntamente com o irmão Simão Praça cria os Turbojunkie, um dos grupos de rock mais influentes da década passada. Os Turbojunkie durante 10 anos editam 4 Cd..s (junkie for sale - 95; used - 97; junkie radio sessions - 98 e turbojunkie 00 ), 3 singles de sucesso: 1º switch on (do ep used); 2º happy e 3º Sun in my face (do cd turbojunkie), e percorrem o país actuando nas principais salas, nos principais festivais em mais de 500 concertos.Em 2001 o grupo termina. Em 2002, juntamente com músicos dos extintos "Ornatos violeta" e "Zen" cria os Grace. "You and I" é o 1º single do do 1º ep, um cartão de visita e um dos temas mais rodados na antena 3 nesse ano. "High on you" 1º single do 2º ep, como já tinha acontecido com o single anterior é novamente um dos temas mais rodados na antena 3, mas também noutras rádios nacionais. Os Grace fazem uma digressão de quase 100 datas em 2 anos. Em 2004 por opção e dificuldade de gestão os Grace terminam. No mesmo ano e para surpresa geral Paulo Praça surge com um novo projecto ...Plaza.Nesse mesmo ano desde de que o single "Out on the radio" começa a tocar nas radios, conquista num aquilo que não consquistou em 10...popularidade. Os Plaza são aclamados pela imprensa e pelo público, e "Metting point" um dos discos do ano. O 1º single "Out on the radio" é também música da campanhã de verão da TMN. O video de "In Fiction" 2º single rodado no Japão é unanimemente considerado pela crítica um dos videos do ano. Em 2005, são nomeados para os Globos de Ouro na categoria de melhor grupo, se tivermos em conta que nesse ano os nomeados foram, da weasel, the gift e humanos...ser nomeado é por si só uma vitória para um projecto com um ano de vida. No final de 2005, depois de uma extensa digressão o grupo acusa o cansaço e decide fazer uma pausa. É nesse preciso momento que Paulo Praça avança em parceria com valter hugo mãe, poeta- romancista (vencedor do prémio José Saramago 2007), para a composição do "Disco de Cabeçeira". O disco é gravado nos MB estúdios entre Outubro de 2006 e Fevereiro de 2007, produzido pelo próprio e por Mário Barreiros. A 19 de Março de 2007 "Disco de Cabeçeira " é editado pela Som Livre. O 1º single "Diz a verdade" é um sucesso sem precedentes e simultanemente um dos temas do ano, a confirmar a inclusão do tema na colectânea "Now 17" (actualmente dupla platina). Para promover o disco Paulo Praça faz uma mini-digressão de 20 datas, 5 das quais acompanhado pelos Bons Rapazes grupo de eleição do musico,a saber:renato dias-guitarra;miguel barros-baixo;andré hollanda-bateria. No final de 2007 é editado o 2º single "a pincesa que não quis ser salva" dueto com a cantora Ana Deus. No inicio de 2008 inicia uma parceria com Lisboa Agência, empresa que representa o artista. no inicio de 2009 integra o colectivo HOJE a convite de nuno gonçalves, mentor do projecto, e que reune também as vozes de sónia tavares (the gift), e fernando ribeiro (moonspell). o disco "amália hoje" sai a 27 de abril e até ao momento, mais precisamente à 8 semanas está em 1º lugar do top nacional de vendas, e depois do ouro o disco atinge recentemente a marca de platina, tornando-se assim o 1º disco de platina do artista. Na qualidade de músico convidado integra: "Três tristes tigres" - Digressão 95/96 "Sequoia" - Digressão 99 "G.N.R" - Digressão Pop Less 00/02 Pedro Abrunhosa 2009

Pedro Khima - Esfera



O interesse pela música começou cedo… muito cedo. Com 9 anos já consumia música de forma atenta e aos 14 deixou de ter qualquer dúvida em relação aos seus desejos para o futuro: ser músico.

Com um leque de referências bastante vasto, que percorre os mais variados universos musicais (Pixies, Nirvana, Alice in Chains, Guns’n’Roses, Radiohead, INXS, Lloyd Cole, Muse…), Pedro Khima descobre uma outra faceta que se viria a revelar, talvez, a sua mais importante característica: a composição.

A sua primeira experiência no mundo musical é feita através de um projecto que veio a granjear relativo sucesso: de seu nome Sally Lune.

Decorria o ano de 2001 quando o álbum de estreia “Stereo-Jukebox” foi editado servindo os temas “Suicide” e “Anaesthetic 25” como cartão de apresentação deste primeiro trabalho, tendo qualquer um deles conquistado posições de relevo no top de airplay nacional.

Pedro Khima, para além de assumir o papel de vocalista, assinou a autoria de todas as músicas e letras de “Stereo-Jukebox”, contudo, o facto de cantar em Inglês condicionou (de alguma forma) o percurso dos Sally Lune uma vez que a grande maioria do público não identificou e associou os temas que ouvia como pertencendo à banda.

Este foi o ponto de partida para uma nova abordagem de Pedro Khima em relação à música. Concentrado desde 2004 na preparação de um novo álbum, desta feita a solo e cantado em português, eis que é chegado o momento de apresentar o seu trabalho ao grande público.

Assente em canções fortes e marcantes, o álbum homónimo de Pedro Khima revela-nos a sua extraordinária capacidade de composição assim como a sua versatilidade e maturidade enquanto músico. Uma prova disso mesmo é o facto (inédito em Portugal) de, pela primeira vez, um artista ter actualmente 4 das suas canções integradas em séries televisivas.

O primeiro single extraído de “Pedro Khima” chama-se “Esfera” e tem sido presença forte numa das novelas actualmente em exibição na Televisão Portuguesa.

Outros temas em destaque no álbum são: “Lugar”, “Eu Sou Assim”, “O Gesto Que É Meu”, “Pincel”, “Saltar Até Morrer”, “Refúgio”…

Plaza - In fiction



Plaza é uma banda portuguesa criada em 2003 e formada por Quico Serrano, Paulo Praça e Simão Praça.
Lançaram o disco "Melting Point" em 2005. Também colaboraram num disco de tributo a Scott Walker editado pela Transformadores.

Loto - Back to Discos



Os Loto são um trio de Alcobaça, no qual alinham Ricardo Coelho (voz, guitarra, baixo e maquinaria), João Tiago (baixo, guitarra e maquinaria), e João Pedrosa (bateria e programações). Influenciados pela melodia da brit pop e pela electrónica suave de projectos franceses como os Air, os Loto lançaram, em 2002, um EP de estreia. A servir de cartão de visita para "Swinging On A Star" esteve "A Good Feeling", single eficaz com direito a teledisco e passagem frequente nas rádios. Seguiu-se a apresentação ao vivo dos restantes cinco temas dos Loto - "Tango", "Turbo", "Les Jours de la Communication Téchnique", "Igloo Love" e "Black Modjo" (faixa escondida) - numa digressão que passou pelas lojas FNAC e pelas várias Queimas das Fitas, mas também pelo palco principal do Festival Rock Feira, e pelo bar lisboeta Frágil, que em 2003 convidou os Loto a participar no CD comemorativo do seu 21º aniversário. A banda, cujo primeiro EP foi misturado por Nuno Gonçalves, dosGift, e masterizado pelo norte-americano Joe Fossard, gravou, para o efeito, a faixa "The Boy", aparecendo no disco ao lado de outros artistas, que, nas últimas duas décadas, animaram o palco do Frágil. Outro marco do primeiro ano de vida do grupo passa pela aparição na iniciativa "Cinco Noites Cinco Concertos", um mini-festival de bandas portuguesas, que decorreu entre Maio e Junho de 2003, em Rio Maior. Além dos Loto, deram o corpo ao manifesto os também novatos Bildmeister, Bypass, Gomo e The Great Lesbian Show.
Em 2004, os Loto lançaram "The Club", um primeiro álbum com edição de autor e distribuição da Universal. Produzido por Armando Teixeira (Balla, Bulllet) e misturado em Londres por Nilesh 'Nilz' Patel, colaborador de Mirwais e Peaches, o disco mostrou uns Loto mais dançantes, valendo à banda numerosas comparações com os New Order. A associação da estreia dos Loto à onda Madbaça, uma simbiose entreMadchester e Alcobaça, encarregou-se de trazer ao trio basta publicidade. Na Primavera, a banda encetou uma digressão nacional com Paulo Gouveia, aka Gomo, em promoção do seu primeiro registo, "Best Of".

Lia Pereira

Expensive Soul - O Amor é Magico



Os Expensive Soul são uma banda portuguesa, natural de Leça da Palmeira.

O projecto nasceu no final da década de 90, quando New Max (vocalista, produtor e compositor) e Demo(MC) se juntaram para fazer música. Filho de uma família de músicos, New Max frequentava o conservatório desde os nove anos de idade; quanto a Demo, destacava-se pela perícia na escrita e nas rimas.

Em 2000, depois de ganharem um concurso radiofónico, os Expensive Soul são convidados para assegurarem a primeira parte dos concertos de Kika Santos (Blackout). Segue-se o single 'Quando Dizes Ho' e o álbum "B.I.", gravado no estúdio caseiro de New Max e lançado pela editora independente New Max Records.

O disco, editado originalmente em 2004, ganharia uma nova notoriedade ao ser repescado, já em 2005, pela editora EMI. Os singles 'Eu Não Sei' e 'Falas Disso' tornaram-se também populares mediante rodagem frequente nos episódios da série juvenil "Morangos Com Açúcar".

Desde 2003 que os Expensive Soul se fazem acompanhar da Jaguar Band (bateria, baixo, guitarra, teclados e coros), o que faz do projecto de Leça da Palmeira «o primeiro grupo em Portugal de matriz hip-hop com banda ao vivo».

Definindo a sua sonoridade como inspirada pelo r'n'b, soul, funk, 2-step e reggae, os Expensive Soul conquistaram muitos fãs com as suas prestações ao vivo e letras em Português.

Em 2006, os autores de 'O Tempo Passa' aceitaram um convite para actuarem no Hot Stage do Rock In Rio e participaram em "Revistados 25 - 06", um disco de tributo aos GNR, com uma versão para o clássico 'Efectivamente'. No mesmo ano, os Expensive Soul anunciaram o lançamento do segundo álbum de originais, "Alma Cara". 'Brilho' é o primeiro single.


Lia Pereira

Mundo Secreto - Põe A Mão No Ar



Os Mundo Secreto formaram-se em Leça da Palmeira no ano de 1999, sendo então o grupo constituído por apenas quatro MC’s e um DJ. Seis anos mais tarde, juntaram-se a eles a bateria, o baixo e duas guitarras, ficando assim definida a formação da banda que, seis anos mais tarde, viria a gravar o álbum de estreia.

Em Portugal, os Mundo Secreto são um dos poucos grupos de hip hop que têm instrumentistas e onde é mais evidente a mistura de influências musicais, somando ao hip hop referências de funk, reggae e rock. A pertinência social de algumas das suas letras, abordando aspectos complicados do quotidiano juvenil, contrasta fortemente com o estilo ligeiro e descomprometido de outras canções da banda, nas quais se enaltece o valor da amizade e o divertimento entre amigos.

Em Fevereiro de 2007 foi editado o álbum de estreia, mas já nessa altura as canções “Põe a Mão no Ar” e “Chegámos à Party” eram grandes sucessos, que tinham levado os Mundo Secreto a actuar com as Pussycat Dolls, no Pavilhão Atlântico, e com a Rihanna, no Coliseu de Lisboa.

O álbum “Mundo Secreto”, do qual ainda vieram ser extraídos os singles “Essência” e “Põe Aquele Som”, confirmou as elevadas expectativas do público e da crítica, conduzindo a banda a uma das digressões nacionais mais extensas de 2007/8 e a um patamar de notoriedade pouco usual.

No Verão de 2007, os Mundo Secreto foram convidados a fazer o genérico da novela “Morangos com Açucar”. Era evidente o contraste entre esta banda e alguns grupos formatados: se estes últimos têm sucesso porque são actores em novelas, onde o desenrolar da história constitui o próprio processo de fabricação do “fenómeno musical”, no caso dos Mundo Secreto foi o sucesso da vida real que originou o convite para representarem o papel deles próprios, assim demonstrando a magnitude do sucesso que tinham alcançado.

Em 2008 a formação da banda ficou definitivamente estabelecida, com a saída de dois elementos. Foi com este alinhamento que os Mundo Secreto gravaram o segundo álbum, intitulado “Soa o Alarme”, editado no dia 16 de Novembro de 2009.

“Soa o Alarme” é um álbum que revela maior maturidade da banda, não apenas no apuramento da linguagem musical, mas também no desenvolvimento das temáticas, denunciando a maior preocupação da banda com os problemas que agitam a sociedade, no contexto da actual crise económica. Nas letras, apesar de patentes as suas considerações sobre o enquadramento dos jovens na vivência quotidiana, a banda defende também que é preciso perspectivar, que as pessoas têm que saber resistir e não podem deixar de fazer a festa.

Os Mundo Secreto são uma banda que vai apenas no segundo álbum, mas que já conta com 10 anos de percurso, desde o início da cena hip hop em Portugal. Estão cá para a próxima década, procurando continuar a contribuir para a história do hip hop português.

Terrakota - É Verdade



Têm como ponto de partida a música orgânica da África Negra, misturada com as sonoridades frescas das Caraíbas, das Índias e do Ocidente. Para os Terrakota, a variedade de ritmos é a palavra-chave que permite transpôr a energia de Romì, Junior, Alex, Francesco, David, Humberto e Nataniel, os sete elementos que constituem a banda. Por isso mesmo, essa fusão de influências reggae, sons do sahel, música mandinga, wassolou, chimurenga sound, música árabe, ritmos afro-cubanos ou soukous impõe o uso de uma grande variedade de instrumentos, provenientes dos vários pontos do globo - desde as congas ao djambé ou didjeridoo, além dos habituais baixo, guitarra e bateria. O primeiro álbum do grupo, "Terrakota", é o resultado de dois anos de trabalho. Editado em 2002, o disco consolida o som quente e exótico que os Terrakota já haviam apresentado através dos seus espectáculos contagiantes, habitualmente descritos como verdadeiras festas transafricanas de cor, ritmo e espontaneidade. Talvez por isso, os Terrakota têm actuado um pouco por todo o mundo. No currículo da banda, consta uma digressão mundial, que os levou a África, à América Latina e à Europa.

Ana Raquel Martins

André Indiana - Electric Mind



É vocalista, escritor, guitarrista e multi instrumentalista. André Indiana, natural do Porto, começou a dar que falar na indústria musical portuguesa em 2001.
Tendo como referências Led Zeppelin, Jimi Hendrix ou Lenny Kravitz, André descobriu a sua veia artística bem cedo, seguindo os passos da família, ao aprender com natural habilidade a tocar guitarra, piano e bateria.
Depois de escrever e cantar dezenas de canções, sempre com "feed back" positivo por parte de familiares e amigos, só em 1999 André Indiana começou a dar nas vistas, muito por "culpa" da irmã Sara.
Foi o empurrão que faltava para André começar a tocar ao vivo, em 2000. Criou o seu próprio estilo, numa atitude de rock e começou a chamar a atenção de editoras e promotores.
Daí até à participação na colectânea "Optimus 2001" foi um passo, com o tema "Find A Way". A qualidade despertou a atenção de responsáveis norte americanos, que não hesitaram em lançar-lhe o convite para dividir o mesmo palco de Robert Plant, Alanis Morrissete e Henri Butler. O músico participou também no concurso norte americano "Singer/Songwriter of the Year 2002", promovido pela BillBoard.
Os Festivais de Verão Sudoeste e Vilar de Mouros (entre 2001 e 2002) foram os outros passos definitivos para projectar André Indiana.
Estava na altura de gravar o primeiro disco em nome individual, e como multifacetado que é, seria o próprio a fazer o trabalho de produção do mesmo. O resultado tem por título "Music For Nations" e foi gravado em apenas oito dias nos estúdio do conceituado produtor Mário Barreiros.
A crítica não hesitou e classificou o disco como uma demonstração festiva de rock, inspirado no estilo norte americano e com uma carreira promissora pela frente. 'Electric Mind' e 'I Do' foram alguns dos temas que saíram do disco.
Em 2006 André Indiana regressa com o seu segundo álbum, "Destilled & Bottled", com influências assumidas das sonoridades do Rock americano anos 70. 'Rip Off', 'Tripping On The Edge of the Light', 'Alone With You' e 'Busted' são alguns dos temas incluídos no longa-duração.

Coldfinger - Supafacial



Quando ouvimos a primeira faixa do novo disco dos Coldfinger, surge a questão, se será Coldfinger? Pelo menos, parece a Margarida Pinto... Em pouco tempo tudo se esclarece, percebem-se os Coldfinger, percebe-se a Margarida Pinto e percebemos que se trata de “SUPAFACIAL”, o novíssimo single, para o novo álbum dos Coldfinger, “SUPAFACIAL”. É Coldfinger!

Para aqueles que seguem a banda desde a sua estreia em 1999 com o “EP 01”, a estranheza inicial dissipa-se facilmente. Afinal, já nessa altura os Coldfinger nos apresentaram de forma compactada o largo espectro de emoções e atitudes que são capazes de transformar em música. Em 2000,com o álbum de estreia “Lefthand”, levaram-nos numa viagem em contramão ao íntimo dos Coldfinger, aos recantos fumarentos da sua sonoridade, onde a voz de Margarida Pinto surge suave e limpa sobre a rudeza das máquinas, nas produções envolventes e intensas de Miguel Cardona. Em 2001, “ Return to Letfhand” traz-nos novas visões deste mundo pela mão de vários remisturadores. Em 2002, dão um passo na direcção da luz para nos trazerem “Sweet Moods & Interludes”, o segundo álbum de originais, que revelou uns Coldfinger amadurecidos, de sonoridades quentes e circunspectivas, conscientes. Em 2003 editam “Live Coda” um disco gravado ao vivo numa apresentação intimista e despretenciosa, despido de artifícios. Sempre conceptuais, com esta edição os Coldfinger fecharam um ciclo. Como a Coda indica. Colocaram-se num ponto estacionário e remeteram-se ao silêncio,ao início.

É assim que cinco anos passados sobre a última edição e com nova formação(Miguel, Margarida, Nuno e Ruca), os Coldfinger, voltam para nos surpreender.

“SUPAFACIAL”, talvez por ser o primeiro dos temas é o que mais nos surpreende, de resto este é o tema que serve de mote ao álbum. Depois, bem... Depois aproveitam para fazer contas com o trip-hop de Bristol abrindo novas pistas em discurso directo e curto, passam pelo “ discopunk” contagioso, pela pop atrevida servida na voz sensual de Margarida, e por temas em que a vertigem do passado se ilumina para um reencontro dos Coldfinger com a sua própria história.

“SUPAFACIAL” é uma forma de estar, uma afirmação desprendida da consciência do valor superficial das coisas e, porque não, também da música. O constatar do valor facial da música. Como o da moeda. E que duas outras coisas fariam girar assim o mundo?
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