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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os Pinto Ferreira - Violinos no Telhado



Depois de alguns meses embrulhados na enfadonha vida de escritório, os Pinto Ferreira começaram a aproveitar as horas vagas para gravar o primeiro álbum da banda.

Foi durante um pleno e rigoroso inverno que todos os dias, um a seguir ao outro, o Pinto e o Ferreira se fizeram peregrinos dos Estúdios do Olival, entre Janeiro e Março de 2010.

O resultado são nove canções que viajam por ambientes bipolares entre sentimentalismos ingénuos, amores obsessivos e a estupidez humana. O resultado é também um Pop Rock fresco e feliz por estar vivo.

No estúdio, com Fred Ferreira na bateria, Filipe Valentim nos sintetizadores e Nuno Espírito Santo no baixo, deram vida e exploraram as várias hipóteses para um punhado de canções que tinham sido escritas com as palavras de Pedro Malaquias. O álbum contou com a produção de Flak e com as participações especiais de Gonçalo Galvão no tema “Às vezes sou visitado” e Márcia Santos no tema “Maravilhosa Estupidez”.

O primeiro single a ser lançado chama-se “Violinos no telhado”. Uma história de não-amor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uaninauei - Circos a Arder


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Inflow - Suicide


Os inflow são uma banda Rock sediada na cidade de Coimbra formada nos inícios de 2005.

A edição do primeiro CD dos Inflow ocorreu em 2006, intitulado "Six Tales From Nightville". O album contém 6 temas originais, tendo sido retirado para single a música "Suicide". Trata-se de um edição numerada e limitada a 500 unidades. A Zed-Filmes produziu o videoclip do single, realizado por Nuno Portugal e filmado na cidade de Coimbra.

Em 2007 a banda realizou a sua primeira mini-tour nacional, actuando em bares, festivais de verão, queimas, latadas e show-cases nas várias lojas Fnac do país.

No currículo da banda, destaque para a presença no Festival de Bandas de Garagem de Paredes de Coura 2005, que culminou na oportunidade de os inflow garantirem um palco na edição de 2006 do Festival de Paredes de Coura.

Destaque também para a presença da banda na grande final do Termómetro Unplugged 2006 no Teatro Sá da Bandeira no Porto.

Oioai - O Ponto Fraco

Dr1ve - Sem Cor

Ez Special - Crosstown

Oceansea - Whimsical River




Musica de One Man Band, Daniel Catarino (guitarra, voz, letras, musica).

Homem que nasceu para musica em Cabeção (pequena vila do distrito de Évora) e quer viver da musica, nem que isso o tenha levado a diversos sacrifícios pessoais. Aos seus 27 anos já detém uma larga experiência neste mundo, começando muito novo a apresentar-se em palco com bandas de covers. Mais tarde começou a arriscar nos seus próprios projectos, começando a mostrá-los em publico, principalmente em Évora para onde veio estudar, mas continuando ainda um pouco limitado aos pequenos palcos.
O seu primeiro album, LANDFILL- Panorama de uma Vida Normal editado pela net label test tube em 2006 reproduz o que lhe vai na alma e representa o primeiro passo para levar a musica um pouco mais a sério, mesmo parecendo que não... Porquê? Porque as gravações foram feitas num quarto da residência Universitária António Gedeão, recorrendo a um computador que empancava, amplificador com cabos em mau contacto, microfones dos chineses, à sua velha guitarra e ainda a pilhas, chaves de fendas, ventiladores, badalos, vozes de interrupção, etc... Como sei? Eu era uma dessas vozes.
Portanto ele é o mestre de reciclagem de sons.

Inicialmente sozinho nos originais, mas ao longo tempo foi conhecendo outros músicos, principalmente eborenses, formando variadíssimas bandas ou noutros casos sendo convidado para as integrar.

Espera-se que sejam os Uaninauei a projectá-lo a palcos maiores, mas os restantes projectos em que participa não se ficam atrás.

Aqui fica a breve apresentação:


















 






Noiserv - Mr. Carousel

Toranja - Cenário

Boss AC & Gutto - Quieres Dinero

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Squeeze Theeze Pleeze - Hi Hello

Ez Special - I Really Am Such A Fool

Oioai - Deves Estar a Chegar

Klepht - Tudo de Novo


Os Klepht estão de volta com novo álbum. Após terem desenhado uma proposta e esta ter sido recusada pela sua editora, decidiram lançar-se no mercado, agora totalmente independentes, sem label, manager ou agência. Investiram do próprio bolso, recorreram a amigos e patrocinadores para realizar aquilo que, em apenas 2 semanas, parecia impossível.

Mudaram-se para Weed, pequena cidade no meio do estado da Califórnia, após uma viagem de mais de 20 horas. Isolados de tudo e de todos, com tempestades de neve dia sim, dia não, concentraram-se exclusivamente nos esboços das músicas que levavam de Lisboa. Durante mês e meio, acertaram-se pormenores instrumentais, escreveram-se letras e exploraram-se novas sonoridades.

Depois de diversos contactos com vários produtores, obtiveram a resposta positiva de Sylvia Massy, produtora galardoada com dois Grammys, conhecida pelos seus trabalhos com Johnny Cash, Prince, Tool, Foo Fighters e Smashing Pumpkins, entre outros. Como explica Filipe Contente “Sentimos que estávamos a ter a primeira experiência com um produtor que gostava mesmo do que estava a fazer.”.

O resultado é surpreendente: Hipocondria não é apenas mais um álbum dos Klepht.

Se por um lado, se associa de imediato à sonoridade da banda, por outro, sente-se uma evolução musical, uma exploração de novos ritmos e um piscar de olhos às influências anglo-saxónica. “Uma coisa que nós quisemos com estes dois álbuns foi que a banda fosse crescendo de uma forma gradual. Nós nunca investimos muito na imagem, queríamos só que as pessoas conhecessem a música”, afirma Diogo Dias.

O nome Hipocondria, surge durante o processo de gravação. Estar em estúdio implica uma auto-observação constante que toma conta da banda. Ouve-se cada acorde até lhe perder o som, refaz-se cada música vezes sem conta até não saber se o melhor ficou para trás. O diagnóstico dos outros não encaixa, porque a solução está dentro de cada elemento do grupo. Durante este processo, cria-se a doença e inventa-se a própria cura, num verdadeiro estado de hipocondria.

O novo álbum será oferecido em formato digital pela ZON no seu site a partir do dia 15 de Abril. O concerto de apresentação será no dia 29 de Abril no LX Factory em Lisboa. No dia 17 de Maio o álbum estará à venda nas lojas habituais com mais 4 temas extra.

Os Klepht reinventaram-se com este LP, e agora esperam percorrer todo o país, para mostrar isso mesmo, num espectáculo cuidadosamente preparado a nível de cenografia e iluminação. Invocando o primeiro single do novo álbum, começam agora “Tudo de Novo”.

Formaram-se em 2000, mas apenas em 2008 lançaram o seu primeiro álbum.

Um disco homónimo de onde saíram 4 singles: Por Uma Noite, Antes e Depois, Embora Doa e Erros por Defeito. Com ele, fizeram mais de 45 concertos por todo o país e tiveram durante mais de 1 ano dois singles no Top de Airplay de rádios.

You Should Go Ahead - Dance Myself Tonight

Pedro Abrunhosa & Lenine - Diabo no Corpo


Com a chegada da Primavera de 2010, Pedro Abrunhosa prepara a segunda partida: a que vai levá-lo “Longe”, mais de uma dezena e meia de anos depois de ter iniciado as suas “Viagens” junto do grande público. Inquieto, fiel ao impulso criativo, refractário ao comodismo e às fórmulas resolventes, consegue a proeza de mudar tudo sem renegar nada – nem tal faria sentido, depois de um percurso que passou pelo “Silêncio” e pelo “Palco”, pela “Intimidade”, aliado do “Tempo” a cada “Momento”, seguidor da “Luz” natural que o músico sempre fez questão de partilhar, com outros músicos e, sobretudo, com o público. Foi nesta passada conhecida e reconhecida, premiada e aplaudida, activa, sempre mais do que reactiva, que Abrunhosa decidiu – outra vez – tomar nas mãos o seu destino. 

Mudou de equipa técnica, convocando João Bessa para seu parceiro no apurado trabalho de estúdio que faz de “Longe”, um álbum “de estrada” no velho sentido que os rockers americanos atribuem à expressão, um disco de estonteante proximidade. Encerrou o ciclo Bandemónio, reunindo à sua volta o Comité Caviar (Cláudio Souto nos teclados e órgão, Marco Nunes e Paulo Praça nas guitarras, Miguel Barros no baixo, Pedro Martins na bateria e na percussão, Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros), fundamental na gravação, decisivo a partir de agora, quando for dada a luz verde para o novo ataque aos palcos. Mudou de som – mas esse é domínio para que cada um julgue, em consciência, a coragem e a iniciativa de um músico que, sem compromissos que vão além da sua consciência e convicção, sabe conviver com o melhor de vários mundos: citem-se, como meros exemplos, as conquistas do Prémio Arco-Íris, atribuído pela Associação ILGA Portugal para distinguir a canção “Balada de Gisberta”, e do Prémio Telemóvel de Ouro, pelo recorde de downloads das suas músicas. 
São distinções que Pedro Abrunhosa junta a dois Globos de Ouro (SIC), ao Prémio Bordallo (da Casa da Imprensa), a quatro prémios Blitz e outros tantos da Rádio Nova Era, ao Prémio Prestígio Nova Gente. E nem vale a pena acrescentar aqui os galardões de Ouro e de Platina que retribuem o carinho e a fidelidade do público que segue atentamente cada movimento do artista – mesmo que se trata de uma aparatosa queda (felizmente sem consequências) num programa em directo de Televisão, originando uma autêntica corrida ao You Tube, para seguir as respectivas imagens. Sabe, quem o conhece, que Pedro Abrunhosa não abdica nem cede – assim se explica que, em 2009, tenha aceite fazer parte de uma lista autárquica que concorreu às eleições locais portuguesas, tendo como meta particular a revitalização cultural da cidade do Porto. 

De resto, é possível confirmar que, desde sempre, Pedro Abrunhosa sempre escolheu o caminho mais difícil. O que se percebe quando, ao contrário do que é hábito, a sua história pública não começa com uma banda de garagem – no início, contou mesmo o Conservatório. Não começou por ganhar fama na música ligeira, para se aventurar depois em projectos mais ousados. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, na Escola de Música do Porto. Depois, no Conservatório, estudou Composição com Cândido Lima, enquanto era convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Madrid, do compositor Enrique X. Macias, com quem participou em espectáculos em Espanha e Portugal. 
Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar jazz. Em 1984 foi para Madrid, aprender com o contrabaixista Todd Coolman e os músicos Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées. Colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, realizou e produziu o programa “Até Jazz”, no Rádio Clube do Porto. Fundou a Escola de Jazz do Porto e a “Cool Jazz Orchestra”, que viria a transformar-se em “Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som”, que executava temas originais. 

A viagem seguinte apresentou os Bandemónio. E o álbum a que chamou “Viagens”, editado em 1994. Um disco de rock cheio de jazz e de vida. Pedro Abrunhosa sempre viajou. Pelos vários continentes da música, tal como pelo mundo, com uma Renault 4L em segunda mão ou à boleia, com uma mochila às costas. Ao contrário de muitos outros, o seu percurso musical foi do mais complexo ao mais simples, rumo à depuração da linguagem, com destino à essência das coisas. Quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. “Viagens” atingiu a tripla Platina, com mais de 140 mil exemplares vendidos. Pedro Abrunhosa comparecia finalmente ao encontro que parecia marcado há muito com as grandes audiências. Tinha algo para lhes dizer, e foi entendido. 

Esse pacto com as multidões nunca mais foi quebrado. Em 1995 lança o maxi-single “F” e em 1996 o álbum “Tempo”, que vendeu 80 mil exemplares numa semana. Atingiu a quádrupla Platina, com vendas a ultrapassar os 180 mil. Em 1999 é lançado “Silêncio” e em 2002 “Momento”, respectivamente Platina e dupla Platina. O álbum triplo “Palco”, editado em 2003 e contendo gravações de concertos ao vivo, vendeu mais de 70 mil unidades, e “Intimidade”, DVD editado em 2005 e gravado ao vivo na inauguração da Casa da Música, no Porto, atinge outro êxito assinalável, apesar da crise. 

De todos os discos, há temas que se tornam hinos, estribilhos, adágios. Há temas que se tornam lendas. “Se eu fosse um dia o teu olhar”, do álbum “Tempo”, é usado no filme “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão, que se tornou um êxito de bilheteira. Editada no Brasil, a música vendeu mais de 800 mil cópias. As canções de Pedro Abrunhosa estão cheias de histórias, felizes e infelizes, únicas e intensas. Talvez por isso o cinema as tenha atraído. Além de “Adão e Eva”, “A Carta”, de Manoel de Oliveira, que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes, tem banda sonora de Abrunhosa (que participa como actor, contracenando com Chiara Mastroiani), bem como “L’Amour en Latin”, de Serge Abramovic, ou “Novo Mundo”, de António. E as peças de teatro “Possessos de Amor”, “A Teia”, “O Aniversário de Infanta”, “150 anos de Bonfim”. 

Nos últimos anos, Abrunhosa editou livros, realizou ciclos de conferências, trabalhou com músicos de vários géneros e geografias. Por exemplo, “Viagens” contou com a participação de Maceo Parker, saxofonista de James Brown. Para o álbum “Tempo”, Pedro trabalhou em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com toda a banda de Prince, os New Power Generation, e Tom Tucker, o seu engenheiro principal, com os quais fez uma digressão. Apresentou-se em espectáculo com Caetano Veloso e tocou com outros músicos brasileiros como Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul. “Luz”, editado em Junho de 2007, voltou a ter a participação dos The Hornheads, a secção de sopros de Prince, depois de terem já participado nos discos “Tempo” e “Palco”. Em Julho de 2007, Nelly Furtado incluiu “Tudo O Que Eu Te Dou” na sua playlist, destacando-a como uma das suas canções preferidas de sempre. Pedro Abrunhosa cantou em dueto com a luso-canadiana. Agora, aguarda-se a edição de um álbum, “Brasil Canta Pedro Abrunhosa”, em que as canções do músico do Porto vão aparecer nas vozes de alguns dos mais destacados intérpretes do além-Atlântico. Para além de tudo isto, Pedro Abrunhosa possui desde há alguns anos um magnífico estúdio de gravação, o Boom Studios, em Vila Nova de Gaia, e um selo discográfico com o mesmo nome, pelo qual foi lançado o álbum de estreia dos Varuna.

Pedro Abrunhosa considera que a música não é neutra. É uma ideologia de fraternidade: não se é músico sem o sentido de pertencer a uma família e sem se estar comprometido com o mundo. Para ele, a música é uma viagem que não se faz sozinho, apesar de o ter levado aos limites da originalidade e a lugares que lhe são exclusivos. Mas, com estes princípios e com estes valores, torna-se mais fácil perceber que é um daqueles criadores para quem o “Longe” não é uma distância – é sempre uma meta, uma missão, um objectivo. Não estará só, certamente. Basta para isso que continuemos a ouvi-lo.

Gomo - I Wonder


2009
- Apresentação do álbum "Nosy", no cinema S. Jorge, em Lisboa (800 pessoas).
- Primeira parte de Katy perry no Campo Pequeno (6000 pessoas).
- Palco principal Festival Sudoeste.
- Primeira parte de Depeche Mode no Pav. Atlântico (17000 pessoas).

2008
- Criação do tema “Spinning Around” para o spot publicitário da EDP Renováveis.
- Convite da DreamWorks para compor a versão do tema “Kung Fu Fighting”, tema genérico do filme de animação mais visto do ano, “O Panda do Kung Fu”.

2007
- Início das gravações para o segundo álbum, com o produtor Nuno Rafael (Humanos e Sérgio Godinho).
- Criação do tema de Verão da Antena3, de seu nome “Heat de Verão”, em parceria com Sérgio Godinho e Nuno Rafael.

2006
- Gomo é seleccionado para participar nas conferências Muse Expo 2006, em Los Angeles, com showcase no Key Club.
- Concerto na Chiat Agency, em Los Angeles.
- Colaborações com a Chiat Agency, em anúncios do iPod nano e Nike.
- Participação no filme de animação “A verdadeira história do Capuchinho Vermelho” (Woodwincked). Interpretação de temas do filme, em português, assim como a dobragem da voz de um dos personagens (bode).
- Gomo é convidado pela Antena1 e Antena3, para criar o hino oficial de apoio à selecção portuguesa de futebol.

2005
- Nomeado para “Melhor intérprete Individual”, nos Globos de Ouro 2004, da SIC.
- Primeiro português a ser incluido nas listas iniciais de “Best song”, com “Feeling Alive” e “Best new act”, para os prémios MTV European Musical Awards 2005.
- Gomo é convidado pelo canal IMF a deslocar-se a Los Angeles para actuar num showcase ao vivo, realizado no El Rey Theatre. As suas actuações alargaram-se ao Viper Room (clube de Johnny Depp) e Mercury Lounge, em Nova Iorque.
- O album “Best of Gomo” é editado pela Homesleep, em Itália, depois do single “Feeling Alive” ter sido lançado pela Universal, no mesmo país.
- Concertos em Bolonha e Pádua.
- Continuação da tournée por Portugal.

2004
- Em Fevereiro é colocado à venda o álbum “Best of Gomo”, com 12 temas.
- Em Fevereiro é enviado para as rádios o 2º single de Gomo, “Feeling Alive”.
- “Feeling Alive” viria a ser o segundo tema português mais rodado nas rádios nacionais.
- O album “Best of Gomo” é considerado um dos melhores álbuns portugueses do ano, tendo destaque de capa nos suplementos DN+ e Y, assim como no jornal Blitz.
- Gomo é nomeado para a categoria “Best Portuguese Act” nos MTV European Music awards 2004.
- Em Outubro, Gomo é considerado “Melhor Novo Artista”, na gala da SIC.
- “Feeling Alive” viria a ser escolhido para 2 campanhas publicitárias difundidas a nível nacional (Caixa Geral de Depósitos e Corpos Danone), tanto na TV, como na rádio.
- O video de “Feeling alive”, realizado por Rui de Brito rodou com bastante insistência nos canais de TV nacionais e por cabo e foi o primeiro video português a ser apoiado a nível internacional (mais de 30 países) por canais como a MTV, VH1 e IMF.
- O video viria a ser seleccionado para vários festivais de cinema e foi considerado o melhor video português do ano, pela MTV Portugal.
- Em julho, o tema “It’s all worth it” é lançado como 3º single do álbum, com video realizado pelos VHS (Video House Stars), das Caldas da Rainha.
- Em Outubro é lançado o single “I Wonder”, cujo video foi realizado por Rui de Brito e novamente difundido por canais de TV internacionais, como foi o caso da IMF (USA).
- Gomo realizou mais de 70 concertos em território nacional, destacando-se nos festivais SBSR e Sudoeste, assim como as principais Queimas do país. Tendo tocado para uma audiência superior a 250 mil pessoas.

2003
- Gravação do album “Best of Gomo” no MB Estúdios, em Gaia, com Mário Barreiros.
- Em Dezembro, “Santa..s depression” é lançado como 1º single oficial, do álbum “Best of Gomo”, com video realizado pela M104 de Tomar.

2002
- DN+ considera maquete de Gomo, a melhor do ano. DN+, Blitz e Y, consideram Gomo, uma das maiores esperanças para 2002.
- Em Maio é lançada via Universal a colectânea de apoio à selecção nacional “Mundial 2002 CD não oficial”, com inclusão do tema “O ser português”, de Gomo. Como promoção Gomo apresentou-se no programa de Júlio Isidro “O passeio dos Alegres”.
- Concertos no IPJ de Leiria, 20º aniversário do Frágil, em Lisboa, Cerca do castelo em Óbidos, Festival da Maceirinha, Festival Sudoeste e Caldas da Rainha.

2001
- Criação do projecto a solo, GOMO.
- Gravação da primeira maquete, com mistura do próprio Gomo. Esta demo de dois temas teve crítica de Nuno Galopim, no DN+ e radiofusão em programas de Nuno Calado, Henrique Amaro e António Sérgio.
- Inclusão do tema “Be careful with the train”, na colectânea “Optimus 2001”. Video do tema foi transmitido nos canais Sic Radical e Sol, juntamente com entrevista.
- Gomo é convidado para tocar ao vivo nos Festivais de Vilar de Mouros, Sudoeste, Paredes de Coura e Festival do Tejo, assim como no Palco 6 (parque das nações) e Fnac Colombo e Santa Catarina.
- Em Novembro, a demo do tema “it’s all worth it for the summer” entra em playlist na Antena3, chegando inclusivamente ao primeiro posto do top votado pelos ouvintes.
- O tema “Santa’s Depression” é composto a pedido de Henrique Amaro, com o intuito de criar um tema de Natal, para a Antena 3.

1996/2000
- Vocalista da banda caldense Orange.

1991/1994
- Vocalista da banda lisboeta Fragmentos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cabaret Fortuna - Bar Aberto


É o single de estreia dos Cabaret Fortuna, projecto formado por Quico Serrano (teclados), Alberto Almeida (voz), Paulo Praça (guitarra), João Ferraz “Cenoura” (bateria) e Pedro Saraiva (baixo). Esta é a primeira amostra para o álbum “Amor e Coisas Parvas”.

Squeeze Theeze Pleeze - Ode to a child (Bea)


Formaram-se em Cantanhede, em 1997, mas só cinco anos depois começam a alcançar o sucesso desejado e o reconhecimento do público. "Open" é o título do álbum de estreia lançado em Setembro de 2002 e o resultado de muita persistência e vontade de vencer por parte dos cinco elementos que compõem a banda. 

A promoção ao disco traduziu-se em muitos concertos, alguns deles em palcos de reconhecida importância. Festivais de Verão, queimas das fitas, recepções aos caloiros, presenças em bares e discotecas... a banda fez de tudo um pouco para encontrar o seu lugar ao sol. Uma acção com frutos visíveis. Os Squeeze Theeze Pleeze abriram ainda concertos de artistas como Morphine, Cranberries,Alanis Morissette e Gabriel, o Pensador.

'Ode To A Child (Bea)' foi o primeiro tema mais mediático e aquele que conseguiu colocar o nome da banda no vocabulário do pop/rock nacional... e não só: a música integrou a banda-sonora da telenovela brasileira "New Wave - Malhação".

Concertos enérgicos e com forte adesão são uma das imagens de marca da banda, que gostaria de consolidar o projecto no mercado nacional e entrar na cena internacional.

Em 2005, chega "Flatline", um álbum que os Squeeze Theeze Pleeze garantem ter «a maturidade impossível de alcançar no disco de estreia".

"Flatline" seguiu-se a um período conturbado do grupo, durante o qual os músicos ponderaram mesmo pôr termo às suas actividades. Gravado no estúdio do guitarrista Miro Vaz, que também produziu, "Flatline" representa um novo começo para a banda, que contou com o sucesso do primeirosingle 'Hi, Hello! (My Name Is Joe)' para conquistar novos fãs.

O tema surgiu incluído na banda-sonora da popular série juvenil "Morangos Com Açúcar", solução que, em entrevista ao Cotonete, os Squeeze Theeze Pleeze afirmaram ser cada vez mais legítima, como forma de chegar ao público.

Ao mesmo tempo, a banda continuou a apostar forte nos concertos um pouco por todo o país, realizando uma digressão acústica no arranque de 2006. 'D's Song' foi o segundo single de "Flatline".
Em 2006, os Squeeze Theeze Pleeze são Pedro Assalino (voz), P. Fonseca (guitarra), Miro Vaz (guitarra), Bérito (bateria), João Farinha (baixo) e Johnny Boy (teclas, voz, percussão). Em 2007 consumaram-se as saídas de Miro Vaz e de Bérito da banda.

Lúcia Moniz & Nuno Bettencourt - Try Again


Ana Lúcia Moniz, nasceu no dia 9 de Setembro de 1976 em Lisboa.
Entre 1981/1990 frequentou a Academia de Música de Santa Cecília, e esteve um ano nos EUA, em Minneapolis, onde estudou na "Eden Prairie High School". Durante o mesmo ano, no Concert Choir, escreveu algumas composições recebendo no final do ano lectivo o prémio para a melhor compositora.
Participou regularmente em produções discográficas e em produções para televisão, até que em 1996 vence o Festival RTP da Cancão, obtendo a melhor classificacão de sempre para Portugal na Eurovisão (1996).

Discografia:
'Leva-me Pra Casa' (2005); '67' (2002); 'Magnolia' (2000)

Filmografia:
Second Life (2009); A Escritora Italiana (2007); 29 Golpes (2005); Love Actually (2003)

Teatro:
West Side Story (2008/2009); Música no Coração (2007); ABC da Mulher (2005)

Televisão:
Living in a Car (2009); Olhos nos Olhos (TVI) (2008/2009); Casos da Vida: A Cor dos Dias (TVI) (2008); Casos da Vida: Vida Desfeita (TVI) (2008); Vingança (SIC) (2006/2007); Aqui Não Há Quem Viva (SIC) (2006); Triângulo Jota (RTP) (2005); Saber Amar (TVI) (2003); Alves dos Reis (RTP) (2000); Ajuste de Contas (RTP) (2000); Todo o Tempo do Mundo (TVI) (2000); Terra Mãe (RTP) (1997/1998); A Grande Aposta (RTP) (1997)

Livros:
2780, Cozinha Experimental (2009) Bertrand

d3o - Wanna Hold You


Toni Fortuna (voz e guitarra, ex-Tédio Boys), Tó Rui (guitarra, ex-Garbage Catz) e Miguel (bateria, ex-Garbage Catz) depois de editarem SixPackTrack (2003), 8 Tracks On Red (2004) concluíram em 2005 com 7 Heartbeat Tracks (produzido por Paulo Miranda - Unplayable Sofa Guitar, Old Jerusalem, Legendary Tiger Man), o projecto inicial: um trio / três EPs. 
"The Box" compilou numa luxuosa caixa de madeira (limitada a 100 exemplares individualmente numerados e apenas disponível nos concertos e sites da banda) esses 3 trabalhos e acrescentou um CDsingle promocional com os novos temas Take This Love From Me (com a participação de Raquel Ralha dos Wraygunn / Belle Chase Hotel / Azemblas Quartet) e Junior Daddy. 
Simultaneamente, a editora inglesa Dirty Water Records colocou no mercado mundial em Novembro passado um single em vinil 7 com os temas Wanna Hold You e Go. 
Depois de um ano cheio de concertos, que incluíram passagens pelo Coliseu dos Recreios (na 1ª parte de Bloc Party), o Festival Alive, a alucinante noite com Mudhoney, novas incursões por Espanha e Inglaterra (Manchester, Sheffield e Londres), Tony Fortuna e companhia começaram o ano de 2008 com a "Box Tour". Depois de gravarem uma sessão "3 Pistas" para o programa 'Portugália' da Antena 3, que incluiu uma versão acústica de "Rehab" de Amy Winehouse, os d3o preparam em estúdio o álbum estreia produzido pelo holandês Wout Straatman (o mesmo de 'Farewell' - Sean Riley & The Slowriders)

Dr1ve & Lucia Moniz - A Wish (Keep Fighting)


Depois dos Santa Maria e dos Ez Special, os Dr1ve são mais um dos nomes a colocar Santa Maria da Feira no mapa musical português.

Com um formato rock/pop, a banda começou com cinco elementos - Beto (voz e guitarra acústica), Litos (guitarra eléctrica), Marufas (guitarra eléctrica), Benja (baixo) e Tony (bateria) -, que se descrevem como «um grupo de amigos que quer transmitir emoções e sentimentos com a música que fazem».

O primeiro registo discográfico dos Dr1ve foi o EP 'Beautiful', lançado em 2004, numa edição de autor, e escolhido pelo grupo para dar a conhecer o seu trabalho nas rádios nacionais e nos festivais por onde foram actuando. 'Beautiful' foi masterizado nos estúdios Masterdisk, nos EUA, por Howie Weinberg, que trabalhou, entre outros, com os Nirvana, Deftones e Oasis, tendo a produção ficado a cargo de Rodolfo Cardoso.

Depois da tour de apresentação do EP, os Dr1ve lançaram o primeiro álbum em 2006. "Lines Of My One Book" foi o título escolhido para um disco masterizado por Jorge Fidalgo e constituído por 12 temas inspirados nas diferentes vivências e percursos dos elementos da banda. 'Ending' foi o tema de apresentação do álbum de estreia dos Dr1ve.

Em Abril de 2009, depois de assinarem contrato com a Chiado Records, os Dr1ve lançaram o segundo álbum. "Dr1ve" foi gravado, masterizado e produzido por Vitor Silva nos estúdios Vitor Silva - Porto. O single de apresentação, 'A Wish... (keep fighting)', contou com a participação especial de Lúcia Moniz. O tema fez parte do genérico do filme "Escritora Italiana".

Em 2010 a banda lançou um novo álbum, "Páginas de Um Dia", quase exclusivamente em português, ao contrário dos dois trabalhos anteriores.

Os Dr1ve actuais são Beto na voz e guitarra acústica, Tony na bateria e percussão e Litos na guitarra eléctrica.

Oioai - Jardim das Estátuas

Ez Special - Menina Bonita


Os EZ Special formaram-se no ano 2000, em Santa Maria da Feira e, desde então, tornaram-se um dos artistas portugueses com mais sucesso.

O primeiro registo discográfico dos EZ Special foi um CD com apenas quatro canções, intitulado Partizan Pop, editado em Março de 2002. Em Março de 2003 foi editado In n’Out, álbum de estreia dos EZ Special. À semelhança de Partizan Pop, foi de imediato reconhecido pela crítica como um dos melhores discos desse ano.

Todos se recordam de “Daisy”, o single de avanço para o álbum de estreia dos EZ Special, com o seu contagiante refrão “la la la la la uh!”, que a TMN usou nas suas campanhas publicitárias e que invadiu o país de tal forma que o jornal Público estimou, num curioso artigo, que um milhão de portugueses entoava diariamente o refrão desta música. ”Daisy” começou a rodar na rádio logo após a participação dos EZ Special no Festival de Paredes de Coura, onde os EZ Special continuam a ser uma das poucas bandas da história do Festival a actuar no palco principal ainda sem terem um álbum editado.

Leitmotiv, o segundo álbum dos EZ Special, foi editado no dia 28 de Fevereiro de 2005 e, entrando directamente no top nacional de vendas, veio demonstrar que não eram um grupo com apenas um disco de sucesso, como apregoavam aqueles que se espantaram com a inusitada rapidez do sucesso comercial do primeiro disco dos EZ Special. ”My Explanation”, o primeiro single extraído de Leitmotiv, teve entrada fulgurante nas tabelas de airplay, chegando a n.º 1 das músicas mais rodadas em Portugal, posição que ocupou durante meses consecutivos. De acordo com os dados da consultora Nielsen, “My Explanation” foi a canção portuguesa mais rodada pelas rádios em 2005. O videoclip de “My Explanation”, gravado em Nova Iorque pelo realizador Rui de Brito, com a participação da manequim Diana Pereira, chegou ao lugar cimeiro nas listas de votação elaboradas pelos espectadores da MTV. “I Really Am Such a Fool” foi outros dos singles do segundo álbum da banda a conquistar uma grande notoriedade. Apenas no ano de 2005, Leitmotiv levou os EZ Special a realizarem 94 concertos, com casa cheia nos concertos de consagração realizados, em Setembro desse ano, nos Coliseus do Porto e Lisboa.

Alguém Como Tu, o terceiro álbum da banda, foi editado a 9 de Abril de 2007, tendo já como vocalista Orlando Pona e com letras das músicas cantadas na língua portuguesa. “Sei Que Sabes Que Sim", o primeiro single do álbum, atingiu a 2ª posição das músicas mais rodadas pelas rádios portuguesas e foi n.º 1 de downloads da loja iTunes durante várias semanas. "Menina Bonita (Deixas Saudade)", o segundo single do terceiro álbum, tornou-se numa das canções de maior sucesso dos EZ Special até hoje. Atingiu o top 5 das músicas mais rodadas pelas rádios nacionais; foi escolhida para a Gala da Operação “Melhores de 2007”; para a Gala Anual da TVI, no Casino do Estoril; bem como para outros dos mais importantes eventos televisivos do ano.

Em Fevereiro de 2009, os EZ Special apresentaram duas canções do novo álbum: "Lua (Não Há Outra Assim)" e "Segredos" (esta última é um dueto com Paulo Gonzo). O 4º álbum dos EZ Special foi editado no dia 11 de Maio de 2009, sendo promovido com grande acção designada "On The Road", na qual a banda se apresentou ao vivo, em cima de um camião, no Porto e em Lisboa.

Adriana - Cara ou Coroa


A voz de Adriana chega devagar. Passa primeiro ao largo, num jogo de sedução discreto, como quem nem reparou em nós, mas sabe que não temos por onde escapar. Não nos dá a mão e não nos arrasta consigo à força. Vai-nos envolvendo docemente, com vagar, nos meandros de uma pop leve, levezinha que navega livremente entre o jazz, a bossa nova e uma música portuguesa sem idade. Como se o balanço de cada sílaba, embrulhado num delicioso embalo rítmico, se passeasse de braço dado com melodias de uma simplicidade quase infantil e, por isso, quase perfeitas. 

À semelhança do que acontece com a mais elaborada sedução feminina, a voz de Adriana faz-nos crer que fomos nós que a conquistámos. Mas, reflectindo um pouco, não demoramos a perceber que fomos nós a estender-lhe a mão, a pedir que ficasse connosco e nos segredasse uma e outra vez as mesmas palavras que já vamos sabendo de cor. 

Adriana, nasceu há 26 anos em Portugal. Tinha sete anos quando começou a estudar música, frequentando aulas de solfejo e formando-se de acordo com os cânones clássicos. Aos 16 anos, estava findo o Conservatório e, precisando de uma experiência nova, matriculou-se na Universidade Nova, em Lisboa, em Línguas e Literaturas Modernas. Sobreviveu alguns semestres. Só até uma audição para a atribuição de uma bolsa para a Berklee College of Music, em Boston, e a vontade terrível de comer crepes a fazerem comprar um bilhete de avião até Paris. Não sabia bem ao que ia, mas tinha a certeza de que dificilmente voltaria a Lisboa e à rotina das aulas. 

Ganhou a bolsa, seguiu para a Berklee e, em dois anos, concluiu (com summa cum laude) um curso de quatro, sacrificando os Verões. Enquanto os outros iam até à praia ou visitar a família, Adriana sabia que até nisso havia de ser diferente, porque a ela ninguém lhe dizia quando devia tirar férias. Concluiu o curso com distinção e para comemorar foi jantar com uma amiga. Como se esquecera da carteira em casa teve de cantar para pagar a refeição. O momento teve o seu quê de revelação: percebeu o que um músico tinha de fazer para viver da sua arte. 

E que fez ela? Tocou em restaurantes, casamentos, funerais, tudo o que aparecesse. E era feliz. Até que chegou a hora de satisfazer a sua curiosidade relativamente ao emprego 9-às-5 da maioria. Empregou-se como consultora e ficou a saber o que se faz dentro de um escritório todos os dias. A experiência dava para viajar, aprender a negociar, vestir casaco e calças, andar de salto alto, sentar-se ao computador, receber um cheque de duas em duas semanas. Por lá trabalhou até que se levantou do seu posto de trabalho, despediu-se e, para grande fúria de toda a gente, abandonou simplesmente o edifício e nunca mais lá pôs os pés. Fechou-se em casa, começando a escrever as canções que hoje nos dá a descobrir. Já não voltou aos casamentos e funerais. Porque, regra geral, voltar atrás não é coisa que se lhe cole particularmente bem à pele. Aos 25 anos, Adriana lançou o seu disco de estreia. Sete anos depois de ter desembarcado nos Estados Unidos e ter aprendido que nada é controlável, assume como objectivo conquistar os seus medos. Um deles era produzir este álbum, onde ela canta, toca flauta, guitarra, piano. Presentemente, Adriana encontra-se a preparar o seu segundo álbum, depois de ter visto o seu disco de estreia chegar aos tops nacionais, três das suas canções integrarem a banda sonora de telenovelas e de ainda ter sido nomeada para os Globos de Ouro.

Boss AC - Princesa (Beija-me Outra Vez)


O álbum de estreia, Mandachuva, de 1998, gravado nos Estados Unidos, com a ajuda de Troy Hightower, um dos mais requisitados misturadores de Hip Hop dos EUA, revelou uma maturidade rara e prenunciou o redefinir de novos caminhos na música de AC. 

Nos anos que se seguiram viveu experiências diversas - produziu, promoveu espectáculos e edições discográficas, compôs música para televisão (Masterplan e Último Beijo) e cinema (Zona J e Lena) e teve ainda tempo para participar em trabalhos de alguns dos maiores vultos da música nacional - como Xutos & Pontapés ou Santos e Pecadores, entre outros. 
O seu segundo álbum de originais, de 2002, Rimar Contra a Maré - inteiramente gravado, produzido e misturado pelo próprio autor - foi um disco porventura mais autobiográfico e introspectivo, revelando uma faceta mais adulta do artista que se aventurou definitivamente na fusão com músicas luso-africanas de raiz mais tradicional. O sucesso firmava-se lenta e inexoravelmente. 
O sucesso de Rimar Contra a Maré ultrapassou as fronteiras, reflectindo-se, por exemplo, na nomeação do vídeoclip de Dinero, para os African Video Awards, na categoria "Melhores Efeitos Especiais, no consagrado canal sul-africano Channel0, uma espécie de MTV africana. Incansável na busca de novos desafios à sua capacidade criativa, Boss AC continua a embarcar em mais algumas surpreendentes aventuras, nomeadamente reforçando o seu papel de produtor. E de aventura em aventura, chega 2005, Ritmo, Amor e Palavras e a consolidação de um sucesso anunciado. 
Se 2005 foi o ano em que Portugal se abriu para o Hip Hop, confirmando-o enquanto nova orientação cultural das gerações emergentes, foi também o ano de Boss AC. A materialização do sucesso começou com a edição de "Ritmo, Amor e Palavras", o terceiro registo de originais, um disco que se assume como uma poderosa declaração de amor, feita de ritmos e palavras e que reúne uma impressionante galeria de colaboradores dos mais diversos quadrantes, onde se destacam figuras como Pos (Plugwon) dos americanos De La Soul, Da Weasel, Sam The Kid e Pedro Aires Magalhães, entre muitos outros. 
A edição viria a saldar-se num estrondoso sucesso comercial. Em Agosto "R.A.P." já era Disco de Ouro e em Outubro atingiu a notável marca de Disco de Platina, tendo vendido mais de 30.000 unidades até perto do final do ano. Dentro do género do Hip-Hop é, neste momento, um dos três discos mais vendidos de sempre em Portugal! O single de estreia, "Hip-Hop (Sou eu e és tu)", ascendeu rapidamente aos primeiros lugares nos Tops, liderando as preferências em media como MTV Portugal, Cidade FM, e Antena 3, entre outros. Integrou, ainda, a banda sonora dos programas de TV com maior audiência nacional e entrou em múltiplas colectâneas editadas durante 2005. 
Merecedor de uma crescente aceitação e exposição mediática, Boss AC passou à estrada, passando por alguns dos principais palcos e festivais nacionais, culminando no dia 1 de Outubro com a abertura perante um Pavilhão Atlântico esgotado para um dos maiores nomes do Hip-Hop internacional: 50 Cent. Este partia desmesuradamente em vantagem, mas a crítica foi unânime: Boss AC foi a estrela da noite! 
Como corolário lógico de um ano de afirmação a todos os níveis, em Setembro de 2005 surgiu a nomeação para os prémios da MTV European Music Awards, na categoria de Best Portuguese Act. Mais do que um prémio simbólico, esta nomeação foi o natural reconhecimento por parte da comunidade musical portuguesa, por uma carreira ponderada, marcada pelo equilíbrio e, sobretudo, por um grande talento. 

Com as questões musicais e cénicas definidas e ultrapassadas, a Praça das Flores planeou, produziu e promoveu, com meios próprios, os espectáculos de Boss AC nos Coliseus do Porto e de Lisboa. Nunca um artista nacional da área do Hip-Hop se tinha aventurado a solo nos palcos dos Coliseus. Mais do que se tornarem um marco na carreira do artista, foi pretendido que estes espectáculos fossem únicos e irrepetíveis também para o público que teve o privilégio de os ver. A banda de suporte foi alargada com um trio de metais e dois percussionistas e os convidados musicais de áreas bem distintas (Gutto, Rui Veloso, Vitorino, Berg, Pac Man, Virgul, Sam The Kid e Ana Firmino), ajudaram a criar uma grandiosa festa. O desafio foi ultrapassado com distinção, com ambas as salas esgotadas de um público vibrante e envolvente. 

Em Maio de 2006 realiza-se a gala de entrega dos prémios Globos D'Ouro da revista Caras, Boss AC esteve nomeado para dois prémios: melhor artista e melhor canção, com o tema "Princesa (Beija-me outra vez...)", e se o primeiro acabou nas mãos de Mariza, no segundo foi o grande vencedor. 
A MTV Portugal, pelo segundo ano consecutivo, nomeou Boss AC para Best Portuguese Act nos MTV European Music Awards, num prémio que acabaria por ser ganho pelos Moonspell. 

Em 2007, a convite da Universal Music Portugal, participou no disco de um dos maiores Rappers Norte-Americanos: Akon. Na edição portuguesa do disco "Konvicted", o tema "I Wanna Love You", que na versão original contava com a participação de Snoop Dogg, contou com a participação de Boss AC, que para o efeito escreveu e interpretou um nova letra.Também nesse ano, a Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu Boss AC com o galardão de "Autor Jovem do Ano". No final de 2007 AC entrou em estúdio e começou a compor em linhas gerais, aquele que seria o seu quarto disco de originais. No início de 2008, numa campanha de promoção da Vodafone, já era possível ouvir o novo tema "Levanta-te" que viria a fazer parte desse mesmo disco. Em Outubro de 2008, deslocou-se, como das últimas vezes, aos Estados Unidos onde, na companhia de Troy Hightower, misturou e masterizou o disco "Preto no Branco" com edição aprazada para o primeiro trimestre de 2009. 

No final de 2008 foi possível ouvir nas rádios o tema "Alguém me ouviu (Mantém-te firme)". Incluído no disco "Preto no Branco" esta música, que contou com a participação de Mariza, foi o single do disco "UPA - Unidos Para Ajudar". Um disco de duetos originais de artistas portugueses e que serviu para uma campanha de acção social.

Mariza & Boss AC - Alguém Me Ouviu (Mantém-te Firme)

Xutos e Pontapés & Oioai - Pertencer


UPA – Unidos Para Ajudar é um álbum que conta com a participação de vários artistas portugueses que cantam em dueto. O álbum resultou de uma campanha de acção social, uma iniciativa da Associação Encontrar+se, contra a discriminação de pessoas que sofrem de doenças mentais. Apesar de ter sido apenas lançado em Dezembro de 2008, as músicas foram lançadas, uma por mês, durante o ano de 2008. Teve edição de CD+DVD sendo que o DVD contém o "making of" com filmagens das gravações, os "videoclips" das músicas e alguns depoimentos dos artistas envolvidos.

Com o lema “Levanta-te contra a discriminação das doenças mentais”, o novo movimento tem uma forte ligação à música e aos músicos portugueses.
Todos os meses, dois artistas ou bandas do actual panorama musical nacional, vão gravar em conjunto um tema original alusivo a um dos vários conceitos (antagónicos em cada tema) propostos pela Encontrar+se. São 10, os duetos previstos até ao mês de Outubro de 2008. Todas as músicas estarão disponíveis no site da associação Encontrar+se.
O projecto foi concebido por Zé Pedro (Xutos & Pontapés), Paula Homem e Pedro Tenreiro, e terá produção e direcção artística de Nuno Rafael (Humanos e Sérgio Godinho).
Mais uma excelente iniciativa à qual este blogue se associa…desde já!

Oioai - Sushibaby


Oioai são uma banda de rock portuguesa, composta por João Neto - Guitarra ; Pedro Puppe - Guitarra, Voz ; Nuno Espírito Santo - Baixo ; Fred - Bateria. Lançaram o seu primeiro álbum em 2006, o homónimo Oioai das quais se destacam temas como Jardim das Estátuas, Sushibaby ou Fogueiras a Arder, entre outros.

Com duas guitarras leves e bem ritmadas, baixo agressivo, baterista de excepcional qualidade e a voz de Puppe a encaixar, este quarteto soa um pouco a Toranja, sendo que a comparação é inevitável após uma primeira audição.

Bebem influências de artistas de renome portugueses como Sérgio Godinho ou Jorge Palma, mas também de letristas brasileiros de peso como Caetano Veloso. Juntam-lhe a isso aquela atitude demarcadamente punk na qual uma música acima de tudo deve ser simples e directa.

Ao vivo a banda tem uma atitude que muitos grupos no plano internacional por certo invejariam. São uma banda de concertos e não uma banda de estúdio - o contraste álbum/concerto é acentuado, sendo que o potencial da banda só é notório na sua totalidade quando esta sobe a um palco.

in Blitz

Toranja - Laços


Sabemos desde o primeiro dia que um dia iríamos parar - não parar de vez, mas parar para pensar. Porque parados pensamos melhor. Um dia teríamos que querer descobrir outros caminhos, outras possibilidades, outros músicos e outras músicas. Esse dia é hoje. E não sabemos a duração deste dia, mas sabemos que quando terminar, vamos continuar juntos. Não estamos zangados, não temos incompatibilidades, não estamos em guerra - queremos somente parar para pensar e parar para avançar, para sentir nos ossos outras experiências. Os toranja serão sempre o porto de abrigo, a casa que nos acolhe e protege. Teremos outros nomes, mostraremos outras caras, Tocaremos outras musicas – enquanto este dia se prolongar, não seremos o toranja. Não vamos desaparecer – poderão encontrar-nos em concertos, discos, livros, pinturas. Poderão encontrar-nos no site, no fórum. Na rua. Provavelmente irão encontrar-nos registros do nosso último concerto de 2006... Na verdade, poderão encontrar-nos como sempre fizeram – a única diferença é que não vamos ao longo deste dia juntar-nos para fazer concertos ou gravar discos. E não, não faremos idéia se este dia vai ser longo. Para nós terá a duração necessária. E no novo dia, seremos ainda Toranja. Não nos despedimos, nem vos agradecemos mais do que já fizemos até aqui – afina não há nenhum motivo especial para isso e vocês (como os Toranja) ainda têm tanto para (nos) dar... Os toranja estão vivos e bem. E o mundo continua enquanto houver uma boa canção. Uma (muito) boa canção. Dodi, Rato, Ricardo, Tiago.

Sam The Kid - Poetas de Karaoke


Sam the Kid, nome artístico de Samuel Martins Torres Santiago Mira, (Marvila (Lisboa), 17 de Julho de 1979) é um músico português. Se 2001 se revelou um ano decisivo para o crescimento do hip hop nacional, Sam the Kid foi um dos principais responsáveis pela proeza, a par de nomes como Mind da Gap, Bullet, Chullage, Micro e Valete, entre outros. 

O primeiro álbum, Entre(tanto) estava disponível desde 1999, mas só em 2001, e em grande parte devido ao disco instrumental Beats Vol 1: Amor, o nome Sam the Kid começou a marcar pontos fora de casa, que é como quem diz, no circuito de fiéis seguidores do universo hip hop.

Construído a partir da história de amor vivida pelos pais de Samuel Mira, Beats Vol 1: Amor convenceu tudo e todos sem grandes dificuldades, tendo sido considerado por muitos entendidos na matéria como um dos melhores álbuns desse ano da colheita nacional. 

Gravado em casa, com recurso a um vasto arquivo de samples recolhidos em discos, vídeos pornográficos, telenovelas e chamadas telefónicas, privadas ou não, Sam the Kid transpôs a barreira que até então o limitara ao subúrbio do hip hop, desbravando caminho até ouvidos atentos à música, mas até então desatentos ao trabalho de Samuel.

Quando viu chegar a oportunidade de gravar o álbum de estreia, já Sam the Kid tinha em carteira uma série de gravações, feitas em casa, em formato cassete, mini-disc, CD, e até com recurso à câmara de vídeo.Foi depois de ter ouvido 93 Til Infinity (1993) dos Souls of Mischief, que Sam começou a desenhar o seu futuro na música a lápis mais carregado. A rádio foi o primeiro veículo encontrado pelo músico para a divulgação do trabalho que já tinha em avanço, sobretudo através do programa Repto. 

Anos mais tarde, em 2001, depois de várias provas de talento dadas e de dois discos editados, Entre(tanto) e Sobre(tudo), a então recém-criada Loop:Recordings, de Rui Miguel Abreu, propunha um contrato discográfico a Sam the Kid. A primeira aposta no artista foi Beats Vol 1: Amor. 

O novo álbum, Pratica(mente), com edição pela EDEL, teve o seu lançamento em Dezembro de 2006, e foi considerado unanimamente pela crítica e pelos seus pares como o melhor desse ano.

in Blitz

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

André Indiana - Best Behind

Margarida Pinto - Agulha do tempo

Rendimento Mínimo - Homem Acorrentado


(devido à baixa qualidade deste video, aconselho a ouvir na página da banda:


Em actividade desde 2000, o grupo Rendimento mínimo é constituído por Alcino Fonseca (voz, guitarra), Tiago Rosendo (guitarra, voz), Filipe Sé (baixo) e Óscar Sousa (bateria). Alcino Fonseca, com um historial musical que remonta ao inicio dos anos 80 na cena punk de Paris (com a banda Curse), foi também um dos pioneiros da nova música barcelense com o grupo Fora da Lei (que incluía João Dias dos BiarooZ); Tiago Rosendo pertenceu aos Spank; Filipe Sé foi vocalista dos Le Cri du Monde e dos Chemazitat e Óscar Sousa colaborou ao vivo com os Interm.Ission, tocando percussão no disco Bootleg. Os Rendimento Mínimo fizeram concertos em cidades como Barcelos, Vila do Conde, Braga ou Viana do Castelo e tocaram em locais como o Café-Teatro de Viana e no palco Novos Valores da Festa do Avante. Gravaram um álbum que foi lançado em 2006.

More Than A Thousand - Roadsick



A núcleo da banda está junto desde o ano de 2001. Com uma campanha promocional de DIY e explosivas actuações ao vivo, facilmente angariaram uma base da fãs bastante vasta no underground português. Mudaram-se para Londres em 2005 para estender a sua base de fãs e procurar novos horizontes
Depois de Those In Glass Houses Shouldnt Throw Stones (EP, 2001) e do Too Many Teen Massacre Horror Movies (Online EP), lançaram o albúm de estreia, Volume II: The Hollow no seguimento do EP: Volume I: Trailers Are Always More Exciting Than Movies. 
Volume II: The Hollow é descrito pela banda como sendo ‘13 canções sobre perda, separação e decadência humana’. Foi gravado e produzido em 2006 nos Toteknik studios em Umea, na Suécia,por Pelle Henricsson e Eskil Lovström, a equipa que já produziu albúns de Refused, Poison The Well, Cult of Luna e Hell Is For Heroes. Foi até hoje gravado um vídeo oficial para o mesmo single do albúm The Hollow. Abriram para os Incubus, quando estes deram um concerto em Lisboa, no Pavilhão Atlântico. Em 2007 participaram no Festival Super Bock Super Rock, tendo já em anos anteriores participado em concertos com grandes bandas internacionais, entre eles os The Dillinger Escape Plan, Morbid Angel e Papa Roach, com os quais fizeram uma Tour britânica. 
Lançaram no final de 2007 o EP intitulado Vol.III Mar e fizeram uma digressao Europeia como headliners..

"Vol. 4 Make Friends and Enemies é o segundo longa duração dos More Than A Thousand , colectivo de Setúbal que carrega consigo a devoção do underground e o peso de ser umas das melhores ( a melhor?) bandas de metalcore que Portugal deu ao mundo. Mas se é no underground que está o núcleo duro de fãs da banda este Vol.4 Make Friends and Enemies aponta já para um público mais vasto. 

Ora, poder-se-ia colocar-se a questão de que uma sonoridade que pisca o olho a uma maior audiência comprometeria a qualidade de composição da banda e desiludiria alguns fãs. A verdade é que não, os More Than A Thousand estão iguais a eles mesmos - melhores! - e o álbum está repleto de ritmos cavalgantes capazes de nos apanhar de surpresa e deitar abaixo aliados a refrães melódicos e orelhudos que vão ficar connosco muito depois de os ouvirmos. "
in Blitz

Easyway - The Viewer


As gravações do primeiro álbum iniciaram-se em 2003 nos estúdios da OCV em Lisboa. O álbum viria a ser misturado em Los Angeles pelo produtor Cameron Webb (Social Distortion, Motorhead, etc) e pelo guitarrista da banda Miguel Marques e conta com um dueto com Joey Cape, vocalista de uma das mais reconhecidas bandas de PunkRock mundial – LAGWAGON.

“Forever In A Day” é, então, editado em Abril 2004, na Bélgica, Holanda, Alemanha e Dinamarca pela Funtime Records e, mais tarde, em Portugal, pela Raging Planet e, no Brasil, pela Highlight Sounds (Danko Jones, etc), onde contou com o apoio da MTV Brasil. Em Fevereiro de 2006, entra no mercado japonês, pela mão da grandiosa CR Japan, e criou um verdadeiro alvoroço nipónico. Em Portugal, o feedback foi imediato – o primeiro single “Forever in a Day” atingiu a 2ª posição na MTV Hit list, e manteve-se no TOP10 durante 15 semanas consecutivas. O segundo single “That’s not the right way” entrou directamente para a 6ª posição da contagem.

As edições deram origem a uma tournée europeia com muito sucesso, e a uma sucessão de grandes concertos em Portugal, dos quais se destacam o suporte a Backyard Babies, The Offspring (Coliseu dos Recreios), e Toy Dolls (Lisboa e Porto).

O ano de 2005 foi marcado por duas muito bem sucedidas tournés em Franca e na Suíça, Holanda, Bélgica e Alemanha, que receberam uma extraordinária reacção do público e do mercado. Seguiram-se, por isso, repetidas visitas a estes países. No mesmo ano, os Easyway estreiam-se no festival Super Bock Super Rock, ao lado de Turbonegro e The Hives.

Ainda em 2005, a banda entra em estúdio para gravar o segundo álbum, “Can You Keep A Secret”, no Generator Music Studios, que segue posteriormente para a Suécia, para ser misturado por Pelle Saether (Bombshell Rocks, No Fun at All) e masterizado por Peter in de Betou (Europe, Rammstein, Millencolin, etc). O disco chega às lojas em 2006, pela Zona Música e ultrapassa largamente o sucesso de “Forever in a day”. O single “Hush Baby” foi número um entre as novas entradas no airplay nacional, e o vídeo entrou directamente para número 1 do TOP WORTEN da SIC Radical e para número 7 da MTV Hitlist.

O tema “October 9th” fez também parte do soundtrack da série de sucesso “Morangos com Açúcar”, enquanto a banda percorria o país em tournée. No mesmo ano, assinam um contrato mundial com a Universal Publishing, e editam no Japão, Holanda, Bélgica e Espanha. Em 2007 dão inicio a um projecto absolutamente inovador e 2009 é o ano da emancipação.

Enquanto se repetem shows de sucesso como a VANS Club Tour com No Fun at All em Espanha, a partilha de palco com Millencolin no Incrivel Almadense, e NOFX no Pavilhão dos Lombos, a actuação no Festival Extremusika, Merida, Espanha, com The Misfits, Toy Dolls e Bad Religion, assim como o festival Skatefest na Bélgica, onde foram co-headliners, a banda testa as suas capacidades ao extremo e produz não só um novo álbum (nos Generator Music Studios e com Miguel Marques), mais maduro e abrangente, como se aventura numa longa metragem.

Laudamus Vita, o novo disco e filme, testemunham a extraordinária força de vontade e de trabalho dos Easyway. Eles escreveram o guião, produziram, filmaram e editaram este projecto, com o apoio de um enorme número de profissionais que cederam o seu tempo, sabedoria e experiência para tornar possível este feito inédito em Portugal.

The Viewer, o primeiro single, é um dueto com Sarah Bettens (K’s Choice) e chegou ao público no dia 6 de Outubro, em apresentação exclusiva na Antena 3 e MTV. Dezembro foi altura de testar a receptividade do público e alargar a abragência da banda, com a apresentação do filme e album ao vivo, no cinema S Jorge em Lisboa, inserido no festival Super Bock em Stock. As reações foram unânimes: estamos perante um trabalho de uma enorme qualidade técnica e criativa, e os Easyway são os pioneiros de uma nova forma de abordar a música.

O novo album é editado digitalmente em Dezembro, na Nokia Music Store, e em Março chegará às lojas a sua edição física, num special pack que incluirá o album e o filme, entre outros extras exclusivos.

LAUDAMUS VITA é a prova de como os EASYWAY mudaram a sua sonoridade, de como nos últimos anos se entregaram de corpo e alma à estrada, e da evolução musical e pessoal por que passaram, enquanto criavam algo extraordinário.

Easyway: Tiago Afonso (voz, guitarra), Miguel Marques (guitarra), Miguel P. Marques (baixo), Danilo Warick (bateria)

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