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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Doismileoito - Acordes com Arroz


Foi uma espera longa (não necessariamente um calvário, que a história acaba bem). A aventura dos Doismileoito começou há pouco mais de três anos, numa cave na Maia, ao que parece sob uma árvore. Coisas da mitologoia rock’n’roll… Deram primeiros sinais de vida num concurso de bandas. E logo surpreenderam. Em primeiro lugar pela opção por cantar em português (ainda estava longe o cenário de mudança que emergiu em 2008, com alguns dos seus protagonistas já activos, e sob os mesmos princípios, todavia sem a visibilidade entretanto adquirida). Em segundo, pela invulgar versatilidade das propostas que revelavam em canções que tomavam a electricidade como medula dos acontecimentos, com a surpresa e invulgar engenho por perto. Com recursos minimalistas (apenas três múscos, o baterista partilhando a atenção sobre o seu kit com um teclado), os Doismileoito mostravam desde logo um gosto pela criação de composições com refrões nada tímidos e um interesse claro pela exploração de transições de estados de intensidade que desenham mudanças de clima sem abandonar a personalidade da canção. A “herança” Ornatos (nada grave, antes pelo contrário), mais evidente nos primeiros tempos, aos poucos, foi cedendo à construção de uma linguagem. E aí, a ostensiva diferença de gostos musicais entre os elementos induziu gradualmente a saudável presença do inesperado. Quase três anos depois, o álbum de estreia é o retrato de um trabalho em construção até ao momento. Uma soma de episódios, que une pequenos concentrados de alma pop e energia rock’n’roll, num corpo comum, onde se destacam agora, não os gritos de electricidade em afirmação de um Caratequide ou Bem Melhor, mas a revelação da elegância de algumas canções mais subtis na forma, levantando sinais de que o trabalho em curso não vai ficar por aqui. Pelo contrário, será brevemente bem melhor…

in lastfm.pt

Os Quais - Caído no Ringue


Depois de séculos de clandestinidade, Os Quais aterram com um Meio Disco voador. Seis canções que rockam-popam-dançam em cima do tempo, sem medos, desabitualmente. “Vem pôr fogo a tudo”, “o teu olhar tem tudo a ver”, “u-u-uuu”. Fundar o mundo em Portugal, imaginar um sotaque do meio-do-Atlântico. Falar música! Um cd-zinho de altas e baixas referências mas também distraído quanto baste. Um Meio Disco que vai inteiro para cada um e cada qual. Começam assim, aqui, Os Quais, pergunta sem ponto de interrogação.

Os Quais são Jacinto Lucas Pires e Tomás Cunha Ferreira. Jacinto é escritor, com vários livros publicados pela editora Cotovia. Tomás é pintor e professor, com várias exposições desde 2000. Os dois conheceram-se em Tóquio, num colégio dos Jesuítas – ou terá sido em Faro, a fazer teatro? Bem, é uma longa história. A verdade é que fazem música há vinte anos, quase, sob diferentes disfarces. Gostam de Beatles, Caetano, Variações, Prince, Piazzolla, Donato. Têm duas ou três certezas: não são nem um “dueto”, nem um “colectivo”, e muito menos um “projecto”. Talvez uma “dupla”, como se diz dos detectives. Senhoras e senhores, os Quais! Apresentam “Meio Disco”, seis canções que rockam-popam-dançam em cima do tempo, sem medos. Um cd-zinho de altas e baixas referências mas também distraído quanto baste. Um Meio Disco que vai inteiro para cada um e cada qual. Começam assim, aqui, Os Quais, pergunta sem ponto de interrogação.

Jorge Palma - Dormia tão sossegada



A biografia de Jorge Palma pode ser consultada em http://www.jorgepalma.pt/biografia.html.

Mais abaixo poderão consultar a sua discografia que iniciou em 1972 e desde daí nunca mais parou:

Estúdio: Com Uma Viagem na Palma da Mão (1975) Té Já (1977) Qualquer Coisa Pá Música (1979) Acto Contínuo (1982) Asas e Penas (1984) O Lado Errado da Noite (1985) Quarto Minguante (1986) Bairro do Amor (1989) Só (1991) Jorge Palma (2001) Vinte e Cinco Razões de Esperança (c/ Ilda Fèteira) (2004) Norte (2004) Voo Nocturno (2007) 

Singles: The Nine Billion Names of God (1972) O Pecado Capital (c/ Fernando Girão) (1975) Viagem (1975) Deixa-me Rir (1985) Dormia tão sossegada (2001) Valsa de um homem carente (2004) Encosta-te a Mim (2007) 

EPs: A Última Canção (1973) 

Ao Vivo: Jorge Palma no Festival de Vilar de Mouros 2005Palmas Gang - Ao Vivo no Johnny Guitar (1993) No Tempo dos Assassinos - Teatro Villaret - Junho de 2002 (2002)
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