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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Boitezuleika - Éramos Assim

Tiguana Bibles - Lost Words


Banda:
Tracy Vandal - Vocalista
Vítor Torpedo - Guitarra
Carlos Mendes - Bateria
Pedro Serra - Baixo
Paul Hofner - Guitarra; Orgão

“O que acontece quando as peças desgovernadas de várias – e oleadas – locomotivas rock como Bunnyranch, Tédio Boys e Parkinsons chocam de frente com uma voz de veludo como a de Tracy Vandal? Nasce um grupo chamado Tiguana Bibles.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

David Fonseca - U Know Who I Am

Richie Campbell - Everytime I Cry


Richie started out in the music business making his debut with the Reggae Dancehall band, Stepacide (feb. 2004), which still remains his main project. Later he joined the No Joke Soundsystem as a toaster and is now working also on a parallel solo project, voicing riddims.
Richie has already been featured on several mixtapes all over Europe and has voiced dubplates for such sounds as Soundquake, Mighty Crown (5 time World Clash Champions), Kanga Roots, City Lock (Riddim Clash Champion 2009).
In 2008 the release of “Held In” on Supersonic’s Devils Angels Riddim carried Richie into the 4th position on Soundquake.com’s TOP SALES chart. In the same year the hardcore reality tune “Dem Say Dem a Gangsta” enjoyed a lot of success being played in every dance across Europe and featured on some of the most important Soundclashes of the year.
In his home country, Portugal, Richie Campbell is one of the most recognized reggae-dancehall artists and stated by many, as the biggest talent that has ever emerged in the Portuguese Reggae scene.
At the moment Richie Campbell is working on his debut album with legendary guitarrist Ron Butler (ex. Israel Vibration, Steel Pulse, Morgan Heritage, Slightly Stoopid etc.) which is to be released in 2010 and is set to be a breath of fresh air to the Reggae Industry with influences ranging from Dancehall to Gospel and Soul.
The single “Everytime I Cry” released in 2009 brought him a lot of radio air play in the summer, and still continues to be played throughout 2010.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Deolinda - Passou Por Mim E Sorriu

Carlos Bica & Matéria Prima - D.C.



Figura central do jazz nacional desde há um quarto de século, Carlos Bica não pára de procurar trilhar novos caminhos para a sua música, seja renovando velhas parcerias ou encetando colaborações com músicos de outras gerações. Certa vez, em entrevista, disse-me que «todo o músico criador tem interesse em estar em permanente movimento, tem necessidade de ser constantemente surpreendido.» Carlos Bica + Matéria-Prima(certamente uma alusão ao facto de estas peças serem tomadas como materiais para elaborações ulteriores) é mais um capítulo a acrescentar a esse percurso, revisitando peças antigas e abordando alguma da obra alheia que povoa o seu imaginário, reforçando a aura imagética que sempre transpareceu da sua música. 

Ao longo da carreira multidimensional do contrabaixista, compositor e arranjador sempre têm coexistido, de modo coerente e frutuoso, elementos provenientes de distintas latitudes musicais – que vão do jazz à música erudita contemporânea, passando pela música tradicional portuguesa e pelo fado – sendo difícil, muitas vezes, destrinçar o papel desempenhado por cada um deles na construção de um universo musical onde reconhecemos características muito próprias. É precisamente nessa confluência de estilos e influências – habilmente absorvidos e processados – que radica a principal mais-valia da sua obra, livre de constrangimentos. 

O disco ora em mãos é composto por temas gravados ao vivo em três apresentações da formação na Culturgest, Casa da Música e Museu do Oriente, em Junho e Julho de 2008. A função inicia-se com “D.C.”, longo e arrastado blues, marcado pelas várias camadas que Mário Delgado vai tecendo, a que se vem juntar o contrabaixo, tocado com arco, com aquela leveza tão particular.

Em “Bela Senão Sem” a guitarra de certa forma evoca a sonoridade de Frank Möbus, companheiro de Bica no Trio Azul. O trompete cristalino do alemão Matthias Schriefl (alternado entre diferentes registos, como que dialogando consigo próprio) e o acordeão dolente de João Paulo (autor da peça) contribuem para a placidez das atmosferas.

Melodicamente exuberante, “Believer”, peça que dá nome a um dos melhores discos de Bica, mantém aqui as suas características essenciais, ancoradas num ostinato desenhado pelo contrabaixo, com o piano delicado de João Paulo e os voos planantes de Schriefl a motivarem atenção. “For Malena”, peça do guitarrista Marc Ribot, convoca referências latino-americanas e com o seu trompete alucinado e aquele órgão desengonçado é um dos momentos mais curiosos de todo o disco.

O lado mais lírico da música de Bica emerge mais uma vez na beleza gélida de “Iceland”. A melodia luminosa de “Canção Número Dois” antecede “Roses for You”, peça habitual nas apresentações ao vivo do contrabaixista, que ganha aqui novos e interessantes contornos.

O disco encerra com uma longa exploração do emblema maior de Ry Cooder, o tema principal da banda sonora do filme “Paris, Texas” (1984), do cineasta alemão Wim Wenders, que Bica já havia abordado a solo e no abortado projecto Contra3aixos. 

Depois deste belo disco, resta-nos aguardar pelo próximo passo de um músico que nos habituou a horizontes amplos e que continua a surpreender. 

by António Branco

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Márcia - Cabra Cega


A Márcia toca desde os 13, compõe com a guitarra e a voz. As letras dela são poemas, muitos de amor, embora não todos. Quase nunca sai da harmonia. Mantém-se no fio da beleza, correndo o risco do sentimental, sem se assustar com ele, mas resistindo-lhe através do requinte poético e melódico. As letras nem sempre são fáceis de entender — ela cifra-as, troca as voltas da sintaxe, da semântica e da dicção. Aprendeu a tirar proveito da má dicção da língua corrente (o "comer" das palavras, por exemplo) ou dos seus próprios defeitos. Por vezes consegue tornar quase abstracta a língua materna.

Quando entra no transe da canção, ela canta com a alma a fazer vibrar as cordas; e todo o corpo é uma caixa de ressonância, propaga-se aquilo pelo espaço... e nós vibramos com ela - por ressonância, somos tocados. Em palco, é um pouco tímida, simples e quase frágil. E essa fragilidade deixa-a brilhar, pois tudo aquilo é seu, límpido e honesto.

Estudou Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, mas foi sempre maturando a música. Durante anos manteve a actividade dupla, e só recentemente o caminho de cantora se desenhou à sua frente com toda a nitidez, e aí decidiu dedicar-se-lhe totalmente. Estava só à espera do momento certo, da editora certa, das condições certas, do aperfeiçoamento das canções. O fruto maduro desprende-se agora com suavidade e doçura. E nós colhemos, gratos.

No meio da arte, muitos ficam surpresos ao ouvir-lhe a música ("então mas tu afinal agora fazes música?"). No meio da música surpreendem-se também ("mas tu afinal estudaste pintura, e não música?!"). Mal sabiam uns e outros que era necessário percorrer aquele caminho para chegar aqui. Os que acompanharam a gestação da cantora impacientavam-se por vezes e tentavam incentivá−la para gravar, ir falar com editoras, "vender o seu peixe", porque - diziam- ela era muito boa. Mas o momento não era ainda o certo. Era preciso sair do país, ter saudades, eram precisos ainda alguns amores e desamores, era preciso ganhar a mestria da guitarra, a confiança de estar sozinha em palco, a coragem da simplicidade... trabalhar com fé e paciência. A história deste disco, que se prepara há anos, é uma lição de paciência, da arte de saber esperar o momento.

by Raquel Feliciano

Lula Pena - Troubadour


Lula Pena é portuguesa, mas sentiu necessidade, aos 22 anos, de se mudar para Barcelona, onde alimentou o interesse que tinha, desde o começo da adolescência, por tocar e cantar. Actuando ao vivo em vários bares e clubes de jazz da capital catalã, a artista amadurece e encontra a sua vocação, algures entre a tradição do Fado, a música popular e o estatuto de intérprete-compositora.
Continuando a sua diáspora, Lula Pena seria alvo de grande atenção na Bélgica, país ao qual levou as suas rábulas de saudade, acompanhadas por uma guitarra dedilhada pela própria cantora. O álbum de estreia, ao qual chamou "Phados", foi lançado em 1998, e chegou primeiro aos escaparates das lojas belgas do que ao país que a viu nascer. Em Portugal, o reconhecimento agraciou Lula Pena um pouco mais tarde, sendo a intérprete elogiada pela originalidade dos seus arranjos e pela profundidade de uma voz que a distingue da nova geração de fadistas.
Em "Phados", há leituras para músicas de Chico Buarque e Caetano Veloso, bem como fados popularizados pela lenda Amália, letras inspiradas na poesia de Florbela Espanca e doses consideráveis de melancolia, que vão beber às mornas cabo-verdianas. Adepta da herança musical portuguesa, árabe e africana, Lula Pena apresenta-se com frequência ao vivo ao lado de Osama Abdulrasol, um músico iraquiano que toca alaúde, khanou (instrumento com mais de 70 cordas) e bendir (instrumento de percussão).
Não se considerando uma verdadeira fadista, a portuguesa diz mesmo que, no início da sua carreira, tentou afastar-se da canção do nosso país: "Primeiro, fugi do Fado, do seu melodrama, e até costumava parodiar (o género). Mas depois fiquei esmagada pelas melodias, capturada pela sua profundidade, e apercebi-me que o Fado é maior, e mais forte (...). Na realidade, estava a fugir de mim mesma", acaba por reconhecer a auto-didacta, acrescentando: "O meu tipo de Fado, quero-o ligado ao meu ritmo cardíaco, ao meu sopro respiratório (...). A saudade é aquele sentimento indizível, aquela dor que faz bem", garante Lula Pena, depois da conversão aos xailes negros.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os Pinto Ferreira - Elogio da Estupidez

Civic - Breakfall (Take It Back)


Em 2004 os Civic ganharam o concurso Rock in Rio e abriram o palco principal no dia dedicado ao Hard-Rock, tendo gravado o seu primeiro disco “Ghosts and Shadows” (editado pela Som Livre) no ano seguinte.
Depois passaram por alguns dos principais palcos nacionais, onde com a sua música mostraram a garra e a energia que os caracteriza.

Em 2007 entraram em estúdio para iniciar as gravações do seu segundo disco, que será lançado no segundo semestre de 2009.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sean Riley & The Slowriders - Harry Rivers

Painted Black - Inevitability


Painted Black formed in mid 2001, in Tortosendo (Covilhã, Portugal), from the determination of Daniel (Vocals) and Luís (Guitar), with the same purpose of driving out the inmost feelings through music. The musical genre can be described as a balanced mix of melodic, heartfelt music with some branches of metal. In late 2005, their first self-financed demo/EP, "The Neverlight", is released, with the gathering of new members to the elder crew: Miguel (Guitar) and Rui (Drums). The debut demo/EP gave the band the first recognition in the portuguese underground scene, and also very positive reviews from metal webzines and publications, including abroad in "Metal Legacy" greek webzine and on "Doom-Metal.com". In the summer of 2006, Bruno Aleixo (Piano & Synths) joined the band. That same year they recorded their second self financed demo/EP, "Verbo", mastered by Luís Barros (Tarantula) at Rec'n'Roll studios. Mark Kelson from the Australian dark melodic metal band, "The Eternal", appears as special guest in the track "NightShift". In January 2007, "Verbo" was released, acclaimed with rave reviews from metal and dark culture magazines, to national and international known webzines, like Chronicles of Chaos (UK), OverHook Music (FIN), "PowerMetal.com" (GER) and once again in the main web-source about the Doom Metal scene, "Doom-Metal.com". The band also achieved more radio air-play in national rock shows, and as a result of this continuous recognition, the band manages to perform as support band for Portuguese Doom legends, "Desire" and the Australian band "The Eternal". In August of 2007, the band moves to the city area of Lisbon, driven by professional and personal reasons. By that time António Durães (Bass Guitar), a well known musician in the underground metal scene in Portugal, joined the band. Painted Black were three times considered BEST UNSIGNED PORTUGUESE BAND by the readers poll of Portuguese Metal magazine LOUD! (2007,2008 and 2009). In the summer of 2009 the band entered UltraSound Studios in Braga, Portugal, to record their debut album "Cold Comfort" with producers Daniel Cardoso (Heavenwood, Head Control System) & Pedro Mendes. The album is due to be released April 2010 in Portugal by the Portuguese Indie Label Ethereal Sound Works.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Valete - Anti Herói


Nasceu a 14 de Novembro de 1981 em Lisboa, Portugal. Começou por residir em Benfica, depois foi morar para a Arroja, voltando depois a Benfica, tendo-se após isso mudado para a Amora e finalmente fixando-se na Damaia. Desde cedo criou as suas opiniões políticas, influenciado por um professor de Filosofia no liceu, chegou mesmo a pertencer à Juventude Comunista Portuguesa, mas acabou por desistir pouco tempo depois. Começou a ouvir rap no ano de 1991 mas foi a partir de 1995 que passou a encarar a música de forma mais profunda, tendo como principais referencias artistas como Nas, Krs-one ou Racionais MCs. O nome Valete surgiu após ter visto num documentário de ilusionismo a ideia mítica de que a carta Valete, utilizada em truques de ilusionismo, não permitia que o truque resultasse.

Em 1997 iniciou a sua actividade musical e com Adamastor formou o Canal 115 e mais tarde a Horizontal Records. Nesse mesmo ano e ainda com 16 anos começou a ser convidado para as mix-tapes lançadas por Djs como Bomberjack e Cruzfader. Actuou com Canal 115 durante 2 anos em vários concertos pelo país, até que fez um interregno para se dedicar mais aos estudos, tendo-se mais tarde licenciado em Ciências da Comunicação. Em 2002 regressou com o álbum Educação Visual, lançado de forma independente para poder gerir e conduzir o álbum à sua maneira, rejeitando assim a submissão à vontade das editoras que com ele se manifestaram interessadas em colaborar. Valete, que antes deste álbum era mais conhecido como um freestyle e battle mc, pôde mostrar em Educação Visual uma linha de rap de cariz social que muitos não lhe reconheciam. O rap de Valete manifesta-se essencialmente contra as correntes neo-liberais, mostrando um claro cariz político de extrema-esquerda. Na música Anti-Herói define-se como um Trotskista belicista.

Em 2006 lançou Serviço Público. Actualmente divide o tempo entre uma carreira profissional como empregado no departamento comercial de uma empresa de recursos hídricos e a gestão de uma panificadora, que em 2007 abriu em São Tomé e Príncipe.

in blitz.aeiou.pt

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mónica Ferraz - Golden Days

Gota - O Que Tens na Alma


Banda de rock portuguesa nascida em Outubro de 2004. Conta com um CD editado em 2006 de nome gota e outro em 2010 de nome Sujar a Cara, ambos em formato de edição de autor.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dead Combo - Putos a Roubar Maçãs

Carlos Bica & Matéria Prima - For Malena


Ao primeiro álbum "Azul" editado em 1996 e que é considerado pela crítica como um dos melhores álbuns nacionais de Jazz de sempre, seguiram-se os álbuns "Twist" (1999), "Look what they've done to my song" (2003) e "Believer" (2006) que receberam igualmente enormes elogios da imprensa internacional.

Quando se fala da música de Carlos Bica a crítica costuma salientar a forma como nela se interpenetram referências de diferentes universos, da música erudita contemporânea à folk, ao rock, ao jazz, às músicas improvisadas. O que corresponde, como seria natural, à própria trajectória do intérprete compositor. Aprendeu a tocar contrabaixo na Academia dos Amadores de Música, nos Cursos de Música do Estoril e na Escola Superior de Música de Würzburg, na Alemanha. Foi membro da Orquestra de Câmara de Lisboa, assim como de diversas orquestras de câmaras alemãs, tais como, a Bach Kammerorchester e a Wernecker Kammerorchester. Fez muita música improvisada, durante anos tocou com Maria João, trabalhou e gravou na área da música popular portuguesa com Carlos do Carmo, José Mário Branco, Janita Salomé, Camané e participou em inúmeros festivais de Jazz internacionais em colaboração com músicos como Kenny Wheeler, Ray Anderson, Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Lee Konitz, Mário Laginha, Albert Mangelsdorf, Joäo Paulo, Matthias Schubert, Paolo Fresu, António Pinho Vargas, Steve Arguelles, John Ruocco e entre outros.

A necessidade de projectar na música as vivências do seu percurso musical e o enorme fascínio pelo som da voz e dos instrumentos de arco, levou Carlos Bica até ao projecto "DIZ", que teve a sua estreia no Festival dos Cem Dias/ Expo'98. Este projecto foi editado pela Enja Records em 2001 e recebeu o prémio de "Melhor disco do ano" da Antena 1/ Cinco minutos de Jazz.

Tal como Paris nos anos cinquenta, Berlim é nos dias de hoje um feliz refúgio para os criadores de arte. Tendo Berlim como uma das suas estações, Carlos Bica tem desfrutado dos muitos felizes encontros entre músicos provenientes de culturas e escolas muito diversas. Azul, Diz, Tuomi, Bica-Klammer-Kalima, Essencia, Tango Toy são alguns dos projectos com músicos internacionais que tiveram Berlim como local de nascimento.

Em Outubro de 2005 Carlos Bica edita o álbum "Single" (Bor Land), o seu primeiro álbum de contrabaixo solo, onde músico e instrumento se encontram a sós e onde Bica revela o seu lado musical mais íntimo. "Single" foi nomeado pela revista "Blitz" com um dos melhores álbuns nacionais em 2005.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

OqueStrada - Oxalá Te Veja

You Can´t Win, Charlie Brown - Melódica


A vida é uma sucessão infindável de ocorrências aleatórias. Certo? Talvez. Há, porém, coincidências que destabilizariam o equilíbrio até de um céptico. Não havia melhor nome possível para os You Can't Win, Charlie Brown. Assenta-lhes que nem uma luva. E a escolha foi um mero acaso. Tudo partiu de um livro com esse mesmo título. Estava lá ao pé quando começaram a ensaiar juntos. E, pronto, ficou esse o nome. Era um dos livros da série Peanuts de Charles Schulz, com a sua inesquecível criação Charlie Brown, o puto que acredita, apesar das inseguranças e dúvidas, e acaba sempre por se desiludir.
Há, portanto, duas bandas: a desenhada e a banda You Can't Win, Charlie Brown. E até têm tons semelhantes. A melancolia domina ambas, mas sempre com humor. Afinal de contas, que tipo de gente escreveria uma canção sobre o último raio de sol do Verão como "Little Beam"? Afonso Cabral, Luís Costa e Salvador Menezes não têm funções fixas, vão trocando tudo. Um toca guitarra, outro percussão, outro baixo, outro toca outra guitarra, faz uns loops, e alguém pega numa melódica, num glockenspiel e em tudo o que houver para ali à mão. Luís Costa é o único que não canta, mas os outros cantam sempre que os deixarem cantar. Cantam por cantar, e cantam bem, o que dá imenso jeito quando se brinca a estas coisas. A música é quase folk, feita de repetições, sejam de vozes, guitarras, piano ou percussão, que vão acumulando pormenores minuciosamente desenhados e voltas inesperadas. A aleatoriedade subjacente à vida às vezes tem destes acasos fortuitos. É esperar que a banda não tenha a sorte da personagem que não pode ganhar. Pelas canções e pelo EP, ao menos, já ganharam. É aguardar o resto.

Rodrigo Nogueira

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Samuel Úria - Ao Tom Dela

Long Way To Alaska - Nandaio


Alguns ursos cozinhavam uma bela panela de salmões com um toque refinado de plantas raras que por ali rondavam.Todos estavam preparados para uma bela refeição, pois nesta altura já não tinham que os ir buscar, eram tão meigos que os salmões vinham ter à panela dos ursos malvados. O problema foi quando chegou a baleia…Não conseguiu entrar na panela.

Membros da banda: Lucas Carneiro; Nuno Abreu; Gil Oliveira; Gonçalo Peixoto.

in lastfm.com.br

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Os Azeitonas - Nos Desenhos Animados

Silence 4 - Borrow


Tudo começou em 1995. O David e o Tozé já se conheciam e costumavam tocar juntos. Numa ocasião, o David mostrou as suas cassetes a Carlos Matos, dono de uma loja de música alternativa em Leiria. Ele gostou bastante e a ideia de formar uma banda era cada vez mais forte. Algum tempo antes, David tinha ouvido a Sofia a cantar num bar e tinha-lhe proposto a formação de uma banda. Sofia não ficou muito convencida, porque naquela altura os convites não faltavam, mas nunca era nada concretizado. Exactamente um ano após este encontro, David voltou a contactar a Sofia, dizendo que tinha chegado a altura de formar a banda.

Começaram a tocar com péssimas condições técnicas. Após algum tempo, Rui Costa foi convidado para se juntar à banda. Começou por lhes dizer que o som era péssimo. Então propôs uma experiência: que se desligassem os amplificadores e que tocassem assim, naturalmente. Para se ouvirem teriam de estar todos em silêncio, daí o Silence do nome da banda.

Enviaram uma maquete para o jornal Blitz, ganhando alguma notoriedade. Concorreram ao Festival Termómetro Unplugged e ganharam. Receberam de prémio 500.000$00 (cerca de € 2500), os quais foram todos gastos em gravações de maquetas. Quando foram tentar a sua sorte nas editoras, a resposta era sempre a mesma: cantar em Inglês, nem pensar.

Recusando ceder às exigências das editoras que queriam o disco todo em português, acabaram por ser convidados para gravar uma versão de uma canção dos Erasure, A little respect para a compilação Sons de Todas as Cores (1998). Pouco tempo depois o tema começa a ter sucesso em algumas estações de rádio mais importantes.

A Polygram (actual Universal), acabou por aceitá-los, embora com algumas restrições: orçamento mínimo (5 mil contos) e só receberiam «royalties» a partir dos 10 mil discos vendidos. Foi assim que surgiu o disco de estreia, Silence Becomes It, que alcançou, contra todas as expectativas, a quintupla platina, passando vários meses em número 1 do Top Nacional. Este CD teve a participação de Sérgio Godinho.

Começaram a digressão por todo o país, durante a qual fizeram 90 concertos em 6 meses. No dia 18 de Dezembro, realizaram o mítico concerto no Pavilhão Multiusos para uma grande multidão. Durante 1999 continuaram a digressão, embora com menos concertos.

Seguiu-se um período de ausência, durante o qual se refugiaram em Londres, longe de todas as pressões. Foi nos estúdios Ridge Farm que nasceu Only Pain Is Real. Neste segundo disco utilizaram piano e simuladores de orquestra. Este segundo álbum foi estreado em Leiria (2000) e atingiu a platina após 2 semanas. Fazem uma nova digressão, durante a qual realizaram mais de 100 concertos. A tour de 2000 terminou com dois concertos únicos no Coliseu dos Recreios (19 e 20 de Dezembro) que marcaram a memória dos presentes.

O grupo acaba com os seus elementos a enveredarem por outras iniciativas.

A editora Universal lançou, no dia 29 de Novembro de 2004, um duplo CD e DVD com o registo das duas noites de concerto no Coliseu dos Recreios, nos dias 19 e 20 de Dezembro de 2000.

in blitz

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mesa - Mímica Sísmica

PhaZer - Benediction


Desde o início da banda em 2004, os Phazer já coleccionaram inúmeras boas críticas dos mais variados tipos de imprensa internacional, tendo sido várias vezes descritos como a grande promessa do Rock Português. A banda de Lisboa, PT identifica-se principalmente dentro do género Rock, mas sem limitar-se a qualquer tipo de estilo musical, abordando e combinando vários sons alternativos.

Desde cedo, os Phazer escrevem as suas primeiras músicas que são apresentadas ao público do circuito Rock de Lisboa na mini-tour intitulada “Beta-Tour”, entrando logo de seguida, nos estúdios Namoche para gravar o seu EP de estreia “Revelations”.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Naifa - Señoritas

The Doups - Try Lie Die Whatever


Depois da edição digital do Ep "Six O'Clock Shadow", em 2009, os The Doups preparam o lançamento do primeiro álbum. Desse registo chega agora em EXCLUSIVO à tua MTV o vídeo de ‘Now I'm Going’, o single de avanço. 

O vídeo de ‘Now I'm Going’ estreia na Segunda-feira, na tua MTV, mas já o podes ver noMicrosite exclusivo dos The Doups, com a Biografia, vídeo de ‘Now I’m Going’ e respectivo making of, galeria de fotos e passatempo. 

Para quem ainda não conhece os The Doups, há que dizer que são uma banda de Setúbal onde se juntou em 2007 para fazer aquilo que descrevem como “Indie Rock Blues irrequieto”. 

João Rodrigues (voz e guitarra ritmo), Nuno Cunha (guitarra solo e coros), Gustavo Andrade (baixo) e André Rosa (bateria) são os quatro The Doups. No palmarés destes rapazes está a actuação na Top 5 Final do Supajam "Fast Track to Heineken FIB", uma das mais importantes competições europeias de bandas sem editora, onde deram que falar entre cerca de 900 bandas. Além disso, os The Doups abriram o concerto dos Franz Ferdinand no Campo Pequeno, em Lisboa, em Novembro de 2009.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Peixe : Avião - Um Acordo Qualquer

Mia Rose - Será


Maria Antonia Sampaio Rosa (Mia Rose) nasceu a 26 de janeiro em Wimbledon Village, Londres e começou a cantar desde muito nova. Ainda muito nova Mia Rose mudou-se para Portugal e desenvolveu os seus dotes musicais. Em meados de Dezembro de 2006 Mia colocou um dos seus videos no site youtube e em menos de 3 semanas já milhões de pessoas tinham visualizado o seu video criando assim um nova estrela no mundo da música.

in Blitz

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Kumpania Algazarra - Wild Zone


Estes rapazes de Sintra têm o coração nos Balcãs; melhor, têm o corpo espalhado pelos quatros cantos do mundo, numa viagem incessante de descoberta e prazer. Haja alegria que este povo anda triste. Uma tristeza interminável, rasgada por uma loucura sonora que passa pelo ska, pelo reggae, pelo funk, pelas sonoridades cubanas, arábicas e latinas, pelo klezmer, pelo afrobeat, pelo...pelo...pelo...eu sei lá. É uma espécie de jogo do vale tudo, onde vale principalmente dançar, dançar bastante e sorrir. É a expressão da loucura da fusão, da confusão. O que interessa isso?

É isto o que nos diz este "Kumpania Algazarra"; depois de 4 anos de rua, o grupo de Hugo Fontaínhas - bateria, Hélder Silva - percussão, Nuno Salvado (Biris) - acórdeão, Luís Barrocas (Trinta) - guitarra, saxofone e voz, Pedro Pereira - contrabaixo, Francisco Amorim (Kiko) - trombone, Ricardo Pinto - trompete e Luís Bastolini - clarinete - com o flautista Willi Kirsch como convidado na gravação, sentiu a necessidade de passar para o recato do lar, a festa que lhes ferve nas veias. Mas não tenhamos ilusões, não é nem nunca será a mesma coisa. Este é apenas o cheirinho necessário e mais que suficiente para nos levar a sair de casa e procurar a Kumpania Algazarra num beco qualquer. Com um pouco de sorte, até os encontramos, ao vivo e a cores, com eles e nós gostamos.

Enfim, é uma longa e dispersa viagem, por tantos e tantos lados, que os lados perdem a importância. Só o resultado interessa, a boa disposição, a alegria, a capacidade de nos surpreender. São tantos os sons; às vezes ficamos com a ideia que nem eram necessárias palavras. A energia está toda no som. Está toda lá. Não restem dúvidas, esta Kumpania existe para ser vista e ouvida ao vivo; não sendo possível, temos o disco o que também é muito bom!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Filarmónica Gil - Ponto de Rebuçado

R

Ana Free - In My Place


Ana Free é uma cantora/escritora que tenta partilhar a sua música e o seu mundo com outros que o possam apreciar. Nasceu e cresceu em Portugal. O seu verdadeiro nome é Ana Gomes Ferreira e nasceu a 29 de Junho de 1987. Estuda no estrangeiro, gosta de desporto, música e de dançar. Hà muito que esta jovem portuguesa despertou emoções no Youtube, quando decidiu colocar os seus vídeos, mostrando ao mundo aquilo que faz muito bem. Os seus vídeo são dos mais vistos no Youtube, daí ter sido também ela vítima de hacking no seu profile. 

in Blitz

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Claud - O Cacilheiro

The Kaviar - Million Miles


A confirmação dos Kaviar, como a banda seleccionada no concurso Optimus Live Act para tocar no festival Optimus Alive!10, dia 10 de Julho, foi a conquista mais sonante deste colectivo de Abrantes, cujo ano de 2010 se revela notável e motivador. Deste ano, destaca-se a gravação do álbum de estreia - Beluga, com edição em 2011, a edição do EP SEVRUGA em Setembro, a actuação na Aula Magna, com os britânicos A Silent Film e o concerto para mais de 20 mil espectadores, com os Xutos & Pontapés, em Abrantes.

Compostos por Humberto Felício na voz e guitarra, Afonso Alberty no baixo, Miguel Damas na guitarra e vozes, Hélder Martins na bateria e vozes e José Tomás nos teclados, os Kaviar nasceram do amor pelo Rock & Roll. Foi a gravação de uma demo que permitiu à banda tocar um pouco por todo o país, ter airplay na rádio e na TV e ser alvo de críticas positivas. A viagem que começou com uma atitude genuína, exigiu a passagem a um nível de profissionalismo e entrega muito superior. O momento decisivo chegou quando a banda conheceu o produtor Pedro Carvalho depois de um concerto. As ideias trocadas nessa noite levaram a banda ao Zero Estúdio e ao maior desafio das suas vidas - a gravação do primeiro álbum, uma produção de luxo ambiciosa, envolvida numa estética Rock & Roll sofisticada e provocadora.

Concluída a masterização, pelos Abbey Road Studios, os Kaviar apresentaram parte do resultado e foram a banda mais votada pelos fãs no concurso Optimus LiveAct promovido no Facebook, sendo posteriormente confirmados pelo júri como os vencedores, ganhando carta-branca para actuar, nada mais nada menos que, no último (e esgotado) dia do festival Alive!10.

Com esta vitória, ficou confirmada, também, a edição do EP SEVRUGA, pela editora Optimus Discos, disponível para download gratuito, que a banda irá continuar a apresentar pelo país.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Utter - Into The Light


Em Junho de 2007, António Sérgio, o melhor divulgador de música popular do nosso tempo, na opinião de Miguel Esteves Cardoso, ( in Público) inscreve na madrugada de sexta-feira, dia quinze, o projecto Utter na agenda dos novos nomes e destaca no programa “As Horas” (Rádio Comercial) os temas Overture e Redemption (Part I). Foi a estreia absoluta em rádio da música dos Utter…

Mais tarde, em Fevereiro de 2008, já na Radar FM, em Lisboa, António Sérgio entrevista os Utter no programa “Viriato 25” após a edição de autor do disco homónimo de estreia, distribuído no território nacional pela Compact Records.

É também em 2008 que arranca a Redemption Tour, com apresentações em várias cidades do país, destacando-se o Concerto realizado na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão.Com influências que vão dos Sigur Rós, Depeche Mode, Dead Can Dance, U2, Pink Floyd aos Radiohead, gravam o segundo disco de originais entre Junho de 2009 e Abril de 2010 no QM STUDIOAUDIO, Vila Nova de Gaia. Produzido e misturado pelo compositor e produtor João Pedro Ferraz, o novo álbum dos Utter inclui 13 canções originais.
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