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domingo, 19 de junho de 2011

Paulo de Carvalho - O Meu Mundo Inteiro


Paulo Jorge Rodrigues de Carvalho nasceu no dia 10 de Julho de 1970, nessa bela localidade de nome Vilar de Besteiros (concelho de Tondela), onde se mantém a residir

Cedo manifestou gosto e interesse pela música quando, ainda na Alemanha, onde viveu até aos sete anos, o seu pai lhe ofereceu o seu primeiro instrumento musical; um órgão « Bontempi », que ainda guarda, cuja bomba de ar era mais ruidosa que o próprio instrumento; nele descobriu, auto didacticamente, os primeiros acordes. Já em Portugal, entrou para a Escola de Música do Mestre Aníbal Lopes, onde aprendeu alguma teoria musical e os primeiros acordes de guitarra clássica (nome pomposo dado na actualidade àquilo que naquele tempo se chamava… imagine-se…viola). Devido ao excesso de gente, no grupo, a tocar tal instrumento, aceitou o repto do mestre e começou a acompanhar o grupo a tocar pandeireta, não se importando com a aparente insignificância daquele instrumento. Começava aí a sua paixão por instrumentos de percussão, o que mais tarde viria a revelar-se importante e decisivo na sua vida musical.

Em 1984, com os amigos Zito Simões e Carlos Silva, decide ressuscitar o conjunto « Trevo 4 » ( inactivo desde a morte do seu baterista, Norberto Simões ), onde começou por tocar órgão (o inevitável Farfisa). O seu amigo Carlos Silva é que começou na bateria, mas como não revelou muito jeito “pácoisa”, o bichinho pela percussão levou Paulo Carvalho a experimentar sentar-se atrás dos tambores e… até hoje!

Mas faltava um guitarrista e de preferência que cantasse! Convidaram então o Artur Jorge Carvalho, seu primo, que assentou no grupo que nem uma luva, pois para além de tocar bem guitarra, cantava (até em Inglês!!!) e naquela época já possuía uma Fender Stratocaster made in USA, um AKG profissional e uma guitarra acústica de 12 cordas com pickup. Em 84, era obra!!! Estas relíquias ainda hoje ornamentam a sua sala.

No dia 16 de Junho de 1984, fez a sua primeira actuação em público; um bailarico na garagem do Sr. Gilberto na Aldeia de Vilar e que, só pelo facto de ser uma banda de putos, foi um sucesso. Por razões pessoais o Artur abandonou o Trevo4 e foi substituído na guitarra pelo Luís Viegas e na voz pelo Eduardo (Caneca, para os amigos). Permaneceu no grupo « Trevo 4 » até 1988. Ah…é verdade: o Carlos Silva decidiu-se pelo baixo.

Em 1988, atraído por uma enorme evolução ao nível do equipamento, fundou o conjunto « Prisma » no Caramulo, juntamente com o Carlos Silva, também ele saído do « Trevo 4 », com o Armando e o Albano, guitarrista e teclista respectivamente. Tinham o maior P.A. SEC da zona e arredores e, tal como hoje, o tamanho contava e de que maneira… Durante os 4 anos que esteve neste grupo, onde para além de baterista, era a voz principal, com o seu fabuloso inglês ( yestaday… oh my trobs den simpson fonduay ), tocou em mais de 100 localidades, ganhou experiência, teve oportunidade de tocar com grandes amigos como o Rui Figueiredo, o Nando Ferreira, o Álvaro David e o Cid Silva ( tristemente desaparecido ), mas pouco evoluiu em termos musicais e como baterista.

Durante o ano de 1991, fez uns espectáculos com os « Diesel » de Viseu e foi baterista da banda do artista popular « Tony Albernaz ».

Em 1992, aconteceu o mais importante salto qualitativo na sua carreira musical ao ser convidado, por intermédio do seu amigo Teixeira de Matos, a ingressar nos « Índice », conhecida como a banda dos maninhos de Viseu. A partir daqui é que começou a sua real evolução como baterista, pois o grau de exigência a isso obrigou, já que era um grupo de excelentes músicos, com formação musical; ali tocava-se a sério!… Tudo isto lhe deu enorme motivação e permitiu o alargamento dos seus horizontes musicais. Permaneceu na banda até Setembro de 2001, pois não concordando completamente com a gestão seguida pela banda mas, sobretudo, por razões de saúde e ainda pelo facto de ingressar numa Licenciatura académica em horário incompatível com a banda, abandonou os « Índice », convidando o seu amigo Helder Brazete para o substituir. Durante estes quase 10 anos, fez centenas de bailes e concertos. Dois momentos o marcaram especialmente nesse período: foram as participações nos programas televisivos « Chuva de Estrelas » e « Reis do Estúdio ». Os « Índice » foram, de facto, a banda que mais marcou Paulo Carvalho a todos os níveis, não só pelo longo tempo de permanência e profundas amizades feitas, mas também pela coesão musical dos seus elementos Paulo e Pedro maninhos, Pedro Baixo e António Fernando.

Em 1995 fez parte do projecto « Anabaixo », banda que não chegou a passar disso mesmo, ou seja, de projecto. Valeu o facto de ter tocado com o seu grande amigo Pedro Baixo, recém entrado nos « Índice » e com o Anatol Waschke.

Em 1996 ingressou na Escola de Jazz do Porto, tendo aulas de bateria com Koen Van Esch e Brendan Hamsworth, o que lhe permitiu melhorar a sua técnica. Foi também aluno de Acácio Salero, com quem aprendeu algumas técnicas mais ligadas ao jazz.

Em 1998, foi convidado por Luís Lapa a integrar a formação do grupo « Trilhos », um projecto de originais, com o qual fez alguns concertos, gravou o álbum « Fado Azul » e participou em três edições do Festival RTP da Canção: em Leiria, Faro e Funchal. Com esta banda teve também oportunidade de tocar em vários programas de Rádio e TV, como o « Viv’a Música » da Antena 1 ou o « Praça d´ Alegria » da RTP.

Em Fevereiro de 2000, acontece o momento mais alto da sua carreira, ao ser convidado por Luís Portugal, a voz dos saudosos e grandes Jafúmega, para a sua banda e participar na gravação do seu álbum ao vivo. O espectáculo teve lugar na ACERT em Tondela e foi absolutamente fascinante. Para além do disco, fez vários concertos com Luís Portugal por todo o país mas, infelizmente, foi fugaz e não foi possível continuar devido a algumas incompatibilidades.

Em 2001 e 2002 foi professor de bateria na escola de música « Musifesta » em Tondela.

Em Maio de 2002 é convidado pelo amigo Luís Nobre, baterista dos extintos « Eye » a substitui-lo na banda. Com eles fez os concertos de verão de 2002 e um show case ao vivo e em directo para a SIC RADICAL. Foi também com os «EYE» que teve outro dos grandes momentos da sua vida musical: a participação no festival « Cerbul d’aur » em Brasov, na Roménia, onde permaneceu durante uma semana inesquecível, tendo oportunidade de privar com nomes como SCORPIONS, KELLY FAMILY, BOYS TWO MEN e outros. Uma experiência do outro mundo…

Em Outubro de 2002, e por sentir falta de palco, pois estava inactivo desde a saída dos « Índice » decide fundar uma nova banda « inVERSÕES » convidando os amigos Rui Ferreira, Miguel Cardoso e Sara Gomes.

Após alguma ponderação, em Janeiro de 2003, decide regressar à banda « ÍNDICE », devido à saída do Helder Brazete. Apesar do que atrás foi dito, esta sempre foi, e provavelmente será, a banda de Paulo Carvalho, pois nunca se sentiu dela desligado, sobretudo desde que o grupo resolveu terminar a carreira como conjunto de baile e dedicar-se exclusivamente a covers pop rock, tocando apenas aquilo que gosta, em bares e concertos.

Em Setembro de 2003, ingressa no Centro de Estudos e Tecnologias Musicais da Carmotrónica em Viseu, visando aperfeiçoar e desenvolver a sua técnica nos vários estilos; a razão deste ingresso muito se deveu ao facto de ter como professor um dos bateristas portugueses que mais admira musical e pessoalmente – VICKY!

BIG TRIPLE é o nome do novo projecto a três, em que Paulo Carvalho participa juntamente com o Zé Júlio nas guitarras e o Pedro Lemos no baixo. Este trio nasceu de uma ideia do Zé Júlio, guitarrista e professor na escola de música da Carmotrónica em Viseu e neste momento está já em concerto num bar perto de si. Pormenores emhttp://www.bigtriple.com

Recentemente foi convidado por Adelino Soares a integrar o grupo «SABOR A SALSA», onde para além do seu inseparável baixista Pedro Lemos, tem a companhia de amigos como o Carlos Bispo, o João Carvalho, o próprio Lino e outros músicos que já conhecia. É um desafio arriscado, pois sendo um baterista essencialmente de pop/rock/blues, estas ondas latinas não são o seu forte. Contudo, a qualidade do projecto e das pessoas envolvidas justifica o risco.

Música à parte, pois dela só vivem os virtuosos ou os sortudos e, no caso, nenhuma destas situações se verifica, Paulo Carvalho é licenciado em Educação Visual e Tecnológica, sendo professor no 2º Ciclo do Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Castro Daire e está, neste momento, a fazer um Mestrado em Multimedia em Educação na Universidade de Aveiro.

in http://paulocarvalhobateria.wordpress.com

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