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sábado, 30 de julho de 2011

Os 3 Marias - Satisfação


Este é o esperado…não; é o esperadíssimo álbum de estreia de Os 3 Marias, esse quase original trio composto pelos artistas Epilady Di (voz), Melo e Castro (viola baixo e outras e coros) e Marco Gina (guitarra e coros). Sobre o resto, que é o que verdadeiramente interessa, não há grandes surpresas, pois a maqueta de 2008 já nos havia deixado praticamente de rastos; qualquer coisa perto disso. “Electronicamente” e “Sentimental”, temas desse registo recuperados para este álbum, foram os responsáveis pelo abanão quase nuclear, quase sentido em 2008. Foi mesmo por um triz. 

“Sentimento Sofrimento” é a ressaca que se lhe seguiu, sendo tudo e não sendo nada quase ao mesmo tempo; e olhem que não é fácil. A música de Os 3 Marias é como um cargueiro em alto-mar em noite de trovoada. Tudo gira e gira num rebuliço daqueles. Não sendo fácil caracterizá-los, a si e ao seu rock, a banda defende-se, afirmando-se possuidores de um estilo muito próprio, o electro-analógico pornosentimental. Bem, a verdade é que o som destes Os 3 Marias é mais do que isso; é pura arte, é um encontro arrebatador entre o som e a palavra, entre a música e a poesia – mais ou menos. 

“Sentimento Sofrimento” é amor em movimento; com mais ou menos amor. É música para os nossos ouvidos. De “O Arrumador” a “Pamela Al Jazira”, a única certeza que temos é de que se qualquer coisa nesta vida ainda faz algum sentido, Os 3 Marias fazem muito mais. Com a vantagem de o fazerem com piada.
Se a pop-rock ainda tem algum futuro, talvez este esteja n’Os 3 Marias; quem sabe? 

in a-trompa.net

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Prana - Etanol


Algures no meio de um emaranhado de pessoas, lugares, escolhas, decisões e consequências que fazem do Mundo a imprevisível e agridoce casa que temos para viver, conhecem-se, como peças do acaso, o João e o Miguel.
Com pouco mais em comum que a Amizade e a paixão pela Música, esses dois rapazes descobrem algo que não esperavam no simples prazer dumas guitarradas saciadas a cerveja e iluminadas pelas noites de Verão. Esse "algo", na altura irracional, transformou-se numa procura, e eis que, do aparente nada, surge uma terceira peça, o Diogo, que veio consolidar ritmicamente os devaneios melódicos dos outros dois.
Finalmente, a procura deu lugar à vontade de transformar a amizade em família. A essa jovem família na casa dos 24 anos, deram o nome de prana. E daí começaram a nascer as canções. E das canções saltaram para os concertos, dos concertos para os concursos e dos concursos para mais canções. Mas, tal como uma peça inacabada, faltava-lhes ainda a delicadeza dos detalhes e a providência não se fez esperar. Saltando do público que os acompanhava para cima do palco, veio a Ana e com ela o piano, que fluiu e preencheu todos os espaços vazios e irregulares de que padeciam as canções de prana.
Faziam agora parte da família quatro pessoas e em 2008 aparece o primeiro "filho". O "1" - o primeiro EP de prana - foi gravado nos estúdios da Numérica em Paços de Brandão, produzido por João Nuno contendo 5 temas originais. A partir daí - e como que uma faísca num rastilho de pólvora - os prana retomaram a estrada e os concertos, mas desta feita, um pouco por todo o País. Estiveram na Latada em Coimbra, nas Fnac, no Termómetro da Antena 3, em diversas Queimas e eventos, sem nunca esquecer a composição de temas novos, temas esses cuja sonoridade boémia e circense resultou da experiência que iam adquirindo em palco, das vivências e da descontraída leveza com que sorviam a vida.
Dois anos depois e encaixando no presente, os prana aguardam ansiosamente a gestação do segundo trabalho e primeiro álbum. “Trapo Trapézio” foi o nome escolhido e foi gravado e misturado no Verão de 2010 nos estúdios da Valentim de Carvalho pelo Produtor Nelson Carvalho (produtor de Deolinda, David Fonseca, Rita Redshoes, entre outros...). A produção foi feita pelo mesmo e pela banda.Neste novo trabalho, os pranamostram simultaneamente o seu lado mais dançante e o mais negro, numa coreografia sonora cujo tema é e reflecte a Vida.
Os 11 temas que constituem o álbum surgem como capítulos que marcaram a vida de uma personagem, desde a irreverência da juventude, passando pela lâmina agridoce do amor, acabando numa espiral descendente em direcção ao fundo do próprio ser, até ao inevitável fim.

O primeiro single chama-se Etanol. E é com este gatilho que os prana se fazem à estrada.
E embora não saibam o que este novo emaranhado de caminhos lhes tenha reservado, sabem que desde que tenham a Música e a Música a eles, estarão bem.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lousy Guru - Ampola


A banda Lousy Guru foi gradualmente tomando forma ao longo dos últimos anos por elementos de outros projectos musicais do cenário alfacinha do início de 2008. O fundador do grupo, Miguel Décio, após ter tocado durante um ano e meio com a banda Alien Freak Show, juntou os dois amigos João Braz(Groove Intercourse) e Tiago Albuquerque(The Soaked Lamb), e começaram a ensaiar sob o nome de “Pocketman and the Magical Coconut Band”. Mais tarde, juntaram-se André Barata (ex-Alien Freak Show) na guitarra, André Galvão (Voodoo Marmalade) no baixo e Marta Carvalho, flauta e Glockenspiel. Nasceram assim os Lousy Guru.
O lançamento do primeiro álbum “AS BIG AS DIVIDED” está agendado para início de Fevereiro de 2011. Do ecletismo não premeditado dos seus seis elementos, surge uma unidade da qual se destacam harmonias vocais e ambiências várias. Difíceis de enquadrar num estilo, surgem expressões como barroco-minimalista, rococó-pop e outras barbaridades.

sábado, 23 de julho de 2011

Bulota - Desce


Data de partida é 2008, Guimarães como ground zero. 

BULOTA composta por Duarte, Zé Pedro e Maurício, surge com a ideia determinada de abalar o meio musical lançando o seu EP de estreia, composto por duas músicas: "Zero" e "Desce" e com um vídeo a suportar o seu lançamento.

BULOTA com um som tipicamente Rock/Negro/Energético, associam à sua sonoridade imagens fortes e audazes de forma a sustentar letras agressivas e directas sem preocupação de ferir susceptibilidades. Passados dois anos, os BULOTA ferram os dentes e mostram a sua tenacidade, aliando-se ao produtor Mário Pereira. Aí encontram a peça do puzzle que lhes faltava e partem então para um novo EP. Nasce o EP "Ardor", masterizado nos EUA por Alan Douches da West West Side Music é composto por 6 temas e uma faixa extra e retiram daí um novo single com um novo vídeo, "Ardor", musica que dá igualmente nome ao EP. "Ardor" surge assim como a vontade da BULOTA seguir caminhos diferentes daquilo que se vai fazendo em Portugal, tentando construir o seu próprio caminho identificativo da sua demência.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Darko - Define Joy


Aos 22 anos, Zé Manel decide dar início a um novo capítulo na sua vida profissional com o projecto Darko, depois de se ter destacado durante 8 anos como vocalista e letrista dos Fingertips. 

A escolha do nome do projecto é uma clara alusão ao brilhante filme de culto “Donnie Darko” do realizador Richard Kelly, que tantos jovens tem influenciado durante a última década.

Darko nasce da vontade de Zé Manel se expressar livremente, através das músicas e letras que foi acumulando ao longo dos anos nas gavetas de sua casa. O resultado é a criação de um trabalho extremamente pessoal e transparente.

“Darko poderia ser muitas coisas que gostava de ter sido e que espero ser, mas penso que no fim destes meses de trabalho não consegue ser mais do que simplesmente eu. É o encerrar de uma década de ilusões, desilusões, conquistas e falhas… Neste momento sinto que não podia fazer algo diferente. É um trabalho tão pensado como espontâneo e é com orgulho que afirmo ter feito o disco que quis, da forma mais simples que pode existir: com franqueza e amor a tudo o que vivi.” 

Do projecto fazem parte Jorge Oliveira (bateria), Jorge Loura (guitarras), Alexandre Leão (baixo) e Miguel Amorim (teclas), um magnífico grupo de músicos com quem Zé Manel conseguiu encontrar a receita ideal para “vestir” as suas canções.

O tema de avanço escolhido chama-se “Define Joy”. Uma canção que reflecte os paradoxos da sociedade moderna, das relações amorosas, das dúvidas profissionais e inquietações pessoais. Fala-nos de como a felicidade é tão relativa e um estado temporário, efémero. “Quem se atreve a definir felicidade? Eu não.”

O álbum “Borderline Personality Disorder” foi gravado entre Junho e Dezembro de 2010 no RD Estúdios, em Setúbal, com produção de Rui David e co-produção de Zé Manel e alguns convidados especiais: Nuno Flores (violino), Nuno Conceição
(violoncelo), Miguel Stanley (2ªs vozes em “The Waterwalker”) e Sandra Celas (dueto em “Para Nunca Mais (Acordar)".

domingo, 17 de julho de 2011

Riding Panico - E Se A Bela For O Monstro


Os Riding Pânico são uma banda portuguesa de Lisboa que se move por composições Post-Rock normalmente características de bandas radicalizadas em outros pontos do globo.
Formados por membros dos “If Lucy Fell” e “Meneater” bandas conhecidas no circuito nacional por uma sonoridade mais pesada, os Riding Pânico movem-se por outros caminhos. Os Riding Pânico encontram-se mais à vontade em sons melancólicos com orquestrações rock muito intensas, construídas sobre várias camadas eléctricas que flúem nos loops de guitarras. 
Os Riding Pânico embora menos soft que algumas das bandas do género são sem dúvida mais hardcore que a maioria. 
E assim os Riding Pânico vão criando uma história pelos palcos de Portugal onde já escreveram várias actuações memoráveis no mapa deste país. Na história desta banda já figuram dois eps e um álbum de originais que os tornaram mais conhecidos no meio underground português. A este septeto apenas esperamos que se torne na confirmação que vem vindo a prometer desde do seu início. 

in http://mynameisindie.blogspot.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Blind Charge - Mr. Ocean


A melhor maneira de descrever os Blind Charge é dizer que são uma intensa dose de energia explosiva e pura adrenalina extenuante, adicione-se algumas melodias realmente belas e temos uma banda que deve ser tida em conta. As suas performances ao vivo são preenchidas com intensas e agressivas músicas de rock / alternativo! Este quarteto foi formado no Porto, Portugal, em 2002 e é composto por Pedro Ferraz (voz), Telmo Martins (guitarra), Márcio Pereira (baixo) e Daniel Ferreira (bateria). Os quatro elementos trazem para a banda uma vasta gama de variados gostos musicais. Estas influências têm ajudado a colocar esta banda como um caso sério a ser seguido, não passando despercebidos a uma editora norte-americana, com a qual assinaram um contrato de distribuição digital para vários países.

A música dos Blind Charge pode ser encontrada e obtida através da web a partir de Poison Tree Records em Los Angeles, na Califórnia ou nalgumas lojas portuguesas. 

Se quiseres que os teus ouvidos sejam assaltados por um espantoso rock, vem a bordo e deixa os Blind Charge arrebatarem os teus sentidos.

in www.lastfm.pt

domingo, 10 de julho de 2011

Dear Telephone - Providence


Os Dear Telephone formam-se em 2010 e reúnem Graciela Coelho, André Simão e Paulo Araújo (companheiros na longa viagem desde os The Astonishing Urbana Fall até aos La la la Ressonance) e Pedro Oliveira (ocasional cúmplice dessa viagem e baterista de Peixe: Avião, Old Jerusalem, Green Machine ou Kafka).

Inspiram-se no nome da curta-metragem de Peter Greenaway “Dear Phone” – 1976, para deixar expressa a vontade de decantar soap operas e melodramas de bolso, em pop duro, frugal e minimalista.

Dear Telephone é metáfora de incomunicação; o vazio-cheio no lugar do belo-feio de Wilde & companhia. Dear Telephone está em linha com o quotidiano, em olhar simultaneamente cínico e deslumbrado sobre a cultura popular: das entrelinhas da foto-novela com desfecho previsível ao romance rebuscado e azedo entre ratos de biblioteca: ele olha-a, sobranceiro, sobre as páginas de Trópico de Capricórnio, ela posa, na contraluz da janela do fundo do corredor de literatura de viagens – que nunca fez.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Monstro - Capitão Bala


O Monstro canta o seu diário, desmonta as ideias para as levantar no formato canção. António Conceição, O Monstro, levanta o véu do que de mais pessoal existe num canta-autor, as suas músicas.

Diário Canção é o nome do álbum de estreia e contou com a disponibilidade da casa de alguém próximo, alguns microfones e uma mão cheia de canções. O resultado foi uma porta aberta para um universo denso e pessoal.

Ao longo de nove temas O Monstro assombra-nos os mais íntimos recantos da alma, fazendo com que apenas aquele refúgio faça sentido. Capitão Bala é o single de estreia.

in anapaulamb.blogs.sapo.pt

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Amor Electro - A Máquina


Os Amor Electro são uma banda portuguesa composta por Marisa Liz, Tiago Pais Dias, Ricardo Vasconcelos e Rui Rechena. Todos os elementos do grupo já passaram por diversos projectos de referência do panorama musical português. Marisa Liz foi a voz dos Donna Maria, Rui Rechena o homem do baixo dos Homens da Luta e de Rita Guerra, Ricardo Vasconcelos esteve na guitarra dos Balla e Tiago Pais Dias foi multi-instrumentista e produtor dos Amália Hoje, The Gift e Ghost in the Machine.

Os Amor Electro fundem a música pop (com elementos de electrónica) com a música tradicional portuguesa, recorrendo a instrumentos típicos como o acordeão e a guitarra portuguesa. Há ainda uma viagem pelo imaginário da música portuguesa da década de 80, através das versões de músicas dos Sétima Legião e GNR, aqui com uma nova e mais apelativa roupagem para as novas gerações.

"Cai o Carmo e a Trindade" é o disco de estreia dos Amor Electro, lançado a 14 de Março de 2011, e que os coloca entre os grupos de referência de uma nova onda de artistas e bandas que insistem em recuperar música repleta de actualidade e frescura, sem nunca abandonarem a tradição e a alma portuguesa. O single de apresentação, 'A Máquina' é muito bem recebido pela crítica e pelo público e ajudou a aumentar as vendas de "Cai o Carmo e a Trindade" que chega a atingir a liderança do Top Nacional de Álbuns. As influências mais inusitadas do disco vão desde Massive Attack a Zero7, passando pelos Muse e pelos Ornatos Violeta.

Algumas das músicas do álbum fazem parte da história da pop e do rock português como 'Sete Mares' (Sétima Legião), 'Bem-vindo ao Passado' (GNR), 'Capitão Romance' (Ornatos Violeta) e 'Foram Cardos, Foram Prosas' (Miguel Esteves Cardoso e Ricardo Camacho). Também há outras do panorama musical do fado, como 'Estrela da Tarde' (José Carlos Ary dos Santos e Fernando Tordo) ou 'Barco Negro', uma canção do músico brasileiro Caco Velho, com a adaptação de uma letra de David Mourão Ferreira.

Os Amor Electro escolheram uma série de canções que fazem parte do panorama musical português, mas também temas originais, onde se reflectem as suas influências. A banda convidou alguns instrumentistas representativos da nossa cultura para este disco de estreia e partiu para uma identidade própria que tem como base a música pop nacional.

Daniela Azevedo
in radiocomercial.clix.pt

terça-feira, 5 de julho de 2011

Blá Blá Blá - Casulo


Os Blá Blá Blá, banda Rock vinda de Esposende, anunciados como vencedores do concurso promovido pela FAP, assumidamente influenciado pelos Radiohead, compõe dentro de um estilo Rock, ao arrepio das mais elementares regras comerciais. Fica o elogio, pela audácia e, porque não, pela sonoridade, eficazmente complementada com líricas em português.

Os Bla Bla Bla, existem há cinco anos, apesar de apenas no final do ano de 2010 haverem lançado o seu primeiro Ep. Esse trajecto conjunto, resulta numa excelente postura em palco, e numa cumplicidade musical, que acaba por se traduzir num bom concerto.

A banda promete seguir o seu rumo, tentando impor-se cada vez mais no espectro musical português.
Daqui, acompanharemos esse percurso que, cremos poder vir a ser longo e com sucesso.

domingo, 3 de julho de 2011

Susana Félix - Bem Vindo


A vida de Susana Félix esteve desde muito cedo ligada à música. A cantora nascida em Torres Vedras, começou por vencer, com apenas 12 anos, a Grande Noite do Fado, e desde então encetou uma sóbria carreira.
A conquista da Grande Noite proporcionou-lhe a participação em programas de televisão, que culminaram no segundo lugar conseguido no programa "Selecção Nacional" da RTP, em 1995. No mesmo ano inicia os estudos musicais na Academia de Amadores de Musica.
Os aspectos singulares e característicos da sua voz fizeram com lhe fossem endereçados novos convites. Assim, deu a sua voz às personagens femininas das versões portuguesas de filmes como "Pocahontas" e "Hércules" da Disney. As suas prestações tornaram-na cada vez mais uma referência nas novas vozes portuguesas.
Um ano depois, participou no álbum "A Cor da Fogueira" de Mafalda Veiga e acabou por fazer parte dos concertos ao vivo da cantora. A sua carreira prosseguiu com os papéis de actriz em peças musicais de Filipe La Féria onde também cantou. 
O ano de 97 mostrou-se, uma vez mais, pleno de actividade e, assim, começou por cantar um tema no disco "Segredos" de João Pedro Pais e em "A Hora do Lobo", de Luís Represas. A Disney voltou então a convidá-la a dar sua voz nos filmes "Pocahontas II" e em "Rei Leão II". 
O desenvolvimento das suas qualidades como cantora acabaram por levar à decisão de começar uma carreira a solo. "Um Pouco Mais", editado em 1999, é o seu álbum de estreia. Do registo constam dez temas com a produção de Renato Jr., que havia também produzido o primeiro álbum de João Pedro Pais. Algumas das faixas no longa duração contam com poemas de Pedro Malaquias, que escreveu temas para Paulo Gonzo e para os Rádio Macau, e de Mafalda Veiga, que assim estreita um pouco mais a sua colaboração com Susana Félix. Os singles 'Mais Olhos (Que Barriga)' e 'Um Lugar Encantado' tiveram uma receptividade considerável junto do grande público. Em 2000 apresenta o disco de norte a sul do país, numa digressão de 40 espectáculos.
Em 2001 continua a digressão e participa, como actriz, na série "Crianças SOS" e na telenovela "Ganância", para a qual escreveu um tema inserído na respectiva banda sonora. Durante o mesmo ano a TVI convidou a cantora para compor parte da trilha sonora da série "Anjo Selvagem" e é nomeada para os "Prémios Expresso", na categoria de música. 
Em 2002 dirige vocalmente o disco "Winter Day's", dos portugueses Spelling Nadja, e compõe parte de mais uma banda sonora, da telenovela "Amanhecer".
Nesse mesmo ano edita o segundo álbum de originais, "Rosa e Vermelho", que deu a conhecer temas como 'Pó de Amar', 'Dá-me A Tua Alma' e 'Luz de Presença'. Esse disco foi apresentado ao vivo por Susana, com uma nova tournée pelo país.
Em 2003 produz o disco "Mar Confidente", de Joana Melo, em conjunto com Nuno Faria e Fernando Abrantes.
Durante o ano de 2004 participou, como cantora e actriz no musical "Portugal - Uma Comédia Musical", com encenação de Antonio Feio e música de Sérgio Godinho.
Já em 2006 edita "Índigo", no qual assina a produção e os arranjos, em parceria com Renato Jr. Além da composição musical, à qual dá o seu cunho desde o primeiro trabalho, neste disco a maioria das letras é, também, da sua autoria. No início do mesmo ano coordenou artisticamente o espectáculo "Sexta-Feira 13 - O Musical dos Xutos e Pontapés".

Já em 2007 compõe o tema 'O Mesmo Olhar', que serve de hino à Rarissimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras.
No mesmo ano lança o quarto trabalho, "Pulsação", que reúne novas versões de temas como 'Mais Olhos (Que Barriga)', 'Um Lugar Encantado' ou 'Pó de Amar', a par de duas novas canções: 'Amanhecer' e '(Bem) Na Minha Mão'. O registo assinala o oitavo aniversário da edição de "Um Pouco Mais" e aproxima as músicas do principio de carreira à sonoridade de "Índigo".

sábado, 2 de julho de 2011

Clã - Embeiçados


Os Clã formaram-se em Novembro de 1992 pela mão de Hélder Gonçalves (baixo piccolo e voz) que convoca, para dar corpo ao seu projecto, Miguel Ferreira (teclados e voz), Pedro Biscaia (teclados), Pedro Rito (baixo), Fernando Gonçalves (bateria) e Manuela Azevedo (voz). Passaram o ano seguinte a ensaiar e a preparar as canções. Em 1994 começaram com as apresentações ao vivo e em 1995 assinaram um contrato discográfico com a EMI-Valentim de Carvalho iniciando nesse mesmo ano as gravações do seu primeiro álbum de originais.

“LusoQualquerCoisa” é editado no dia 14 de Fevereiro de 1996, contando o alinhamento deste primeiro trabalho com 13 canções originais e versões de “Give Peace a Chance” de John Lennon e de “Donna Lee” de Charlie Parker. Aclamado pela crítica, impõe os Clã como uma das mais fortes revelações da música portuguesa emergente. São extraídos desse álbum os singles “Pois É” e “Novas Babilónias”.

Em Abril de 1997 realiza-se no auditório da Antena 3 um espectáculo constituído por “versões acústicas” das canções do CD “LusoQualquerCoisa”. Neste concerto contam com a participação da cantora Maria João na interpretação de uma versão do tema “Pois É”. Esta canção e a “versão acústica” de “Não Vás” viriam a ser incluídos na colectânea “Ao Vivo na Ant3na”.

O segundo álbum, “Kazoo”, é gravado rapidamente em três semanas durante 1997 e editado a 15 de Setembro desse ano. De novo com a produção de Mário Barreiros e Carlos Tê (desta vez responsável por todas as letras), este trabalho apresenta doze novas canções e uma versão de “I’m Free” de Mick Jagger e Keith Richards. Deste álbum foram escolhidos os singles “GTI (Gentle, Tall & Intelligent)”, “Problema de Expressão” e “Sem Freio”. Com “Kazoo”, os Clã iniciam uma digressão de mais de dois anos, com mais de 100 espectáculos em Portugal, com direito de passagem por Macau e Brasil.

O projecto Afinidades, espectáculo encomendado pela Expo ‘98 e que conta com a participação de Sérgio Godinho, estreia em Setembro de 1998. Em Janeiro de 1999 é apresentado no Porto, em três noites esgotadas no teatro Rivoli.

Em 1999 participam no disco de homenagem aos Xutos & Pontapés - “XX Anos XX Bandas”, com a versão do tema “Conta-me Histórias”, escolhido como primeiro single desta colectânea.

“Lustro” é editado no dia 22 de Maio de 2000. Este trabalho traz como novidade a colaboração ao lado de Carlos Tê, de outros letristas como Sérgio Godinho, Manuel Cruz (dos Ornatos Violeta) e do brasileiro Arnaldo Antunes. “Dançar na Corda Bamba” é o primeiro single extraido de “Lustro”.

Em Setembro do mesmo ano “O Sopro do Coração” é escolhido como segundo single deste álbum.

Participam no CD e espectáculo “Ar de Rock - 20 anos depois”, disco de homenagem a Rui Veloso e ao disco “Ar de Rock”, com uma recriação do tema “Bairro do Oriente” de Rui Veloso e Carlos Tê.

No dia 4 de Dezembro os Clã dão o seu primeiro concerto, em nome próprio, na Aula Magna que conta com a participação especial de Manuel Cruz, Nuno Rafael, Maria João & Mário Laginha e Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta).

Em Dezembro, “Lustro” torna-se no primeiro Disco de Prata do grupo e dias depois, surpreendentemente, ultrapassa as 20 mil unidades vendidas e chega a Disco de Ouro. “H2Omem” é lançado como terceiro single.

Participam em Março nos espectáculos “Come Together” de homenagem aos Beatles. “A Hard Days Night, “Lucy in the Sky With Diamonds” e “Everybody’s Got Something to Hide” são os temas interpretados pelos Clã.

No dia 13 de Maio do mesmo ano deslocam-se a Cannes para participar no espectáculo que decorre após a projecção oficial do filme “Vou para Casa” de Manoel de Oliveira.

Nos dias 12 e 13 de Outubro Manuela Azevedo actua, conjuntamente com Sérgio Godinho, Rui Veloso, Rui Reininho e Vozes da Rádio, no espectáculo “Porto Cantado” do Porto 2001.

O grupo participa na edição de 2001 do Festival de Vilar de Mouros.

Em Dezembro de 2001 é editado o álbum “Afinidades” gravado em Janeiro de 1999 no Teatro Rivoli. O disco atinge rapidamente o galardão de disco de ouro.

O álbum “Lustro” é editado em França, pela EMI francesa, a 22 de Janeiro de 2002, seguido de uma apresentação da banda na Sala “Le Divan du Monde”, em Paris, a 26 de Janeiro. A 27 de Junho, os Clã apresentam-se em Bordéus, inseridos na programação do Festival “Bordeaux Fête Le Vin” e no dia seguinte, na Sala Razzmataz, em Barcelona.

Já em 2003, mais precisamente a 27 de Fevereiro, o grupo apresenta o filme-concerto em Lisboa, no Fórum Lisboa, perante uma sala esgotada.

Participam no disco “Irmão do Meio” de Sérgio Godinho, editado em Abril, com uma nova versão de “Dancemos No Mundo”.

O grupo fez ainda uma digressão, na qual apresentou um espectáculo intimista por diversas salas do país, que pretendia dar a conhecer algumas das músicas que iriam fazer parte do novo álbum.

No início de 2004, o grupo entra em estúdio para a gravação do quarto álbum de originais. O disco “Rosa Carne” foi editado em 3 de Maio. O primeiro single é o tema “Competência Para Amar” com letra de Carlos Tê. As músicas são de Hélder Gonçalves que co-produziu o disco com Mário Barreiros e ainda assina a letra de “Pas de Deux”. As outras letras são de Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Adolfo Luxúria Canibal, Regina Guimarães e John Ulhoa (elemento da banda brasileira Pato Fu).

No dia 26 de Novembro o grupo apresenta o disco “Rosa Carne“ no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com a participação de Arnaldo Antunes e Paulo Furtado.

O CD-duplo “Vivo” é editado em Outubro de 2005. O disco inclui gravações efectuadas nos concertos da Aula Magna (em 4 de Dezembro de 2000), Hard Club (28 de Fevereiro e 1 de Março de 2001), Queima das Fitas do Porto (6 de Abril de 2001) e Centro Cultural Olga Cadaval (26 de Novembro de 2004). Foi lançada ainda uma edição limitada com DVD bónus com filmagens retiradas da videoteca “particular” do grupo.

O primeiro DVD do grupo intitulado “Gordo Segredo” inclui a gravação do concerto realizado no Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Youthless - Good Hunters


Desde Março de 2009, quando conhecemos o Rory Brattwell (Test Icicles/Kasms) pela primeira vez, que nos tornámos grandes fans dos sons e das bandas que quase diaramente saiem do seu pequeno Pacific Rim Studio em Hoxton Square, Londres. Tudo o que vem de lá tem um ar cru, descontraido e espontâneo e nós testemunhámos essa ideia neste disco. A sala é um ferro velho de instrumentos musicais, discos antigos e snacks meio acabada, o sofa está sempre ocupado por rockers de calças justas celebrando uma musica acabada com Lager ou a ouvir o trabalho dos seus companheiros. A campainha está sempre a tocar com pessoal a entrar e a sair, emprestando ou pedindo material para um gig/gravação de ultima hora. É uma comunidade muito bacana.

Foi neste ambiente que o Sab e eu nos sentimos em casa e pensámos que alinhava com o som da nossa banda: som de quem adormeceu na sala de ensaios depois de uma festa e ligou os instrumentos logo ao acordar. Por isso, quando o Henrique nos sugeriu a possibilidade de fazermos este disco pensámos que era a oportunidade perfeita para passarmos uma semana a dormir no chão da sala de gravacao do Rory, comer "beans on toast", beber chá com ele enquanto discutiamos os ultimos escândalos de Jordan e Peter Andre. À noite, saiamos para ver as ruidosas e gloriosas bandas com quem partilhámos o espaçø durante o dia, a tocar nos clubes locais de Shoreditch. Surpreendentemente, de toda esta bagunça inspiradora o que nos saiu (meio planeado e meio improvisado) foi um conceito inesperadamente limpo, coerente e ambicioso - a banda sonora de um conto, escrita por nós mas inspirada na história Grega de Telemachus (as primeiras 4 poemas da Odisseia). Uma viagem cheia de puzzles, riddles e trocadilhos que poderão analisar com os vossos companheiros de estudos Clássicos enquanto comem cogumelos.

in www.optimusdiscos.com/discos/telemachy
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