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sábado, 5 de fevereiro de 2011
Kumpania Algazarra - Wild Zone
Estes rapazes de Sintra têm o coração nos Balcãs; melhor, têm o corpo espalhado pelos quatros cantos do mundo, numa viagem incessante de descoberta e prazer. Haja alegria que este povo anda triste. Uma tristeza interminável, rasgada por uma loucura sonora que passa pelo ska, pelo reggae, pelo funk, pelas sonoridades cubanas, arábicas e latinas, pelo klezmer, pelo afrobeat, pelo...pelo...pelo...eu sei lá. É uma espécie de jogo do vale tudo, onde vale principalmente dançar, dançar bastante e sorrir. É a expressão da loucura da fusão, da confusão. O que interessa isso?
É isto o que nos diz este "Kumpania Algazarra"; depois de 4 anos de rua, o grupo de Hugo Fontaínhas - bateria, Hélder Silva - percussão, Nuno Salvado (Biris) - acórdeão, Luís Barrocas (Trinta) - guitarra, saxofone e voz, Pedro Pereira - contrabaixo, Francisco Amorim (Kiko) - trombone, Ricardo Pinto - trompete e Luís Bastolini - clarinete - com o flautista Willi Kirsch como convidado na gravação, sentiu a necessidade de passar para o recato do lar, a festa que lhes ferve nas veias. Mas não tenhamos ilusões, não é nem nunca será a mesma coisa. Este é apenas o cheirinho necessário e mais que suficiente para nos levar a sair de casa e procurar a Kumpania Algazarra num beco qualquer. Com um pouco de sorte, até os encontramos, ao vivo e a cores, com eles e nós gostamos.
Enfim, é uma longa e dispersa viagem, por tantos e tantos lados, que os lados perdem a importância. Só o resultado interessa, a boa disposição, a alegria, a capacidade de nos surpreender. São tantos os sons; às vezes ficamos com a ideia que nem eram necessárias palavras. A energia está toda no som. Está toda lá. Não restem dúvidas, esta Kumpania existe para ser vista e ouvida ao vivo; não sendo possível, temos o disco o que também é muito bom!
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