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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Squeeze Theeze Pleeze - Hi Hello

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Oioai - Deves Estar a Chegar

Klepht - Tudo de Novo


Os Klepht estão de volta com novo álbum. Após terem desenhado uma proposta e esta ter sido recusada pela sua editora, decidiram lançar-se no mercado, agora totalmente independentes, sem label, manager ou agência. Investiram do próprio bolso, recorreram a amigos e patrocinadores para realizar aquilo que, em apenas 2 semanas, parecia impossível.

Mudaram-se para Weed, pequena cidade no meio do estado da Califórnia, após uma viagem de mais de 20 horas. Isolados de tudo e de todos, com tempestades de neve dia sim, dia não, concentraram-se exclusivamente nos esboços das músicas que levavam de Lisboa. Durante mês e meio, acertaram-se pormenores instrumentais, escreveram-se letras e exploraram-se novas sonoridades.

Depois de diversos contactos com vários produtores, obtiveram a resposta positiva de Sylvia Massy, produtora galardoada com dois Grammys, conhecida pelos seus trabalhos com Johnny Cash, Prince, Tool, Foo Fighters e Smashing Pumpkins, entre outros. Como explica Filipe Contente “Sentimos que estávamos a ter a primeira experiência com um produtor que gostava mesmo do que estava a fazer.”.

O resultado é surpreendente: Hipocondria não é apenas mais um álbum dos Klepht.

Se por um lado, se associa de imediato à sonoridade da banda, por outro, sente-se uma evolução musical, uma exploração de novos ritmos e um piscar de olhos às influências anglo-saxónica. “Uma coisa que nós quisemos com estes dois álbuns foi que a banda fosse crescendo de uma forma gradual. Nós nunca investimos muito na imagem, queríamos só que as pessoas conhecessem a música”, afirma Diogo Dias.

O nome Hipocondria, surge durante o processo de gravação. Estar em estúdio implica uma auto-observação constante que toma conta da banda. Ouve-se cada acorde até lhe perder o som, refaz-se cada música vezes sem conta até não saber se o melhor ficou para trás. O diagnóstico dos outros não encaixa, porque a solução está dentro de cada elemento do grupo. Durante este processo, cria-se a doença e inventa-se a própria cura, num verdadeiro estado de hipocondria.

O novo álbum será oferecido em formato digital pela ZON no seu site a partir do dia 15 de Abril. O concerto de apresentação será no dia 29 de Abril no LX Factory em Lisboa. No dia 17 de Maio o álbum estará à venda nas lojas habituais com mais 4 temas extra.

Os Klepht reinventaram-se com este LP, e agora esperam percorrer todo o país, para mostrar isso mesmo, num espectáculo cuidadosamente preparado a nível de cenografia e iluminação. Invocando o primeiro single do novo álbum, começam agora “Tudo de Novo”.

Formaram-se em 2000, mas apenas em 2008 lançaram o seu primeiro álbum.

Um disco homónimo de onde saíram 4 singles: Por Uma Noite, Antes e Depois, Embora Doa e Erros por Defeito. Com ele, fizeram mais de 45 concertos por todo o país e tiveram durante mais de 1 ano dois singles no Top de Airplay de rádios.

You Should Go Ahead - Dance Myself Tonight

Pedro Abrunhosa & Lenine - Diabo no Corpo


Com a chegada da Primavera de 2010, Pedro Abrunhosa prepara a segunda partida: a que vai levá-lo “Longe”, mais de uma dezena e meia de anos depois de ter iniciado as suas “Viagens” junto do grande público. Inquieto, fiel ao impulso criativo, refractário ao comodismo e às fórmulas resolventes, consegue a proeza de mudar tudo sem renegar nada – nem tal faria sentido, depois de um percurso que passou pelo “Silêncio” e pelo “Palco”, pela “Intimidade”, aliado do “Tempo” a cada “Momento”, seguidor da “Luz” natural que o músico sempre fez questão de partilhar, com outros músicos e, sobretudo, com o público. Foi nesta passada conhecida e reconhecida, premiada e aplaudida, activa, sempre mais do que reactiva, que Abrunhosa decidiu – outra vez – tomar nas mãos o seu destino. 

Mudou de equipa técnica, convocando João Bessa para seu parceiro no apurado trabalho de estúdio que faz de “Longe”, um álbum “de estrada” no velho sentido que os rockers americanos atribuem à expressão, um disco de estonteante proximidade. Encerrou o ciclo Bandemónio, reunindo à sua volta o Comité Caviar (Cláudio Souto nos teclados e órgão, Marco Nunes e Paulo Praça nas guitarras, Miguel Barros no baixo, Pedro Martins na bateria e na percussão, Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros), fundamental na gravação, decisivo a partir de agora, quando for dada a luz verde para o novo ataque aos palcos. Mudou de som – mas esse é domínio para que cada um julgue, em consciência, a coragem e a iniciativa de um músico que, sem compromissos que vão além da sua consciência e convicção, sabe conviver com o melhor de vários mundos: citem-se, como meros exemplos, as conquistas do Prémio Arco-Íris, atribuído pela Associação ILGA Portugal para distinguir a canção “Balada de Gisberta”, e do Prémio Telemóvel de Ouro, pelo recorde de downloads das suas músicas. 
São distinções que Pedro Abrunhosa junta a dois Globos de Ouro (SIC), ao Prémio Bordallo (da Casa da Imprensa), a quatro prémios Blitz e outros tantos da Rádio Nova Era, ao Prémio Prestígio Nova Gente. E nem vale a pena acrescentar aqui os galardões de Ouro e de Platina que retribuem o carinho e a fidelidade do público que segue atentamente cada movimento do artista – mesmo que se trata de uma aparatosa queda (felizmente sem consequências) num programa em directo de Televisão, originando uma autêntica corrida ao You Tube, para seguir as respectivas imagens. Sabe, quem o conhece, que Pedro Abrunhosa não abdica nem cede – assim se explica que, em 2009, tenha aceite fazer parte de uma lista autárquica que concorreu às eleições locais portuguesas, tendo como meta particular a revitalização cultural da cidade do Porto. 

De resto, é possível confirmar que, desde sempre, Pedro Abrunhosa sempre escolheu o caminho mais difícil. O que se percebe quando, ao contrário do que é hábito, a sua história pública não começa com uma banda de garagem – no início, contou mesmo o Conservatório. Não começou por ganhar fama na música ligeira, para se aventurar depois em projectos mais ousados. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, na Escola de Música do Porto. Depois, no Conservatório, estudou Composição com Cândido Lima, enquanto era convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Madrid, do compositor Enrique X. Macias, com quem participou em espectáculos em Espanha e Portugal. 
Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar jazz. Em 1984 foi para Madrid, aprender com o contrabaixista Todd Coolman e os músicos Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées. Colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, realizou e produziu o programa “Até Jazz”, no Rádio Clube do Porto. Fundou a Escola de Jazz do Porto e a “Cool Jazz Orchestra”, que viria a transformar-se em “Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som”, que executava temas originais. 

A viagem seguinte apresentou os Bandemónio. E o álbum a que chamou “Viagens”, editado em 1994. Um disco de rock cheio de jazz e de vida. Pedro Abrunhosa sempre viajou. Pelos vários continentes da música, tal como pelo mundo, com uma Renault 4L em segunda mão ou à boleia, com uma mochila às costas. Ao contrário de muitos outros, o seu percurso musical foi do mais complexo ao mais simples, rumo à depuração da linguagem, com destino à essência das coisas. Quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. “Viagens” atingiu a tripla Platina, com mais de 140 mil exemplares vendidos. Pedro Abrunhosa comparecia finalmente ao encontro que parecia marcado há muito com as grandes audiências. Tinha algo para lhes dizer, e foi entendido. 

Esse pacto com as multidões nunca mais foi quebrado. Em 1995 lança o maxi-single “F” e em 1996 o álbum “Tempo”, que vendeu 80 mil exemplares numa semana. Atingiu a quádrupla Platina, com vendas a ultrapassar os 180 mil. Em 1999 é lançado “Silêncio” e em 2002 “Momento”, respectivamente Platina e dupla Platina. O álbum triplo “Palco”, editado em 2003 e contendo gravações de concertos ao vivo, vendeu mais de 70 mil unidades, e “Intimidade”, DVD editado em 2005 e gravado ao vivo na inauguração da Casa da Música, no Porto, atinge outro êxito assinalável, apesar da crise. 

De todos os discos, há temas que se tornam hinos, estribilhos, adágios. Há temas que se tornam lendas. “Se eu fosse um dia o teu olhar”, do álbum “Tempo”, é usado no filme “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão, que se tornou um êxito de bilheteira. Editada no Brasil, a música vendeu mais de 800 mil cópias. As canções de Pedro Abrunhosa estão cheias de histórias, felizes e infelizes, únicas e intensas. Talvez por isso o cinema as tenha atraído. Além de “Adão e Eva”, “A Carta”, de Manoel de Oliveira, que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes, tem banda sonora de Abrunhosa (que participa como actor, contracenando com Chiara Mastroiani), bem como “L’Amour en Latin”, de Serge Abramovic, ou “Novo Mundo”, de António. E as peças de teatro “Possessos de Amor”, “A Teia”, “O Aniversário de Infanta”, “150 anos de Bonfim”. 

Nos últimos anos, Abrunhosa editou livros, realizou ciclos de conferências, trabalhou com músicos de vários géneros e geografias. Por exemplo, “Viagens” contou com a participação de Maceo Parker, saxofonista de James Brown. Para o álbum “Tempo”, Pedro trabalhou em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com toda a banda de Prince, os New Power Generation, e Tom Tucker, o seu engenheiro principal, com os quais fez uma digressão. Apresentou-se em espectáculo com Caetano Veloso e tocou com outros músicos brasileiros como Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul. “Luz”, editado em Junho de 2007, voltou a ter a participação dos The Hornheads, a secção de sopros de Prince, depois de terem já participado nos discos “Tempo” e “Palco”. Em Julho de 2007, Nelly Furtado incluiu “Tudo O Que Eu Te Dou” na sua playlist, destacando-a como uma das suas canções preferidas de sempre. Pedro Abrunhosa cantou em dueto com a luso-canadiana. Agora, aguarda-se a edição de um álbum, “Brasil Canta Pedro Abrunhosa”, em que as canções do músico do Porto vão aparecer nas vozes de alguns dos mais destacados intérpretes do além-Atlântico. Para além de tudo isto, Pedro Abrunhosa possui desde há alguns anos um magnífico estúdio de gravação, o Boom Studios, em Vila Nova de Gaia, e um selo discográfico com o mesmo nome, pelo qual foi lançado o álbum de estreia dos Varuna.

Pedro Abrunhosa considera que a música não é neutra. É uma ideologia de fraternidade: não se é músico sem o sentido de pertencer a uma família e sem se estar comprometido com o mundo. Para ele, a música é uma viagem que não se faz sozinho, apesar de o ter levado aos limites da originalidade e a lugares que lhe são exclusivos. Mas, com estes princípios e com estes valores, torna-se mais fácil perceber que é um daqueles criadores para quem o “Longe” não é uma distância – é sempre uma meta, uma missão, um objectivo. Não estará só, certamente. Basta para isso que continuemos a ouvi-lo.

Gomo - I Wonder


2009
- Apresentação do álbum "Nosy", no cinema S. Jorge, em Lisboa (800 pessoas).
- Primeira parte de Katy perry no Campo Pequeno (6000 pessoas).
- Palco principal Festival Sudoeste.
- Primeira parte de Depeche Mode no Pav. Atlântico (17000 pessoas).

2008
- Criação do tema “Spinning Around” para o spot publicitário da EDP Renováveis.
- Convite da DreamWorks para compor a versão do tema “Kung Fu Fighting”, tema genérico do filme de animação mais visto do ano, “O Panda do Kung Fu”.

2007
- Início das gravações para o segundo álbum, com o produtor Nuno Rafael (Humanos e Sérgio Godinho).
- Criação do tema de Verão da Antena3, de seu nome “Heat de Verão”, em parceria com Sérgio Godinho e Nuno Rafael.

2006
- Gomo é seleccionado para participar nas conferências Muse Expo 2006, em Los Angeles, com showcase no Key Club.
- Concerto na Chiat Agency, em Los Angeles.
- Colaborações com a Chiat Agency, em anúncios do iPod nano e Nike.
- Participação no filme de animação “A verdadeira história do Capuchinho Vermelho” (Woodwincked). Interpretação de temas do filme, em português, assim como a dobragem da voz de um dos personagens (bode).
- Gomo é convidado pela Antena1 e Antena3, para criar o hino oficial de apoio à selecção portuguesa de futebol.

2005
- Nomeado para “Melhor intérprete Individual”, nos Globos de Ouro 2004, da SIC.
- Primeiro português a ser incluido nas listas iniciais de “Best song”, com “Feeling Alive” e “Best new act”, para os prémios MTV European Musical Awards 2005.
- Gomo é convidado pelo canal IMF a deslocar-se a Los Angeles para actuar num showcase ao vivo, realizado no El Rey Theatre. As suas actuações alargaram-se ao Viper Room (clube de Johnny Depp) e Mercury Lounge, em Nova Iorque.
- O album “Best of Gomo” é editado pela Homesleep, em Itália, depois do single “Feeling Alive” ter sido lançado pela Universal, no mesmo país.
- Concertos em Bolonha e Pádua.
- Continuação da tournée por Portugal.

2004
- Em Fevereiro é colocado à venda o álbum “Best of Gomo”, com 12 temas.
- Em Fevereiro é enviado para as rádios o 2º single de Gomo, “Feeling Alive”.
- “Feeling Alive” viria a ser o segundo tema português mais rodado nas rádios nacionais.
- O album “Best of Gomo” é considerado um dos melhores álbuns portugueses do ano, tendo destaque de capa nos suplementos DN+ e Y, assim como no jornal Blitz.
- Gomo é nomeado para a categoria “Best Portuguese Act” nos MTV European Music awards 2004.
- Em Outubro, Gomo é considerado “Melhor Novo Artista”, na gala da SIC.
- “Feeling Alive” viria a ser escolhido para 2 campanhas publicitárias difundidas a nível nacional (Caixa Geral de Depósitos e Corpos Danone), tanto na TV, como na rádio.
- O video de “Feeling alive”, realizado por Rui de Brito rodou com bastante insistência nos canais de TV nacionais e por cabo e foi o primeiro video português a ser apoiado a nível internacional (mais de 30 países) por canais como a MTV, VH1 e IMF.
- O video viria a ser seleccionado para vários festivais de cinema e foi considerado o melhor video português do ano, pela MTV Portugal.
- Em julho, o tema “It’s all worth it” é lançado como 3º single do álbum, com video realizado pelos VHS (Video House Stars), das Caldas da Rainha.
- Em Outubro é lançado o single “I Wonder”, cujo video foi realizado por Rui de Brito e novamente difundido por canais de TV internacionais, como foi o caso da IMF (USA).
- Gomo realizou mais de 70 concertos em território nacional, destacando-se nos festivais SBSR e Sudoeste, assim como as principais Queimas do país. Tendo tocado para uma audiência superior a 250 mil pessoas.

2003
- Gravação do album “Best of Gomo” no MB Estúdios, em Gaia, com Mário Barreiros.
- Em Dezembro, “Santa..s depression” é lançado como 1º single oficial, do álbum “Best of Gomo”, com video realizado pela M104 de Tomar.

2002
- DN+ considera maquete de Gomo, a melhor do ano. DN+, Blitz e Y, consideram Gomo, uma das maiores esperanças para 2002.
- Em Maio é lançada via Universal a colectânea de apoio à selecção nacional “Mundial 2002 CD não oficial”, com inclusão do tema “O ser português”, de Gomo. Como promoção Gomo apresentou-se no programa de Júlio Isidro “O passeio dos Alegres”.
- Concertos no IPJ de Leiria, 20º aniversário do Frágil, em Lisboa, Cerca do castelo em Óbidos, Festival da Maceirinha, Festival Sudoeste e Caldas da Rainha.

2001
- Criação do projecto a solo, GOMO.
- Gravação da primeira maquete, com mistura do próprio Gomo. Esta demo de dois temas teve crítica de Nuno Galopim, no DN+ e radiofusão em programas de Nuno Calado, Henrique Amaro e António Sérgio.
- Inclusão do tema “Be careful with the train”, na colectânea “Optimus 2001”. Video do tema foi transmitido nos canais Sic Radical e Sol, juntamente com entrevista.
- Gomo é convidado para tocar ao vivo nos Festivais de Vilar de Mouros, Sudoeste, Paredes de Coura e Festival do Tejo, assim como no Palco 6 (parque das nações) e Fnac Colombo e Santa Catarina.
- Em Novembro, a demo do tema “it’s all worth it for the summer” entra em playlist na Antena3, chegando inclusivamente ao primeiro posto do top votado pelos ouvintes.
- O tema “Santa’s Depression” é composto a pedido de Henrique Amaro, com o intuito de criar um tema de Natal, para a Antena 3.

1996/2000
- Vocalista da banda caldense Orange.

1991/1994
- Vocalista da banda lisboeta Fragmentos.

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