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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

1-Uik Project - Serenata (Spring Samba)


“…Será possível criar um disco em uma semana?”

Não é propriamente um grupo recente, mas como são portugueses merecem um destaque. Este projecto surgiu em apenas uma semana (daí o nome “1-uik Project”) com João Barbosa (encarregue da programação) e Kalaf (na voz), como também Melo D e Cyz. Por vezes os trabalhos intensivos são os que têm melhor proveito, este projecto tem muita liberdade de improviso, com variações entre funk e soul, ritmos africanos e hip-hop. Surge então um projecto de 45 minutos de muita qualidade, entre a poesia e o ritmo, refinados com a voz de Kalaf e condimentados com a voz de Melo D.

in http://loungingspace.blogspot.com

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Rodrigo Leão - O Fio da Vida


A carreira de Rodrigo Leão é singular e riquíssima, estando ligada a alguns dos mais importantes momentos da cena musical portuguesa pós-1980. Rodrigo vê-a quase como um filme ou um livro com diversos capítulos, mas sempre com ligação entre eles. Explica-nos que os seus modos nunca se chegaram a alterar e que há coisas que tendem a não mudar: «mesmo no princípio da Sétima Legião fazia coisas que ainda hoje repito», explica, para reforçar a ideia de uma continuidade que a sua música transporta.

A Sétima Legião foi uma lufada de ar fresco e de modernidade na cena musical portuguesa quando surgiu em 1982 pela mão, precisamente, de Rodrigo, Pedro Oliveira e Nuno Cruz. «A Sétima Legião traduzia as influências não só de Manchester, mas também da Galiza, por exemplo, e nisso talvez tenhamos sido diferentes», afirma, em retrospectiva, Rodrigo. A estreia do grupo foi com o single «Glória», clássico maior da nossa música que continha letra de Miguel Esteves Cardoso. Em 1984 aconteceu a estreia em formato grande, com o álbum «A Um Deus Desconhecido», na editora Fundação Atlântica de MEC e Pedro Ayres Magalhães então dos Heróis do Mar. «O meu álbum favorito da Sétima Legião? Talvez o "A Um Deus Desconhecido"», esclarece Rodrigo: «Foi feito com o António Pinheiro da Silva, engenheiro de som que eu respeito muito e é um álbum que já tinha ali um lado cinematográfico expresso nos instrumentais», refere o compositor, reforçando, uma vez mais, a ideia de que tudo na sua carreira está interligado.

Rodrigo fez ainda os álbuns «Mar D'Outubro» (87), «De Um Tempo Ausente» (89), «O Fogo» (92), «Auto de Fé» (94) e «Sexto Sentido» (99), marcos de uma carreira que soube equilibrar os favores do público e o respeito da crítica.

Em 1986, paralelamente à Sétima Legião, Rodrigo Leão e Pedro Ayres Magalhães deram início a uma nova aventura que teria profundas repercussões internacionais: os Madredeus. De baixista na Sétima Legião, Rodrigo passou para teclista nos Madredeus e logo aí estabeleceu-se outra ligação com o futuro da sua carreira a solo. Em Dezembro de 1987 os Madredeus estrearam-se com o duplo «Os Dias da Madredeus», gravado no teatro Ibérico de Xabregas. O álbum apontava uma nova direcção para a música portuguesa e não tardou a colher os favores do público. O sonho de expansão começa a concretizar-se com viagens a Bolonha, Coreia do Norte, revelando aí a vocação universalista do projecto.

«Existir» (90) e «Lisboa» foram os álbuns seguintes dos Madredeus e o aprofundar de uma carreira de sucesso. Rodrigo Leão, no entanto, continuava a revelar uma irrequietude artística invulgar e lançou-se a solo em 1993 com «Ave Mundi Luminar», primeira amostra da sua visão particular do mundo, com participações de Teresa Salgueiro, Francisco Ribeiro e Gabriel Gomes, dos Madredeus.

Rodrigo gravaria «O Espírito da Paz» (94) e «Ainda» (95), dois álbuns registados em paralelo nas mesmas sessões. «Ainda» sairia, no entanto, já depois de Rodrigo ter abandonado os Madredeus para se dedicar à sua carreira a solo. É também o disco que Rodrigo elege como o seu favorito nos trabalhos que realizou com os Madredeus: «Foi o Wim Wenders que escolheu aquelas canções que caíram mesmo bem no filme», explica.

Com a estreia a solo, Rodrigo Leão começou a explorar novas sonoridades, aproximando-se de alguma música contemporânea, do minimalismo e iniciando aí uma viagem que já o conduziu a muitas sonoridades: «Na minha música», refere o compositor, «há desde o Michael Nyman ao tango e à música francesa».

Em álbuns como "Ave Mundi Luminar" (1993), "Mysterium" (1995), "Theatrum" (1996) e "Alma Mater" (2000) a presença de antigos textos em latim executados por vozes líricas indicava claramente o universo para que Rodrigo Leão queria remeter os seus ouvintes. Mas mesmo em trabalhos mais recentes, como o álbum ao vivo "Pasión" (2002) e "Cinema" (2004), esse caminho muito próprio de Rodrigo Leão, pleno de misticismo, também se faz sentir. O carácter contemplativo e introspectivo de parte da música deste grande compositor português é inegável e mesmo na retrospectiva de carreira que é "O Mundo (1993-2006): O melhor de Rodrigo Leão", editado internacionalmente no final de 2006, é notória a divisão do reportório deste compositor entre as canções mais "mundanas", próximas do tango, da música para cinema ou da bossa nova - como acontece com «A Casa» a que Adriana Calcanhotto deu voz no álbum «Alma Mater» - e as peças mais espirituais que ocupam o segundo CD desta retrospectiva. A exposição internacional garantiu-lhe os mais rasgados elogios: Pedro Almodóvar, por exemplo, não teve dúvidas e descreveu Rodrigo Leão como «um dos mais inspirados compositores do mundo». Alianças com nomes de primeiro plano a nível internacional, como Beth Gibbons e Ryuichi Sakamoto que participaram em «Cinema», são igualmente prova do alcance da música de Rodrigo Leão e do seu apelo universalista.

Em 2007, Rodrigo deu música às imagens da excelente série de televisão «Portugal - Um Retrato Social» e percorreu várias salas do nosso país com essa música que ajudou a compor o nosso retrato sociológico. Seguiu-se o desafio dos responsáveis pela maior série de ficção já produzida em Portugal, «Equador», para a qual Rodrigo compôs algumas evocativas peças que são já momento alto dos seus concertos, por estarem ligadas a alguns dos mais emocionantes momentos do desenrolar dessa história.

Pelo meio da sua carreira a solo, Rodrigo teve ainda tempo para lançar o projecto Os Poetas que exploraram o universo das palavras e da poesia e das emoções com o álbum «Entre Nós e as Palavras», de 1997.

Agora abre-se mais um capítulo na história ainda em desenvolvimento de Rodrigo Leão. Chama-se «A Mãe» e é um ambicioso trabalho com participações de peso como acontece com Neil Hannon, o homem dos Divine Comedy, que dá voz a «Cathy», Stuart A. Staples dos Tindersticks que surge em «This Light Holds So Many Colours» ou Melingo, o grande embaixador do novo tango argentino que surge em «No Sè Nada».

«O Cinema Ensemble», explica Rodrigo, «participa muito mais neste disco. A Ana Vieira canta cinco ou seis temas e em dois deles ela ajudou-me mesmo a compor as frases vocais. Está completamente integrada. E todos os outros elementos, como a Celina da Piedade, por exemplo, revelam novas facetas, estando completamente entregues».

«As novas músicas», prossegue, «foram compostas em movimento, com diferentes janelas sobre o mundo, o que me permitiu explorar diferentes emoções, diferentes olhares». Rodrigo confessa que se habituou a incluir na sua bagagem um par de auscultadores, um computador e um pequeno teclado com que foi escrevendo as histórias que agora se contam no novo registo que descreve como «mais introspectivo, nostálgico e melancólico». «Apesar de ter alguns temas mais alegres, este é um disco que eu fiz muito voltado para dentro,» assegura Rodrigo que inclui no novo trabalho marcas das suas viagens aos Estados Unidos, a Itália ou à Índia: «Gravei sons de rua, crianças a brincar, o canto de pássaros. Às vezes até só com o telemóvel», adianta.

O Cinema Ensemble continua a contar com Celina da Piedade, Ana Vieira, Viviena Tupikova Marco Pereira, Bruno Silva, Luís Aires e Luís San Payo, uma equipa imbatível tanto em estúdio, como em palco, local onde já se habituou a arrancar "bravos" e incessantes aplausos com a música que executa e que soa quase mágica.

Em 2009, Rodrigo Leão continua a escrever a sua história pessoal com música que o afirma cada vez mais como um compositor de excepção.

http://www.uguru.net

domingo, 25 de dezembro de 2011

Elisa Rodrigues & Júlio Resende - Estranha Forma de Vida


Elisa Rodrigues começou os seus estudos musicais em 1994, na Escola de Música da Costa do Sol, como membro do coro Pequenos Cantores do Estoril. Paralelamente aos Pequenos Cantores integra também o Coro dos Salesianos de Manique a partir de 1996 e começa aulas de guitarra.

Com apenas 15 anos, e algum contacto com repertórios clássicos, começa a interessar-se pela linguagem jazzística, depois de frequentar pela primeira vez o Workshop de Música de Cascais, leccionado por professores da JB Jazz.

Em 2003 entra para a escola de música Michel Giacometti, onde frequenta aulas de guitarra e Combo sob a direcção de João Rato. Dois anos depois inicia aulas de técnica vocal, com o professor Tiago Pereira Bastos.

Em 2007 participa como vocalista num projecto de nouvelle jazz, ELLE, em conjunto com José Dias (guitarra), Alcides Miranda (guitarra), Nuno Oliveira (baixo) e Alexandre Alves (bateria). É também nessa altura que conhece o pianista Júlio Resende com o qual tem vindo a trabalhar regularmente, em concertos um pouco por todo o país e no estrangeiro.

Em 2011 lança o seu primeiro disco, "Heart Mouth Dialogues", com Júlio Resende ao piano, Cícero Lee no contrabaixo e Joel Silva e Bruno Pedroso na bateria. 

Prepara actualmente um disco em parceria com o escritor Gonçalo M.Tavares e Júlio Resende, à volta da epopeia contemporânea "Uma Viagem à India". 

in http://smoothfm.clix.pt

sábado, 17 de dezembro de 2011

José Castro - Simple Simon


José Castro nasceu em Lisboa no ano de 1979. É um experimentalista megalómano. Começou por tocar bateria em grupo e guitarra sózinho. Hoje em dia pega no que lhe aparecer à frente e, se possível, da maneira menos ortodoxa. Sejam tubos de PVC ou uma guitarra portuguesa tocada com e-bow. Além da música faz cinema. Ou seja, rema contra a maré. Apesar disso já conseguiu com o filme “A Porta do Bosque”, ser premiado com um 1º lugar no festival de Vídeo da Sé de Faro. Tanto trabalhou em alguns espectáculos da companhia Sensurround de Lúcia Sigalho, como aderecísta e assistente de produção, como passou uma temporada de jardineiro, em parques e jardins de Londres. Durante esta altura nasceu a ideia e a maior parte das músicas do disco “Tree of Life”. As gravações do album terminaram no verão de 2004 e algum tempo depois realiza o vídeo clip “Simple Simon”. Neste momento está a compor e gravar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ladrões do tempo - Mora na filosofia


LADRÕES DO TEMPO é o mais recente projecto de Zé Pedro dos Xutos e Pontapés que junta o nome de Paulo Franco dos DAPUNKSPORTIF, aos de Tó Trips e Pedro Gonçalves dos Dead Combo, Samuel Palitos dos já extintos Censurados e claro, Zé Pedro. O single é “Mora na Filosofia” do disco “Convidado: Zé Pedro”, trabalho acabadinho de lançar a 14 de Novembro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Alma Fábrica - Para Que Me Recorde


Imagine-se um prédio devoluto. A fachada é a única coisa que resiste. Um prédio daqueles que abundam na cidade antiga, daqueles em que o conteúdo desabou e foi achatando com o peso do estuque, das paredes esfareladas e das tábuas que faziam de chão. São prédios curiosos, porque quem os observa da rua vê, muitas vezes, pelas janelas da fachada, o céu.

Imagine-se agora que após anos de estado devoluto, os serviços camarários decidem finalmente limpar o conteúdo para poderem demolir o que resta do edifício. Os bombeiros tratam da primeira vistoria. Por debaixo do entulho encontram uma porta para a cave e por trás dessa porta forçada pelos bombeiros há uma espécie de tipografia, ou oficina atarefada, presa no tempo mas funcional, produtiva.

A tratar disso tudo, quatro indivíduos, interrompidos na sua labuta. Não estavam presos nem eram figuras fantasmagóricas do passado. Notava-se a faísca do tempo presente nas peças que colocavam na vitrina perto do balcão. Entrava luz, som, ar e conversas pelas janelas rectangulares acima das cabeças – típicas das caves. É gente que tem horários, que traz o almoço de casa, que ora veste o fato-macaco ou trata da papelada. A única diferença é que recebe ordens de uma ALMA que supostamente trabalha nos andares acima, andares que são, na realidade, espaços amplos e céus que oscilam pelos caprichos do tempo. Esses indivíduos fabricam peças únicas, naperons de saudade, vasos de coragem, casacos de tristeza… de tudo um pouco, não por encomenda, mas quase por uma estranha comenda.

Aberta agora que foi a porta pelos bombeiros, está na hora de mostrar essas peças. Mas a oficina, essa, por estar ocupada e a funcionar, não foi possível despejar. Por lá, ainda se trabalha…

Embora a música possa ser considerada a face mais visível, a ALMA FÁBRICA não é uma banda. É um projecto audiovisual que congrega a força de três linguagens: o som, a palavra e a imagem. No lugar dos músicos há quatro operários e funcionários: Miguel Alves, Bruno Broa, Filipe Paradela e Bruno Cristo, interpretando os desejos e caprichos da ALMA. O registo é, por isso, intimista, típico de quem fala sobre si e sobre as suas emoções mais profundas.

in movimentoalternativorock.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dogma - Matar ou Morrer


Os dogma acabam de lançar o 1º single do seu primeiro LP "Matar ou Morrer".

Depois do sucesso do EP de estreia, surgem agora com a 1º Longa Duração a ser lançado em Setembro deste ano, da banda, que se estreou ao vivo em Setembro de 2007, no Porto, e tem actuado um pouco por todo o país.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os Dias de Raiva - Sanguessuga


Os Dias De Raiva” são compostos por Paulo Franco, João Guincho, Nuno Espírito Santo, Fred Ferreira e Carlos Nobre, músicos que fizeram e continuam a fazer parte de uma série de bandas e projectos com destacada relevância em Portugal de há mais de uma década para cá: desde os Braindead aos Da Weasel, passando pelos Oioai, os Da Punk Sportif ou os Orelha Negra. O que une estes cinco elementos nesta espécie de “super grupo”, como alguma comunicação social lhes quis chamar, é a vontade incessante de criar música, surgindo esta aqui num formato pesado, que apesar de fresco e inovador não deixa de estar envolvido em referências comuns à totalidade da banda e que se prendem com sonoridades que lhes são caras, dos meados dos anos oitenta a meados dos anos noventa. Há uma urgência na música e nas palavras dos ODDR que surge na expressão criativa e física de um desconforto humano, social, instintivo, visceral e, já agora, gutural. Sejam bem vindos aos dias de raiva, sejam bem vindos “Os Dias de Raiva”.

in blitz.aeiou.pt

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

David Pires - Passo Noites


É como acordar de um longo coma e ver carros voadores, animais falantes, mulheres sufragistas, bateristas inteligentes.

O homo sapiens da música, manobrador de baquetas como quem brande instrumentos de osso: esqueçam esse paradigma. David Pires é baterista e simultaneamente inteligente e sensível. Como pode isso ser? Como podemos apagar tantos anos de fracas anedotas e fortes preconceitos? A resposta é um conjunto de canções, um conjunto de momentos inspirados e bem trabalhados, um conjunto que é o David a solo. Homo sapiens sapiens melicus.

Parece-me óbvio que há aqui África, de quem lá viveu e não de quem se besunta de autobronzeador. Há veterania, de um Pires musical mais velho que o Pires cronológico. Há a surpresa dentro da surpresa, como um ovo de chocolate com matrioskas de brinquedos consecutivos. Há ainda o indizível, que é bom quando é por coisas boas. E o EP do David é coisa boa.

Tudo cuidado: voz, arranjos, escrita, produção. Tenham cuidado: quem assim tão bem se estreia quer, decerto, dominar o mundo. Preparemo-nos para o David Pires, suas canções e carros voadores.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Capitão Fausto - Teresa


Façam este exercício mental, andar em cima de uma Gazela agarrados aos chifres a uma velocidade de 70kmh, qual seria a vossa reacção? Gritar? Espernear? Levantar as mãos bem alto de felicidade? Contar a toda a gente que o fizeram?
Se responderam sim a todas as perguntas feitas anteriormente, é exactamente isso que vai acontecer a ouvir o disco dos Capitão Fausto!
Reúnam toda a gente que conhecem, digam que vão estar presentes Jimi Hendrix, Arctic Monkeys, Carlos Santana, Gentle Giant, Pink Floyd, Can, John Coltrane, The Doors, os Tame Impala ou mesmo os Beatles, digam que vai haver comida mexicana, fruta fresca e mucha fiesta!
Tomás Wallenstein na guitarra e voz, Domingos Coimbra no baixo, Manuel Palha na outra guitarra, Francisco Ferreira nas teclas e Salvador Seabra na bateria cortam a Gazela ao meio numa explosão de cor num disco que se divide em dois mundos muito particulares com um toque de classe e subtileza na faixa titulo e que separa a Gazela.
Há muito tempo que não havia nada tão refrescante no panorama musical português, e a celebração tem de ser feita. Gazela, o primeiro disco de Capitão Fausto, vai levar a casa a arder, mas ninguém vai parar de dançar, e quando o folêgo acabar ainda vai haver tempo para embarcar numa viagem psicadélica e espacial de um pop progressivo até ao merecido descanso. (Pedro Moreira Dias)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lacraus - Um Peito em Forma de Bala


Os Lacraus são de 2006 (embora tenham começado a tocar juntos em 1993). Tocam um panque-roque infantil feito das guitarras, da bateria, do órgão e das vozes (os Lacraus derretem-se pelas vozes em harmonia - uma coisa muito Stevie Wonder, estão a ver?). Os quatro (Guillul, Guel, Cado e Ben) alternam entre os instrumentos.

Os Lacraus cantam sobre muitos temas mas principalmente sobre Deus, mulheres e crianças. Em português porque, até à data, consideram saloio fingir que não é nesta língua que lhes ocorre dizer as coisas. Mas atenção, os Lacraus são uma banda bastante pró-americana e não têm nos seus projectos tocar na Festa do Avante.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Armada - Charanga é Rock n'Roll


Jovem: se queres ficar sossegado, fica lá fora. É que é da Armada que se trata. Não é coisa de meninos. Não é pop de não me toques; é rock de anda cá que eu não te aleijo. Há reminiscências de há 20 anos, há influências ainda mais antigas. Não é coisa de modas. É ritmos e rifes, de sempre em frente e toma lá; letras com pés, cabeça e muito coração. Guitarra suja, batida rápida e baixo direito ao assunto. O refrão não deixa dúvidas: charanga é rock n’ roll.

Juntos desde 2009, Pedro da Rosa, David Pires, Zé Pedro Baptista e O Matos ameaçam que haverá disco em breve. Esperemos que não seja uma ameaça; queremos que seja uma promessa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Noidz - O Pastor


Foi possivelmente um dos primeiros projectos nascidos em Portugal que desde o início se pretendeu espraiar por diversas plataformas. A música, no entanto, era o que estava no centro pelo que, logo após os primeiros ensaios, a prioridade foi criar um enredo interessante que inspirasse as letras e uma marca passível de viajar pelas actuais e futuras tendências de entretenimento do público jovem. E já que a “cama” instrumental surgida nos ensaios apontava claramente para uma toada electrónica, o enredo tinha de ser coerentemente futurista. Por outro lado, os aromas “rock” que aqui e ali penetravam as camadas de electrónica, puxavam às tonalidades épicas. 

Uma fantasia épica de ficção científica, com passado, presente e futuro começa a ser concebida em finais de 2006. Os músicos recebem personalidades, atributos e super-poderes próprios, em coerência com o seu papel criativo na sala de ensaios. É assim que o universo Noidz começa a ser definido. Quem, o quê, quando, porquê, de onde e para onde. 

Origem

Numa galáxia distante, a 20.000 anos-luz de distância, um planeta desconhecido chegou a um fim abrupto após milhões de anos de evolução. Cinco criaturas alienígenas que sobreviveram miraculosamente à extinção, estão hoje na Terra. Vivem entre nós. 

Chamam-se a si próprios Noidz! 
Como chegaram? 
Onde habitam? 
O que querem de nós? 

Ninguém parece saber mas também… ninguém parece estar sequer interessado. 
A sua vontade própria permanece desconhecida mas se os interessados forem suficientemente astutos e seguirem as pistas deixadas em vários meios, virtuais e reais, verá que eles adoram a criatividade humana e querem devolver algo aos habitantes do planeta terra. 

Querem criar a geração seguinte.
Querem escolher-vos como humanoidz.
O cenário está definido. Conheça agora os personagens. 

Zork 

É o General e comandante do exército. Simboliza a liderança, é forte e poderoso. Mestre das ilusões mentais, pode controlar a mente humana.
A sua personalidade divide-se: Timoneiro Nocturno ou ditador?
Zork é mestre em todos os instrumentos musicais.

Monkka 

É o escravo de Zork, o seu braço-direito. É um projecto inacabado programado por Zee, Metade besta, metade máquina é o mais forte dos Noidz. Traumatizado, vive com o seu eterno dilema: ser simultaneamente predador natural e sobrevivente racional. Teme Zork e permanece eternamente obediente a Dr Zee. Um caçador solitário.
Monkka é o enjaulado baterista selvagem. 

Dr Zee

Possui conhecimentos científicos, é o génio intelectual. Físico e engenheiro electrotécnico, assume a posição de mentor tecnológico. É o inspector de dados, mestre digital, conector do mundo e o cérebro por trás das ideias de Zork.
Dr. Zee é o DJ hipnótico. 

Zdion

É o visionário, pode ver o futuro. Como soldado honrado, hábil piloto espacial e mestre de armas letais, adora lutar. Está a recuperar de amnésia e sente-se abandonado. Só sabe que a sua ira continua a crescer. Quer vingança.
Zdion é o “guitar shredder”. 

Lunattika

É tida como a irmã gémea de Zdion. Parece-se com uma humana mas é uma criatura hermafrodita. Apesar da sua orbita solitária, quer ser uma Deusa. O seu grande poder é a capacidade de se teleportar mas também consegue viajar deslizando na electricidade. Tem capacidades de hipnose e telepatia. É mais rápida do que os companheiros e é a única Noidz que pode voar.
Lunattika gosta de soltar sex-appeal em palco.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Bicho do Mato - A Ratoeira


Quatro músicos de diferentes ambientes musicais decidem encontrar-se a meio caminho e procurar pontos de referência comuns, sempre com os pés na terra e as ideias em levitação. Tó-Zé Bexiga (Uxu Kalhus, No Marzuka Band), Zé Peps (Pucarinho, ZAP), Daniel Catarino (Uaninauei, O Rijo) e Bruno Cintra (Agora Teatro) misturam o tradicional com o inconveniente, o popular com o extravagante, temperado na panela do caos com espargos e instrumentos de fácil transporte que podem soar acústico ou eléctrico, no palco ou na sala de estar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Old Jerusalem - The Go-Between


Old Jerusalem é o nome artístico de Francisco Silva, um cantautor do Porto que, no início de 2003, surpreendeu a crítica, e os amantes de música portugueses, com "April", um álbum de estreia no qual, não escondendo as suas referências, mostra uma sonoridade e um universo lírico personalizados e cativantes.
Fã de Smog, Bright Eyes, Will Oldham, Nick Drake e Simon & Garfunkel, entre outros artistas, mais e menos conhecidos, que se esforça por ir conhecendo, Old Jerusalem pediu emprestado o nome a uma música dos Palace, incluída no álbum de 1995, "Viva Last Blues". O facto de as duas palavras lhe soarem bem influenciou, também, a escolha de um intérprete que, tanto em disco como em palco, se mostra instintivo, genuíno e humilde. 
O percurso artístico de Francisco Silva começou, timidamente, no início da adolescência, quando o jovem se estreou no mundo da guitarra. Ao longo dos anos, o músico viria a integrar a formação de algumas bandas, mostrando-se, no entanto, desanimado por os seus companheiros discordarem das suas ideias, quando começou a ouvir "coisas mais estranhas". Uma carreira a solo foi, então, a solução delineada, e Francisco Silva garante ter escrito muitas canções para a gaveta. No baú do artista, que chegou a pensar concorrer à faculdade de Belas Artes, há também desenhos, mas eventualmente foi a veia musical a levar a melhor. Uma gravação caseira chamou a atenção de Rodrigo Cardoso, da Bor Land, que convida Francisco Silva a gravar na cave de sua casa. A afinidade entre os dois, porém, foi grande demais, e o tempo acabou por ser passado a ouvir vinis raros de Will Oldham. A gravação das canções que viriam a constituir "April" só arrancaria definitivamente com a entrada em cena de Paulo Miranda, mentor dos também portugueses Unplayable Sofa Guitar. Encantando com o talento de Francisco Silva, o músico pôs à disposição do projecto Old Jerusalem o seu estúdio de Viana do Castelo, não pedindo um tostão pela gravação. Que o disco tivesse edição comercial e que o seu nome aparecesse como produtor, conta Francisco Silva, foram as únicas contrapartidas.
Apesar de os mais atentos conhecerem já o nome Old Jerusalem das compilações "Cais do Rock - Vol. 4" e "Your Imagination", foi "April" a arrebatar mais corações para a música de Francisco Silva. Recolhendo algumas das músicas anteriormente registadas em duas maquetes, uma delas a meias com os também portuenses Alla Polacca, Old Jerusalem apresenta no seu primeiro longa-duração, distribuído com fotografias numeradas, um conjunto de 14 canções simples, delicadas, muitas vezes orelhudas, que, gradualmente, foi convidado a apresentar ao vivo, nas lojas FNAC, na Fonoteca de Lisboa e em alguns festivais organizados pela promotora de espectáculos Mouco, e pela editora Bor Land. No Verão de 2003, Francisco Silva anunciou a inclusão de um dos seus inéditos, "Each One As Lovers", na terceira compilação da influente editora espanhola Aquarela. Dakota Suite, Mark Eitzel (ex-American Music Club) e Howe Gelb, dos Giant Sand, são alguns dos ilustres acompanhantes do português, num disco previsto para o final de 2003.

cidadefm.clix.pt

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rose Blanket & Jennifer Charles - Feel My Way Around



Nothing Ahead / Nothing Behind é o novo disco de Rose Blanket, o projecto musical de Miguel Dias. Trata-se de um disco duplo gravado intermitentemente entre Dezembro de 2008 e Fevereiro de 2011, numa 1ª fase em Barcelos na C-House com José Arantes e posteriormente em Lisboa no Golden Pony Studio com Pedro Magalhães.

Miguel Dias assina a autoria dos temas e o conjunto de músicos convidados a participar é no essencial idêntico ao do disco anterior. Por outro lado, é um disco menos individualista e cuja construção e crescimento foi mais partilhado por Miguel Dias, não só com José Arantes e Pedro Magalhães que gravaram e co-produziram, mas também com os músicos, em especial Filipa Caetano, Miguel Gomes, André Simão e Pedro Cabral, com uma participação mais constante ao longo do(s) disco(s).

Acrescem as participações vocais de Jennifer Charles (Elysian Fields) e Dana Schechter (multi-instrumentista nova-iorquina que para além do seu próprio projecto Bee and Flower colabora com Michael Gira e American Music Club entre outros). No caso de Jennifer Charles, o tema “Feel My Way Around” foi o escolhido para single de apresentação do disco com direito a videoclip realizado por Joana Linda.

Um disco que, em certa medida, marca um regresso ao formato canção, ainda que pontualmente e de forma não totalmente declarada, e em que a experimentação e exploração sonora permanecem vincadamente presentes.

e-cultura.sapo.pt

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rita Braga - Under The Moon


Rita Braga é também conhecida como Blue Bobby, mas esta entrevista é conduzida tendo em conta o seu nome de nascença. Ela é a dona de uma jovem voz que começa a ganhar o seu espaço, que nos últimos tempos se tem feito ouvir de forma mais evidente. A sua interpretação de temas de outros tempos (de décadas passadas) e a escrita de algumas canções próprias têm chamado a atenção de algumas pessoas; atenção essa reforçada pelas actuações ao vivo, especialmente com outros músicos (como Norberto Lobo, recentemente) - Rita Braga gosta confessamente dessa interacção. Em tempos actuou em bandas rock, mas actualmente o seu companheiro habitual é o ukelele que usa para acompanhar canções doces, de um imaginário quase fantasista. Aquilo que canta hoje é de certa forma influenciado pelos sons que ouviu até hoje, pelos seus estudos na música e pelas suas experiências noutros países.

bodyspace.net

domingo, 16 de outubro de 2011

MC Jihad - Blue Helmet


Mc Jihad nasceu das cinzas num estúdio no Alentejo com a ambição de mudar alguma coisa com a música. É na sua origem um projecto sobre violência na forma de terrorismo, propondo como “solução“ o individualismo e o pacifismo (não confudir com passivismo).
É o 3º alter-ego de João Roquette, acompanhado por músicos e amigos que dão corpo e intensão aos temas, não deixando a música numa forma abstracta como aconteceu nos anteriores projectos Precyz e Preto.

sábado, 15 de outubro de 2011

Andycode - The Glare


AИDYcøᴅᴇ is an alter-ego of André G. Mendes, musician, composer, songwriter and music producer. Predominantly of an electronic and ambient character, AИDYcøᴅᴇ has strong roots in alternative rock, electro and minimal tech. Mellow textures, dense atmospheres, glitched broken rhythms, sub-bass frequencies, words that more than stories are portraits of life.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Joana Andrade & Os Dagma - Será Que Será


O projecto nasce depois de JOANA ANDRADE chegar à final do concurso RFM “Pontes Entre Nos” com Pedro Abrunhosa.

Aconselhados pelo mesmo em 2008 a arrancar com um projecto devido às capacidades vocais de JOANA ANDRADE, decidiram fazer algo inovador e cantado em português.

Zé Tó, director musical do projecto, começa sentado ao piano a compor meticulosamente as músicas e as letras com bases em psicoacústica musical para que tudo funcione harmonicamente, procurando, deste modo, ter personalidade e fazendo da matéria-prima um produto vendável, na área Pop Rock que agrade dos 8 aos 80 anos.

JOANA ANDRADE & OS DAGMA entram nos Estúdios MDL para gravar o primeiro disco de originais “SERÁ QUE SERÁ”.

O disco realça o timbre doce e envolvente de JOANA, num registo pop, fresco e sedutor. De composição e mensagem simples, uma sonoridade madura que conta com a experiência do produtor Renato Júnior (produtor de Rua da Saudade - tributo a Ary dos Santos, Operação Triunfo e Susana Félix, entre muitos outros) e dos músicos que formam os Dagma: Zé Tó no piano/teclados; Fábio Furtado no baixo, João Guilherme nas guitarras acústicas e eléctricas e Jaume Pradas na bateria, tendo igualmente gravado as sessões rítmicas. O disco contou com a especial participação de (João) La Muche no Violino.

JOANA ANDRADE de Santa Maria da Feira tem como objectivo levar a música portuguesa com os mais altos padrões de qualidade ao top das tabelas não só nacionais mas também internacionais.

Nos concertos ao vivo trazem inovação para Portugal. Não ficam por bom som e luzes fantásticas, querem mais…

As músicas não são simplesmente tocadas, são também vividas! Em vários ambientes durante todo o concerto de forma envolvente segurando o público do princípio ao fim do espectáculo independentemente do factor idade ou nacionalidade.

A APCOR (Associação Portuguesa de Cortiça) apoia o projecto e daí surge o lançamento de uma edição especial do CD com capa em cortiça, compactando deste modo, a ideia de um produto 100% português: a música de JOANA ANDRADE & Os Dagma e a cortiça. Juntos a festejar o ano da Biodiversidade.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dublin - Voodoo Needle


Dublin é uma banda de Leiria que surge como produto de uma metamorfose e elevação do projecto RiffHaze.
Em Abril de 2007, Pedro Pipa (guitarra), David Xarreu (baixo), Rodolfo Vitorino (voz) e João Badjow (bateria), amigos de longa data, decidem começar a tocar. Um mês volvido, atraído pelas notas que chegavam ao cimo da rua nos dias de ensaio, junta-se à formação Jacinto Gil (guitarra). O tempo ia passando e novos originais surgiam. Fizeram alguns concertos, em formato eléctrico e acústico. Seu mérito foi fortemente reconhecido no 1º concurso de bandas de Portomar, Mira, onde os Dublin, ainda com o nome RiffHaze alcançaram o 1º lugar.
A aceitação do público aquando dos concertos e a forte convicção na qualidade dos temas, tornam os objectivos destes cinco rapazes mais claros. Logo emergiu a ambição de gravar um álbum. Tal ideia consumou-se no início do ano de 2009 no Marduc Studio sob a direcção de Marco Jung com a gravação de “Ambivalence”, o EP de estreia dos Dublin.
Após essa gravação a banda separou-se e o EP nunca chegou a ser divulgado. Decidem, então, em 2011 voltar aos palcos e com o seu regresso, um novo membro integra a banda: Pinto Tronikkid (DJ).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AbztraQt Sir Q - Que Bien Ganado


AbztraQt Sir Q nasceu em 2005. Um grupo de músicos cujos destinos se cruzaram no Extremo Oriente, algures entre o ruído da metrópole e o murmúrio da natureza. Andy Newman, o baterista pedante. Egon Crippa, o baixista esquivo. Dichma Rahma, a vocalista inconstante. Peter Shuy, o guitarrista neurótico. Fechados no seu próprio mundo, o Xing Palace Place e o seu magnífico jardim, desconstroem canções e deixam-se embalar pela cacofonia. Inventam-se dialectos, reinventa-se a ortografia, subverte-se a fonética, recusam-se as convenções. Não procuram o óbvio mas acabam por encontrá-lo...

domingo, 9 de outubro de 2011

oLUDO - Fica, Não Te Vás Daqui


A primeira reunião do [L][U][D][O] surgiu em Agosto de 2005, quando Davide Anjos (Voz e Guitarra) juntamente com Nuno Campos (Piano e Teclas), ambos ex integrantes dos Jamaniacs, decidiram criar um projecto com uma sonoridade diferente, livre de fórmulas e aberto a todo o tipo de sonoridades e, principalmente, cantado em português. A estes se juntaram Paulo Ferreirim (Baixo, ex Garfields) e João Baptista (Guitarra) que, rapidamente, descobriram entre si uma cumplicidade muito grande e muitas ideias apareceram logo nos primeiros ensaios que deram assim forma aos primeiros temas. Para completar a equipa, chamam Manuel Ramires (Bateria) para integrar o projecto. Após 9 meses de “laboratório”, participam em Abril de 2006 no MAIS Música 2006, concurso de bandas organizado pela Câmara Municipal de Loulé, onde conseguem o 2º lugar e vencem ainda na categoria de melhor versão com um tema de uma música de Adriana Calcanhoto – O Outro. Com o prémio, começam as experiências em estúdio e os primeiros registos de “Nascituro” começam a ganhar forma. Durante o processo de gravação, o [L][U][D][O] toca em diversos palcos tais como o Festival do Marisco de Olhão, Bafo de Baco, Festival Rock na Ribeira, CAPA - Centro de Artes Performativas do Algarve, Fnac da Guia, Fnac Colombo, Fnac Chiado, entre outros. Surge então, em 2007, a ideia de lançar o primeiro trabalho discográfico. 

Após um intenso trabalho de pré-produção com o produtor Luis Guerreiro, preparam um lote de 6 temas que demonstram com clareza a criação da sonoridade pretendida pelo projecto o [L][U][D][O]. Temas fortes que pretendem simplesmente conquistar o ouvido de quem se der ao prazer de parar para os escutar. Na apresentação do seu primeiro disco “NASCITURO” (edição de autor), o projecto o [L][U][D][O] surpreende-nos com um universo de canções que nos conduzem por uma viagem ao imaginário, revestido de cores fortes e de amor. Uma linguagem de entrega e de rasgos contidos, acompanhada pelas guitarras que impregnam a sua música de calor e brilho e que se fundem numa secção rítmica segura e cativante. Com a garantia de uma expressão portuguesa própria e genuína.

“Ao Virar Da Página” é o primeiro single “NASCITURO”. O videoclip que dá vida a este tema conta com a participação especial de Hélio Santos e João Melo, foi filmado na totalidade na cidade de Olhão por Bruno de Almeida e realizado por Pedro Pinto. 

Ao vivo, o [L][U][D][O] mistura vídeo em tempo real, construído paralelamente à música, para tornar mais explícita a sua mensagem… de doces dissociações psíquicas, de serenas alucinações, de sonhos, de paixão...

in blitz.aeiou.pt

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Santos & Pecadores - Contraluz


Os Santos & Pecadores são uma banda de Cascais. Olavo Bilac (voz), Pascoal Simões (teclas), Ruy Martins (metais), Pedro Cunha (bateria), Artur Santos (baixo) e Pedro Almeida (guitarra) são os protagonistas de uma música que passa pela fusão de vários estilos, mas que segue uma linha de composição que identifica o som do grupo. Os ingredientes mais fortes desta música que tem por base o rock, são o soul e o funky. Um som muito próprio que é valorizado pela voz, e pela forma de cantar, de Olavo. 

A história de Santos & Pecadores remonta a 1987 e começa a escrever-se numa garagem. Os fundadores: Olavo e Pascoal. Desde então registam-se várias mudanças do grupo que, ao longo dos anos, foi procurando uma música própria. O ano de 1992 é decisivo para a banda. Com a entrada de Pedro Almeida fica completa a formação, que se mantém até hoje.

Em 1993 Olavo é convidado para integrar no projecto Resistência, que se tornou num dos maiores sucessos da música portuguesa. No mesmo ano os Santos & Pecadores assinam um contrato com a BMG. A banda decide cortar radicalmente com o passado, repensar o estilo e as músicas que tinham composto. Há apenas uma excepção à regra: salva-se o tema "Não Voltarei Ser Fiel", que se tornou um dos grandes êxitos do grupo.

Em 1995 é editado "Onde Estás?", o primeiro disco do grupo. O álbum é gravado nos estúdios "1 Só Céu" (dos Delfins), e tem a produção de Fernando Cunha. As letras são também de sua autoria, assim como de Miguel Ângelo. Este disco conta ainda com a participação de Rui Fadigas, Alexandre Frazão, Catarina Furtado (que participa no tema "Nada Mudou"), e Olavo Bilac (pai) que participa num dueto em "Fruto Proibido".

A música do grupo é apoiada num visual forte e numa presença enérgica em palco. Trata-se de um espectáculo que vai intercalando algumas baladas com um som mais funky. Argumentos estes que tornam os Santos & Pecadores numa das bandas que mais concertos realiza em 1995.

Para além do álbum "Onde Estás?" a banda conta com temas incluídos noutros discos, como por exemplo "Perdi a Memória", em homenagem a António Variações. Contribuíram com "Onde Estás?" e "Nada Mudou" para o disco “Primeira História de Amor”, uma colectânea inserida na campanha "Todos Diferentes, Todos Iguais". "Não Voltarei a Ser Fiel", um dos êxitos do grupo, é incluído na colectânea EMI Nº1 no Natal de 1995. O disco "Onde Estás?", incluindo duas novas versões do tema "Superstar" (versões eléctrica e acústica), produzidas por Mário Barreiros, é reeditado em Março de 1996.

Em Novembro desse ano os Santos & Pecadores regressam com o seu segundo disco de originais - "Love?" - revelando que os muitos quilómetros de estrada, que já percorreram, e os inúmeros concertos que deram nos últimos dois anos, se traduzem num grande amadurecimento, que veio consolidar a sonoridade que a banda havia revelado no seu álbum de estreia.

Com "Love?", os Santos & Pecadores dão um passo importantíssimo, afirmando-se como uma das bandas portuguesas mais promissoras e importantes na área do Pop/Rock. Inúmeros temas ganham destaque incontornável: "Quando Se Perde Alguém", "Satisfaz-me", "Deixa Andar", "Sei Lá", "Falas de Mim", "Memória", com letra da autoria de Pedro Ayres Magalhães, "Love?" e "Momento Final", ainda hoje uma das canções mais emblemáticas do grupo.

O disco tem a produção a cargo de Carlos Maria Trindade (Madredeus). Na mesa de mistura conta com Jonathan Miller como Engenheiro de Som. Em Abril de 1997 conquistam o Duplo Galardão de Disco de Ouro para ambos os trabalhos editados.

No final de 1997é editado o primeiro álbum ao vivo, como que em forma de recompensa para o vasto público que os acompanha. Gravado no Paradise Garage, "Tu" permite sentir a energia e emoção de um concerto dos Santos & Pecadores, imortalizando momentos inesquecíveis destas apresentações ao vivo.

Já em 1998, para além dos inúmeros concertos dados por todo o país, os Santos & Pecadores iniciam o processo de composição, pré-produção e gravação do seu próximo registo. O álbum "Voar", com produção de Mário Barreiros é editado em Maio do ano seguinte. Após um mês da edição, "Voar" entra para o número 1 no Top Nacional de vendas. Em atinge o Galardão de Disco de Platina.

No final do ano de 2000, depois de uma longa tour, os Santos & Pecadores começam a trabalhar num novo disco: "Horas de Prazer", produzido e gravado em Espanha (Madrid) pelo produtor Carlos Martos, sai nas bancas em Setembro de 2001. O tema escolhido para single tem nome igual.

2002 revela-se um ano muito importante na carreira do grupo: para além da digressão e promoção de “Horas de Prazer”, trata-se também do 10º aniversário da banda, com a formação actual. É também nesse ano que a banda compõe quatro temas exclusivamente para a telenovela "Amanhecer" da TVI.

O best of "Os Primeiros Dez Anos", que é lançado no inicio de 2003, inclui três temas originais chegando ao Galardão de Disco de Ouro em poucas semanas e alcança o terceiro lugar do top nacional de vendas. "Ondas" é o primeiro single escolhido. Seguem-se dois anos de estrada de palco em palco.

Entre Dezembro 2004 e Maio 2005, os Santos & Pecadores preparam o sétimo disco mas nunca deixam de tocar ao vivo nesse período. Para este trabalho a banda escolhe o produtor canadiano Jeffrey Holdip, também técnico de som da Luso-candiana Nelly Furtado. A gravação decorre no BBS estúdio do guitarrista da banda durante o verão de 2005 e origina o trabalho "Acção>Reacção", apresentado à imprensa em Janeiro 2006. "Miss Solidão" e "Lua Cheia" são escolhidos para singles e para fazer parte do elenco musical de telenovelas do canal nacional TVI.

Em 2008, depois de dois anos de muitos concertos, o grupo dá que falar. Pela primeira vez em Portugal disponibilizam, de forma totalmente gratuita, um trabalho discográfico. Através do seu site oficial, site do Sapo e da Rádio Comercial, dia 15 de Abril, “Livre-Trânsito” chega ao público através de download livre, sem qualquer encargo financeiro, como forma de carinho e reconhecimento ao público que os vem a acompanhar ao longo de 15 longos anos. As canções que o integram são cuidadosamente escolhidas, a fim de abrangerem toda a carreira do grupo, dando assim a possibilidade a todos de conhecerem grande parte do seu património musical. “JOHN BIG DREAM”, “QUANDO SE PERDE ALGUÉM”, “SILÊNCIO DA NOITE” (participação especial de Orlando Santos) – single do trabalho acústico, “ESTOU PERDIDO”, “FALA-ME DE AMOR”, “ESPELHO D’ÁGUA”, “DEIXA ANDAR”, “HORAS DE PRAZER”, “PERDAS” (em dueto com Kátia Guerreiro) e “LUA CHEIA”.

Em 2009 voltam a editar disco. “Caixa dos Segredos” traz-nos uma compilação dos temas mais conhecidos do grupo, bem como duas novas canções. A primeira a ser retirada para single de rádio, como nome homónimo, torna-se de imediato um grande êxito, seguida de “Perdido Estou”, cujo futuro já se revela promissor.

O ano de 2010 ficará para a história como um marco fundamental na carreira da banda: voltam à edição de originais com o disco “Energia”, um álbum surpreendente e repleto de grandes canções pop! Mais actual do que nunca, este é o 10º lançamento na carreira dos Santos & Pecadores e direcciona o grupo para novos caminhos, criando uma massa de som distinta dos trabalhos anteriores. A produção do disco esteve a cargo de Rui David (mentor da banda Hands On Approach), peça essencial em todo o processo. 
“Leva-me a Dançar” é o primeiro single a ser apresentado e rapidamente chega aos tops de airplay das rádios de todo o país: “um tema que facilmente se torna viciante à primeira audição, sintetizando na perfeição uma sonoridade refrescante que procurámos na execução deste novo disco», afirma Olavo Bilac. 
Outra das canções a ser destacada neste novo trabalho é a faixa "Tela", escolhida pelo realizador Fernando Fragata para se tornar o tema principal da banda sonora do seu próximo filme, "Contraluz". Totalmente filmado no E.U.A., inclui participações de Joaquim de Almeida, Evelina Pereira, Scott Bailey, Michelle Mania e Ana Cristina de Oliveira, entre outros.

in artistas-espectaculos.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sam Alone - Tomorrow


Quando o líder de uma banda opta por uma carreira a solo, alguns fãs assumem automaticamente que esta será uma cópia carbónica do material da banda ou que pelo menos tenha algumas semelhanças. 
Felizmente, nem sempre tal preconceito se verifica. 

Mais conhecido como o carismático líder dos Devil In Me , uma das mais importantes bandas hardcore nacionais, Apolinário Correia lança-se em 2008 sob um novo desafio. 

Apesar da sua jovialidade, Poli, pela mão do seu pai está ligado à música há mais de dez anos, durante os quais integrou vários projectos como os For The Glory, Rat Attack ou City Scum, entre muitos outros. 
Oriundo de Quarteira, terra de marinheiros e pescadores, e apesar do curioso titulo "Dead Sailor", uma forma de se afastar da ideia de ter de se tornar também ele um homem do mar, Poli consegue navegar para fora da costa segura dos Devil In Me sem nunca se afundar. 
Aqueles que associam Poli aos Devil In Me têm tendência a vê-lo como alguém barulhento, impetuoso, agressivo, in-your-face punk-rocker mas, em "Dead Sailor", o vocalista faz um desvio totalmente inesperado. 

Sob o nome de Sam Alone e determinado a engolir o mundo e fazê-lo ter sentido, " Dead Sailor " vem desafiar todas as expectativas. 
Imaginem tirar o carisma juvenil dos Devil In Me e despi-lo de distorção e batidas pesadas. O resultado, é "Dead Sailor", uma revelação, um grito que vem da alma e que mostra o grande potencial, maturidade e artista que Poli é. 
Munido de uma guitarra acústica e de uma harmónica, Poli transporta-nos para uma era onde o folk-rock e o country eram reis. 
Fortemente influenciado por bandeiras do género como Johnny Cash ou Bob Dylan e num registo claramente intimista, Poli partilha experiências de vida e histórias de amor, ódio, vingança, esperança e realização pessoal sem nunca esquecer a família, amigos e a sua terra natal, de uma forma emocional e musicalmente cativante e comovente. 

Pouco usual em terras lusas, pioneiro talvez, "Dead Sailor" é uma colecção de 11 extraordinários e bonitos temas interpretados de uma forma que só Poli consegue, nos quais a rudeza se alia à doce amargura de uma história ainda por acabar e que não são menos acessíveis ou cativantes que aqueles a que nos habituou com os Devil In Me. 

Gravado e produzido por Makoto Yagyu (If Lucy Fell, Riding Pânico, Linda Martini) num ambiente descomprometido e relaxado, Sam Alone faz-nos sentir amigos próximos em quem pode confiar e abrir a sua alma. 

Ao vivo, Sam Alone faz-se acompanhar por alguns convidados que, com vários arranjos, dão aos temas outra vida e intensidade fazendo da actuação também ela um momento único e sempre uma surpresa.

in blitz.aeiou.pt

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Monstro Mau - Lixo


Lixo é o nome de um dos temas do segundo registo de estúdio do Monstro Mau e que vem dar nome ao próprio disco. A ideia subjacente a este título é precisamente de que, no Lixo, não há lugar para diferenciação: «Tudo é Lixo!». Assim, o Lixo surge como personificação da “Utopia de Thomas Hobbes”. «Não há lixo pobre, rico, novo, velho sujo, limpo Tudo é lixo!!! O Lixo é a liberdade!!!» Para além de afirmação socio-ideológica, o “Lixo” surge como hino à imperfeição, ao defeito como feitio e, sobretudo, como apelo à reutilização de pessoas, de valores, de objectos. É uma contestação à sociedade de consumidor (leia-se consumo e dor) que rejeita e encaminha para o “Lixo” todos os defeituosos (objectos ou seres-vivos), ainda que muita utilidade reste neles. Neste segundo registo o Monstro Mau conta com as preciosas participações de Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Miguel Pedro (Mão Morta e companheiro de Budda em Mundo Cão) e Ronaldo Fonseca (peixe:avião).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Paco Hunter - Boca Raton


Deste grito existencial reproduzido nas margens do Finnegans Wake, surge uma cosmogonia amnésica e promíscua, que se manifesta na imundice minimal dos grooves country e acepipes variados.
Algo ou alguém deixou para trás Pensacola, e numa vida idílica em Tishamingo sonha com a sombra de Boca Raton.
Paco Hunter foi criado pelos irmãos Pimenta: PZ Pimenta (PZ, Pplectro, The Zany Dislexic Band) e Zé Nando Pimenta (Type, The Zany Dislexic Band).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Experimentar Na M'Incomoda - Fiando o Linho


“O Experimentar Na M’Incomoda”, disco de 2010 e projecto em palco, reinventa a música tradicional açoriana numa perspectiva urbana, contemporânea e cosmopolita, usando sem acanhamento samplers, sequenciadores e sintetizadores digitais como modo de produção. O ponto de partida foi o disco “O Cantar Na M’Incomoda” (1998), onde o músico terceirense Carlos Medeiros reinterpretou alguns dos temas mais obscuros do espólio tradicional do arquipélago, e alargou-se a outras canções ou tradições orais. Finalista da primeira edição do Prémio Megafone / João Aguardela, O Experimentar Na M’Incomoda submete o folclore açoriano a encontros inesperados – do krautrock ao dub, de Tom Zé a Animal Collective – e faz conviver sintetizadores espaciais, guitarras melancólicas, noise industrial e batidas sincopadas com velhas canções de baleeiros e foliões do Espírito Santo. Vêm a Sines o mentor do projecto, Pedro Lucas, no laptop e guitarra eléctrica, Miguel Machete, na voz, glockenspiel e percussões, Pedro Gaspar, no baixo eléctrico, viola caipira e FX, e Jácome Armas, no didgeridoo e laptop.

in http://fmm.com.pt

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Viviane - Não Apagues O Amor


Viviane iniciou a sua carreira musical em 1990 quando formou juntamente com Tó Viegas o grupo ENTRE ASPAS que após ter alcançado o 3º lugar no concurso de música moderna da Câmara Municipal de Lisboa, assinou contrato com a multinacional BMG tendo gravado 5 álbuns através dessa mesma editora.

“Entre S.F.F.” 1993, “Lollipop” 1995, “Edelweiss” 1997, “Loja dos sonhos” 1999 e “www.entreaspasaovivo.com” 2001 para além de diversas participações em colectâneas das quais se destacam:
“Filhos da madrugada” 1994, “Espanta espiritos” 1995, “ao vivo na Antena 3” 1998, “XX anos XX bandas” 1999.

Em 2001, grava igualmente o 1º CD do projecto colectivo LINHA DA FRENTE editado pela editora UNIVERSAL em 2002, ao lado de João Aguardela, Luís Varatojo, Dora Fidalgo, Janelo, Prince Wadada e Rui Duarte.

Em 2003 juntamente com Tó Viegas edita através da sua própria editora ZIPMIX RECORDS, o 1º CD do projecto CAMALEÃO AZUL intitulado “O Sul”, baseado na poesia do escritor Fernando Cabrita.

Em 2005 após a extinção do grupo ENTRE ASPAS, Viviane inicia a sua carreira a sólo com o primeiro álbum intitulado “Amores imperfeitos” co-produzido com Tó Viegas, e gravado no seu próprio estúdio ZIPMIX no Algarve. Este álbum representa uma viragem na carreira da cantora que trilha um novo caminho na procura de novas sonoridades em formato acústico. 

Regressa em 2007 com um novo trabalho em formato acústico, com o título homónimo de “Viviane” num conjunto de onze canções em que se firma uma dialéctica enriquecedora entre as linguagens universais do Fado, do Tango - o acordeão e a guitarra portuguesa como notas dominantes - embalados por uma fragrância de musette, inspirada nas suas memórias de adolescência.

Em 2009, Viviane integra o projecto “RUA DA SAUDADE” que homenageia o poetaAry dos Santos, ao lado de Mafalda Arnauth, Susana Félix e Luanda Cozetti. 
O álbum intitulado “As canções de Ary”, editado pela FAROL MÚSICA chega a disco de platina.

Em 2010 é convidada pela Região de Turismo do Algarve a dar voz ao tema da Campanha de promoção internacional “O segredo mais famoso da Europa”. 
VIVIANE termina o ano com um concerto de natal acompanhada pela ORQUESTRA DO ALGARVE no Casino de Vilamoura.

2011, é o ano do regresso de Viviane. O terceiro álbum de originais intitula-se ”As pequenas gavetas do amor” e é editado através da sua própria editora, a ZIPMIX RECORDS. É composto por 11 temas originais com poesia de vários autores como Vasco Graça Moura, José Luis Peixoto, Eugénio de Andrade, Rosa Alice Branco, Ana Luisa Amaral, Fernando Pessoa e da própria cantora, e de uma versão do tema Caldeirada Poluição de Alberto Janes.
Tem como convidados especiais Cústódio Castelo, Luís Varatojo e António Zambujo.
“Não apagues o amor” é o primeiro single extraído deste álbum.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Diego Armés - Canção Sentimental


Mafra, 1979.Guitarrista em época de experimentação, vocalista em fase de crescimento e compositor em maré de azar. Tocou com Kindergarten, Shave e Projecto 25. Hoje em dia integra feromona. Gostos: repousar, perder tempo na blogosfera, escrever poesia que nunca ninguém valoriza, ouvir músicas de outras pessoas, ouvir as próprias músicas, ver terror série B (ou posterior), ler coisas de qualidade duvidosa, ler coisas de qualidade unanimemente reconhecida, dar concertos, escrever contos sem grande consistência nem fio condutor, ver jogos de futebol. Nunca foi ao Brasil. Solteiro, solitário e economicamente frágil.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Monomonkey - Push


"Monomonkey Nascidos na Marinha Grande, em 2004, eles são Ricardo Simões (voz e guitarra), David Silva (baixo e vozes), Bruno Julião (bateria e vozes) e Pedro Lemos (guitarra).

No seu conjunto, conseguem encontrar a ponte entre experiências vividas por eles e por nós, por meio de riffs e batidas, fazendo com que a musica que transpiram nos seja, em tudo, íntima e familiar.Deixando de lado comparações a outros artistas, “Before We All Implode”, o primeiro longa duração do colectivo Marinhense, teve a sua estreia em Abril de 2008. Recentemente lançaram um novo trabalho um Ep intitulado "Bon-Encontre" que pode ser descarregado no seguinte link http://www.mediafire.com/?0wo9nas3e5c78o7 . Actualmente, a banda está a preparar um novo trabalho, sem data prevista de lançamento."

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

The Kanguru Project - So Burn




Chama-se “Time, Budget and Other Disasters” e é o novíssimo álbum dos The Kanguru Project, banda formada por Pedro Ferreira (voz e guitarra), Nuno Silva (guitarra, sintetizadores e coros), Miguel Arieira (baixo) e Nelson Fernandes (bateria). O disco foi editado no passado dia 28 de Março, em formato digital, tendo sido produzido por Pedro Mendes (Heavenwood) e Daniel Cardoso. O disco conta ainda com as participações especiais de Ronaldo Fonseca (peixe : avião) e do mesmo Daniel Cardoso.O álbum está disponível para download legal e gratuito. Basta clicar em “Buy Now” e inserir “0″ no campo de “name your price”. Quem quiser contribuir também pode, basta inserir qualquer coisa acima de “0″.


in a-trompa.net

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dapunksportif - Private Disco


Depois do arranque acelerado e vertiginoso que “Ready!Set!Go!” proporcionou à banda de Peniche, os Dapunksportif amotinam-se e surge “Electro Tube Riot” produzido pelos DaPunkSportif e Marco Jung. Este é o segundo álbum da banda, com edição e distribuição dos próprios e da Lisboagência. A gasolina é agora substituída por electricidade e, na audição destes 11 temas, propõe-se uma viagem por entre aglomerados de válvulas incandescentes, alimentadas por guitarras em despique que aquecem o cimento cinzento da urbe e invadem o cérebro letárgico, provocando ondas de espasmos. O estilo continua a ser Rock, com tracção a duas guitarras em riste, assente numa secção rítmica bem musculada. Aqui invoca-se o espírito “old school” dos idos anos 70, fazendo tangentes a algum do Hard Rock/ Heavy Metal dos anos 80 ( sem direito a permanentes!!! ) sempre com a mira apontada na procura e essência do formato de canção. A bateria, motor essencial deste processo, ficou a cargo dos convidados: Marco Jung, Zé Carlos, Fred e Kalú (Xutos&Pontapés).

in www.lastfm.pt

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bunnyranch - Liar Alone


Os bunnyranch surgem no ano de 2001 em Coimbra, formados por Kaló (ex-Tédio Boys e Wray Gunn) na bateria e voz, Filipe Costa no piano, Pedro Calhau no baixo e André Ferrão na guitarra.

Lançam o primeiro registo discográfico no ano de 2002 , o E.P. Too Flop to Boogie pela LuxRecords, disco este que lhes permite serem escolhidos para a compilação Pop Up Songs/Óptimus Novos Talentos e que os leva a pisar muitos palcos nacionais, entre eles os palcos secundários de Vilar de Mouros e Paredes de Coura.

Em 2004 lançam o seu primeiro longa duração, Trying to Lose, mais uma vez pela Lux Records e, com este, surge a afirmação dentro do panorama rock..n..roll português. Pisam pela primeira vez o palco principal do Festival Paredes de Coura e fazem uma digressão nacional que os leva a passar também pelo festival Sudoeste.

No ano de 2005 surge o convite da Antena 3 para representar Portugal no conceituado festival Eurosonic que se realiza na Holanda e fazem também a sua primeira digressão de 10 datas por Espanha com um concerto a ser transmitido pela TV da Corunha. No mesmo ano, tocam em França e fazem três concertos em Londres. 

Em 2006, com a entrada de João Cardoso para o piano (ex-Peste&Sida/Despe&Siga, Humanos e actualmente músico de Sérgio Godinho e Tim), editam Luna Dance, pela editora Transformadores, que é considerado pela revista Blitz como o 6º e pelo jornal Público 8º disco português do ano. Em 2006, a banda é também alvo do galardoado documentário, já emitido várias vezes pela RTP 2,Rockumentário, realizado por Sandra Castiço e produzido pelo cineasta António Ferreira.

Em 2007, são convidados para serem a banda da campanha anual da marca Worten com o tema in the land of the Poor, e são também convidados pela Antena 3 a regravarem o primeiro single de rock..n..roll português da autoria de Zeca do Rock e que data de 1961. Fazem uma extensa digressão nacional e a primeira tour nos Estados Unidos onde, após a mesma, gravam a primeira parte do disco, editado em 2008 numa parceria Lux Records/Sony Bmg, Teach us Lord How to Wait, nos HED Studios em Nova York, com a co produção de Ivan Julian, guitarrista de bandas como Richard Hell & the Voidoids eThe Clash. A segunda parte deste álbum ficou a cargo de Boz Boorer, guitarrista dosPolecats, Adam Ant e, desde 1992, guitarrista e director musical de Morrisey. Esta segunda parte será editada a 27 de Outubro de 2008. O ano de 2008 fica marcado também pela segunda passagem pelo palco principal do festival Paredes de Coura, e pela entrada do novo guitarrista Augusto Cardoso.

Em Setembro de 2009 dá-se também a edição do álbum Teach us lord How to Wait nos USA pela editora Brutarian Music.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Iberia - Angel


Os Ibéria são uma das mais importantes bandas nacionais dos finais dos anos 80. Formados em 1986, viriam a separar-se dez anos depois com álbuns que se tornariam autenticos classiscos como "Ibéria" (1988) e "Heroes Of The Wateland" (1990). Em 2007 dois dos seus membros fundadores, João Sérgio (baixo) e Francisco Landum (guitarras) negoceiam com a editora Espacial, que habia adquirido o catalogo Discossete - do qual fizeram parte - e acordam a reedição em formato remasterizado dos seus dois albuns. Em 2009 reúnem-se novamente, com um concerto oficial de regresso no In Live Caffé, na Moita, e consequentemente, em 2010 gravam um novo álbum.

"Revolution" é composto por 17 temas, entre os quais se destacam "She Devil", "Angel" ou "Tired (Leave Me Alone)" que conta com a participação especial de Fernando Ribeiro (Moonspell), sem esquecerum bónus track com a recuperação do êxito dos anos 80, "Hollywood" com a colaboração de Ricardo Amorim (Moonspell) nas guitarras.

O inicio

A história dos Ibéria começa na Baixa da Banheira em 1978, quando 3 miúdos de 10/11 anos começaram a tocar guitarra. João Alexandre Marques, João Sérgio Reis e Toninho, tinham como ambição formar uma banda. Em 1980 o panorama musical era dominado pelo aparecimento do Rock Português, enquanto lá fora decorria o período Pós-Punk e a New Wave da Pop Music. Mas as suas influências eram outras, Deep Purple, Led Zeppelin, AC/DC, Iron Maiden, Def Leppard era a paixão pelo Heavy Metal recentemente renovada com o aparecimento da New Wave of British Heavy Metal. Essa paixão levou-os a arranjarem um baterista, Tony Duarte e um vocalista, Luís Filipe, formando dessa forma a sua primeira banda no inicio de 1984, os Asgarth.

1986 - 1988

Em 1986, a banda sofre alterações de fundo. Francisco Landum, Ex. TNT junta-se à banda e o nome é alterado para Ibéria, Tony Duarte sai para os Samurai entrando Tony Cê para o seu lugar. A 31 de Janeiro de 1987 gravam a primeira demo com 3 temas: “Hollywood” , “Lady in Black” e “Warriors”.

Francisco Landum (ainda membro dos Samurai) desempenhava a figura de guitarrista, produtor e compositor, mas, oficialmente, não era musico da banda, sendo considerado musico de apoio. No entanto foi ele que promoveu a banda, procurando apoio das rádios locais e dos fã clubes de Heavy Metal. Nessa altura, o fã clube “Devastação Metálica” tornou-se o Fan Club Oficial dos Ibéria.

As três canções da Demo, começam a subir nos tops de alguns programas de Heavy Metal e de Música Moderna Portuguesa, tendo a realçar o programa Luso Clube da Rádio Comercialonde os Ibéria conseguiram o 2º lugar após 36 semanas de permanência no top com “Hollywood”.

Graças ao sucesso obtido em várias rádios nacionais, Pita, realizador do “Luso Clube” decide colocar os Ibéria no programa Clipomanias da RTP1.

Após vários concertos de sucesso, alguns em locais míticos como o Rock Rendez-Vouz, e varias noticias em jornais como Êxito e Se7e, surge o contrato discográfico com a Discossete.

Em finais de 1987 os mais importantes fanzines nacionais, O Lusomania, Heavy Metal Zombies Paranoid, entre outros, já consideram os Ibéria como uma das melhores bandas de Heavy Metal nacional. Em 1988, o tema “Hollywood” chega a 5º lugar nas tabelas do programa Rock em Stock e a banda volta a aparecer na RTP no programa Sobe & Desce. Participam no espectáculo de apoio à Associação Nacional de Deficientes, Helping Hands, com Xutos e Pontapés, UHF , Delfins, Peste & Sida, Radio Macau, Sétima Legião, V-12, Samurai, In Loco,Adelaide Ferreira entre outros, actuando, dessa forma, pela primeira vez para 3000 pessoas, no Coliseu dos Recreios de Lisboa. É formado também nesse ano o Ibéria Fun Club.

Após o programa de Raul Durão RTP2 Ponto por Ponto, Toninho abandona os Ibéria. A sua saída obriga João Alexandre a acumular o posto de guitarrista ritmo com o de vocalista. Dão nessa altura uma entrevista no programa de Luís Arriaga na RR, O Passeio da Fortuna com cerca de 2 milhões de ouvintes. Participam no programa Clubissimo, a sua 4ª participação num programa de televisão.

Começam a trabalhar com a agência de Management Hipolab, preparando o concerto de apresentação do álbum, que será dado dia 3 de Dezembro de 1988 no Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira, local dos seus primeiros concertos. O concerto foi considerado pelos jornais musicais de então como “…o que de melhor já se fez em Heavy Metal na Margem Sul do Tejo…”. Segue-se uma participação no programa Natal dos Hospitais, no Hospital de Stª Maria, onde os Ibéria interpretam a balada “Lady in Black”. Ainda antes do ano de 1988 acabar, a banda grava “Warriors” e “Lady in Black” para o programa “A Nossa Turma”, no dia 30 de Dezembro.

1989 - 1993

No inicio de 1989 a banda é surpreendida com uma gravação no dia 20 de Janeiro onde se diz que a banda é a primeira banda Portuguesa a passar na BBC-Radio One, mais concretamente no Friday Rock Show, Tommy Vance passou a faixa No Pride, elogiou a banda dando assim a promoção mais alargada até então aos Ibéria (FRShow tinha uma audiência de 20 milhões de ouvintes em toda a Europa e parte dos USA), a confirmação surge no Sábado seguinte com António Sérgio do Lança Chamas a dar a noticia: Ibéria é a primeira banda portuguesa a passar na BBC… Por essas e por outras a banda vê-se capa do “Se7e” no dia 1 de Fevereiro, com um artigo de 5 paginas.

No dia 10 de Fevereiro, a banda dá um insólito concerto em Sesimbra inserido no final do campeonato de Kick-Boxing e começam a aparecer destaques nalgumas revistas e jornais tais como Correio da manhã, Maria, Contigo, Nova Gente, Diário de Noticias, Europeu, etc., tendo recebido inclusive a distinção de Melhor Álbum de Estreia e um dos Melhores de 1988.

Gravam os seus primeiros vídeos musicais, das duas baladas do álbum “Lady in Black” e “Children of the World”, sendo os exteriores gravados em Almada, Lisboa e Costa da Caparica. No dia 17 de Março a editora recebe um Fax do Publisher dando a hipótese dos Ibéria gravarem 2 temas para a colectânea “Metal Rock From Europe Vol. III” editado por uma gravadora independente americana e a ser distribuído nos EUA e Canadá. Participam no programa Às 10, onde as atenções se viraram para Francisco Landum que, como musico convidado dos Da Vinci, obtém um grande protagonismo na sua Vitória do Festival da canção desse ano com o tema Conquistador, de sua autoria.

Os meses que se seguem, são preocupantes para os Ibéria, o que estava a começar a tomar forma após tanto trabalho, começa a cair muito rapidamente. Tony Cê decide abandonar a banda, Francisco Landum, decide ir-se embora para integrar os Da Vinci, Tony Duarte e Toninho, regressam à banda.

Na sequência de desentendimentos com o Manager, os Ibéria mudam de agência, passando a ser representados pela Uhsom, de Almada (de António Manuel Ribeiro, dos UHF).

Em 1990 lançam o seu segundo disco, voltando a ficar sem Toninho que passa para os UHF, ficando a banda mais uma vez numa situação bastante má. Com a sua saída sai também Tony Duarte e os dois restantes elementos tem de procurar novos músicos. Os seleccionados são Vasco Vaz , Guitarrista e Marco, Baterista, ambos ex. Braindead.

Já com a nova formação a banda volta à televisão no programa Mapa Cor de Rock. No inicio de 1990 a banda grava o vídeo clip de “Mexico” com a produtora do “Pop Off” enquanto dão varias entrevistas a jornais, fanzines e rádios locais e nacionais. João Sérgio é convidado para integrar os Da Vinci. Aceita o convite com a condição de continuar a acompanhar os Ibéria. Paralelamente também João Alexandre arranca com um projecto chamado Shangai Blue. Nesse ano, os Ibéria dão na União Banheirense o concerto dos 5 anos de aniversário, registo esse que ficou igualmente filmado em vídeo. Em Agosto a banda é uma das principais bandas do cartaz do festival “Sim á vida” que tem lugar no estádio do Barreirense , Barreiro, comSteve Harris dos Iron Maiden a fazer as honras da casa. Participam nesse concerto, entre outros, Tarântula, Procyon, UHF, O Motim, Adelaide Ferreira e os britânicos British Lion a encerrar. Entretanto dias depois a banda grava 3 clips e uma entrevista para o programa “Clip Club” e continuam as entrevistas de radio, fanzines e jornais.

A escassez de concertos ao vivo e o facto do disco estar a vender menos que o anterior, leva a editora Discossete a não querer gravar o terceiro Lp de originais da banda, dando-se uma ruptura entre a mesma e os Ibéria, que ficam deste modo sem contrato discográfico. A editora lança ainda para o mercado uma colectânea “To Love” onde os Ibéria tem uma balada antiga “Lady in Black”, e outra com os vários grupos de Rock que a editora detinha sob a sua alçada onde são retratados os 3 temas que eram para sair no Maxi-Single em 88: “Hollywood – versão extensa”, “Feels Like Love” e o não editado “All Night Flying”.

Com a dificuldades dos seus elementos em manterem a banda a funcionar, com João Sérgio e Francisco Landum nos Da Vinci, João Alexandre nos Shangai Blue e Toninho nos UHF, decidem parar para reestruturar o projecto. Em finais de 1992 o projecto é retomado, com o fim das participações dos seus membros noutras bandas: João Sérgio saem dos Da Vinci e João Alexandre desfaz os Shangai Blue. Vasco Vaz é levado por Adolfo Luxuria Canibal para os Mão Morta e Marco ingressa nos Peste & Sida. João Sérgio trás consigo Quim Andrade dos Da Vinci (Quim tinha sido baterista nos STS Paranoid e dos Samurai antes de ingressar nos Da Vinci) , Toninho regressa dos UHF e João Alexandre arrasta consigo o vocalista dos extintos Shangai Blue, Miguel Ângelo. O grupo decide continuar com o nome de Ibéria e muda para uma sonoridade mais forte, mas cantada em Português.

A banda trabalha então novos temas e do repertório anterior recuperam “México” que já estava gravado inicialmente em Português. Alguns temas já preparados para o terceiro álbum de originais foram recuperados e modificados. Assim surgem: “Água de Fonte Virgem”, “Extravagancia” , “Quando estou lá”, “Sem Daqui sair”, “Sou” e “Sismo”. São ainda gravados alguns destes temas em demo, nos estúdios da Radio Mundial, no Barreiro com Toninho como vocalista principal, antes da completa adaptação de Miguel Ângelo. Com a banda já completa, iniciam um circuito promocional de bares. Em finais de 1993, João Alexandre abandona a banda para ir para Inglaterra, tirar um curso de Engenheiro de Som. Quim Andrade sai também para integrar a Banda dos Gatos Negros de Vítor Gomes, entrando o Guitarrista Vítor Brás ex. Shangai Blue e o Baterista Pedro Torrão ex. Desatino Total, para o seu lugar.

1994 - 1996

O ano de 1994 é passado a criar, ensaiar, aperfeiçoar os temas, a pesquisar novas sonoridades (são incluídos sons de guitarra portuguesa e de algum trabalho acústico). Enquanto esperam respostas das editoras, a banda não abdica de registar dois temas em estúdio.

Nos Estúdios da Genisom, em Vale de Milhaços, em Novembro de 1995, a banda grava os temas “Bicho Homem” e “Quero” conseguindo uma melhoria de som assinalável. Os dois temas começam a passar nas rádios locais e a banda dá inúmeras entrevistas aos fanzines e a alguns jornais.

Os Ibéria são convidados a fazerem um “Unplugged” em directo, na Radio Super FM, e a 9 de Março de 1996, a banda dá uma entrevista a que se segue um Medley Acústico composto por 3 temas: “Gosto de Ti”, “Laços” e “Revólver de Chocolate”. A aceitação e grande e é gravado um take para ser mostrado às editoras. A editora Genisom mostra-se interessada e é efectuado o contrato de gravação do 3º trabalho de originais, no entanto, Miguel Ângelo resolve sair do grupo e, após dois anos a tentarem levantar o projecto o desanimo é total. Ao fim de 10 anos de existência, os Ibéria dissolvem-se.

Ressurgimento

Em 2007, João Sérgio em contacto com Francisco Landum, conversam sobre os Ibéria e chega-se à conclusão de que a editora Espacial com quem Landum trabalha regularmente, tinha comprado o catálogo da já extinta Discossete, onde os Ibéria estariam incluídos. À conversa com a Espacial pensa-se na reedição dos dois LP’s. Decide-se assim remasterizar os dois trabalhos a partir dos masters originais e prepara-se a edição de 2 [digipack] contendo os 2 primeiros trabalhos de longa duração da banda. Simultaneamente João Sérgio começa a reunir a banda para integrar uma nova formação dos Ibéria para o ressurgimento em 2009, 21 anos depois de ter sido lançado o primeiro single da banda. Devido ao afastamento de alguns elementos do meio musical (Tony Cê e Tony Duarte) e ao afastamento geográfico de outros (o caso de João Alexandre a viver há 15 anos em Londres), fala com Toninho e Jorge Sousa para as guitarras, os quais aceitam prontamente, Miguel Freitas na voz que também aceita o desafio e são feitas audições para bateristas desde o inicio de 2008. Após ouvir alguns músicos, a escolha recai sobre David Sequeira ex. Ferro & Fogo, que aceita enveredar na aventura de ressuscitar os Ibéria.

A Editora Espacial editou em Março de 2009 os 2 Cd's dos Ibéria para o mercado discográfico e a banda renovada apresentou-se ao público num espectáculo ao vivo no In Live Café, no dia 6 de Junho de 2009. A banda anuncia assim o retorno em força, regressando aos espectáculos ao vivo e anunciando a gravação de novo trabalho discográfico. As gravações deste novo trabalho iniciaram-se em 2010 e os Ibéria esperam editar o disco antes do final do ano, tendo o título do álbum o nome de "Revolution".
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