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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os Lábios - Ocupa O Teu Lugar (olho em ti)


Tudo começou em 2008 quando uma banda de Sintra venceu a XII edição do Festival de Música Moderna de Corroios. Envergando o título de "vencedores", lançaram o seu segundo disco, "Swing". O primeiro registo da banda datava de 2007 e chama-se "Make Love Slow".

Estes dois álbuns mostravam uma banda com influências diversas, desde o jazz ao cabaret, passando pela bossa-nova. Chamavam-se The Profilers e começaram a ganhar pontos nas actuações ao vivo já que muita da energia de palco não se reflectia nos discos. Por isso, a legião de fãs do grupo começou a aumentar muito graças aos espectáculos ao vivo.

No Outono de 2009 os seis Profilers passaram a quinteto e metamorfosearam-se para Os Lábios. Com poemas de Leonel de Jesus e outras tantas ajudas de produtores que lhes "abafaram" os vícios musicais do passado, o novo grupo começou a trilhar um novo caminho musical, apesar de alguns receios dos próprios.

Escolheram o português como língua base (não exclusiva) das suas canções e embrenharam-se num processo de gravação, a que juntaram a produção de Miguel Ângelo (ex-Delfins). Depois de ter mudado de emprego, a vocalista San de Palma passou a escrever canções em português, deixando o inglês e o francês de lado, numa altura em que o resto da banda começou também a sentir a necessidade de quebrar com a sonoridade da sua primeira encarnação.

Entretanto, assinaram contrato discográfico com a Valentim de Carvalho.

A 2 de Maio de 2011, Os Lábios fizeram o lançamento oficial do seu primeiro álbum em Lisboa, num evento original. A banda promoveu uma viagem por Belém, à boleia de um eléctrico, para a apresentação do disco "Morde-me a Alma". A banda quis fugir ao formato tradicional de concerto e deu nas vistas pelas ruas da capital.

O disco tem como single de apresentação a música 'Ocupa o Teu Lugar (de olho em ti)'.

domingo, 29 de maio de 2011

Kooltuga - Houve Homens de Talento


KoolTuga é um Produtor que vem de Aveiro, é conhecido e reconhecido pelo uso incansável de samples de música portuguesa e é, sem dúvida, um dos mais talentosos e promissores “beat-makers” da actualidade. Já conta com quatro trabalhos disponíveis gratuitamente na Internet e todos eles a comemorar datas importantes do nosso país, ou não fosse toda a sua música uma celebração “à portuguesa”

in moo.pt

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Loopless - Raining Down


"Mais do que apenas soul". É assim que os portugueses Loopless apresentam o seu trabalho, combinando o jazz, o funk e uma suave electrónica. "Loopless" pode neste caso traduzir-se como "sem-repetições-mecânicas"; um projecto humano e orgânico, com música tocada por músicos e não por máquinas.
Kika Santos e Hugo Novo, ambos com passados musicais experientes, são os mentores dos Loopless. Depois dos Blackout e do álbum a solo, "Ouro Azul", Kika Santos decidiu fazer música para o mundo, cantada em inglês. Quanto a Hugo Novo, já tinha colaborado com Kika na composição do seu trabalho a solo, bem como na produção e arranjos de outros projectos. 
Produzido por Miguel Guia e com as participações de N'dú (bateria), Yuri Daniel (contrabaixo), Orlando Santos, Kalaf e Cyz (vozes), o álbum de estreia "Loopless" foi editado pela Nylon em 2003. A interpretação de Kika Santos, que já é uma voz de referência na música nacional, surge acompanhada por melodias e secções rítmicas sensuais, ao longo das dez faixas que compõem o alinhamento. Hugo Novo, no piano Fender Rhodes e nos sintetizadores, completa este projecto nu-soul.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Suprah - Borderline F60


Não são muitas as bandas que podem gabar-se de à primeira lançar no mercado português um disco tão poderoso. Os Suprah andam na estrada desde 2006, lançaram um EP pelo caminho, pisaram muitos palcos de concursos e festivais, mas agora chegou o momento do tão esperado longa duração: “The Infinite Method” é um disco de voz, guitarra, baixo e bateria e transpira rock por todos os poros - rock visceral para ser ouvido em repeat a partir de 11 de Abril.

Com o EP “Suprah” lançado em 2007, a banda de Lisboa logo deu a entender que estava preparada para outros voos e agarrar o culto, que entretanto se ia formando à sua volta. Os concertos surgiram em maior número e a música dos Suprah ganhava cada vez mais destaque nas várias plataformas da internet. Sabendo que a pressa é inimiga da perfeição, os Suprah refugiaram-se em estúdio e só saíram de lá depois de gravados os 11 temas que compõem o novíssimo “The Infinite Method”, um disco todo ele cantado em inglês «só porque nos apetece e sem nenhuma razão especial, podia ser em português…» dizem eles!

Rock rasgado? Sim, mas não só. A sonoridade dos Suprah consegue surpreender. Não só pela sua essência rock em estado bruto, mas também pela liberdade que a banda demonstra em utilizar, aqui e ali, a electrónica sem qualquer tipo de preconceito – não é por acaso que o tema “When I Saw U” é, originalmente, de Woman in Panic, projecto nacional de música electrónica.

“Borderline F60” é o single escolhido para rodar nas rádios. Masterizado por Kevin Metcalfe (White Stripes, Vampire Weekend, Prodigy, etc) é um tema cativante que fala de transgressão, desequilíbrio emocional, personalidade extrema. Mas não se pense que são temas transversais a todas as canções, não, os Suprah cantam diferentes experiências e vivências, tudo envolvido num garage rock que promete fazer tremer muitas colunas de som!

sábado, 7 de maio de 2011

MulherHomem - Pele Casaco



“Primeiro foi o nome; um post no Facebook (cada vez mais, o meio de divulgação media preferido das bandas) anunciava o nascimento de mais um projecto musical. O jogo de palavras sugeriu-me imediatamente mais uma banda enquadrada num género qualquer da moda (new wave, pós-rock, indie garage, ou qualquer outra coisa do género – nome pomposo, som?, mais do mesmo).

A constituição da banda, contudo, aguçou-me o apetite: afinal, tratava-se de mais uma banda do Bruno Broa, com Luís Balinho ex-BAR e Filipe Paradela de ALMA FÁBRICA.
“A Estranha” sempre foi do meu agrado; “Oficina Salobra” faz-me muitas vezes companhia; “Alma Fábrica” partilha o “A” com Arte. MulherHomem? Valia a pena experimentar. Fui espreitar…
“Pele Casaco” era o tema que servia de apresentação da banda. Baixo? Não há, mas também não lhe senti a falta. Riffs crús de guitarra e uma bateria nervosa fazem a cama onde o Sr. Broa se deita. Para dormir? Nada disso!.. Para gritar, expelir demónios, dar vida ao Mr. Hyde que o Dr. Jeckil de Alma Fábrica esconde.

O engano estava desfeito. Esta MulherHomem tem forma sim, no tal nome pomposo. Mas tem muito mais conteúdo – nas letras (começa a ser imagem de marca, digo eu), na postura (agressiva, desiludida com a vida, mas relutante em desistir, apostada em dar a cara à luta), na consistência (são mesmo só 3? E fazem este barulho todo?), na integridade – custa a acreditar que é uma banda recém-nascida.

Aquela que já ganhou o cognome de “banda mais pesada do MAR” entra, finalmente, para o Movimento. Para ficar? Certamente. A razão é, para mim, só uma, e não tem a ver com a qualidade do projecto (inegável). Mas porque ao ouvir MulherHomem sentimos que a coisa é feita com o coração. E quando assim é, sabe sempre muito melhor. E o resultado só pode ser bom.

Uma última dica: quando se sentirem amorfos em casa e com vontade de suar e exorcizar a semana que carregam às costas já têm um remédio. É marcar encontro com a MulherHomem.

Mas não discutam com ela…”

By André Conceição, Matilha, Movimento Alternativo Rock.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

UHF - Porquê


Os UHF são uma banda de rock portuguesa formada nos fins dos anos 70 mais precisamente em 1978, sendo a formação inicial composta por Américo Manuel (bateria), Carlos Peres (viola-baixo), Renato Gomes (Guitarra) e António Manuel Ribeiro (voz e guitarra).

O primeiro concerto do grupo foi no dia 20 de Novembro de 1978, no Bar É, em Lisboa, juntamente com os Aqui d’el Rock, Minas e Armadilhas e Os Faíscas.

Foi este grupo que editou o primeiro EP da Banda chamado de “Jorge Morreu” em 1979 pela Metro-Som. “Jorge morreu” era dedicado a um amigo do baixista Carlos Peres que falecera no Algarve em circunstâncias trágicas e nunca esclarecidas, depois de se ter envolvido na toxicodependência. O corpo apareceu desfigurado pelo motor de um barco e “Jorge” ficou para a posteridade no primeiro disco dos UHF. Com os temas “Jorge Morreu”, “Caçada” e “Aquela Maria”.

Nesta altura os UHF percorriam o país inteiro, chegam mesmo a fazer a primeira parte dos concertos de Elvis Costello & The Attractions e Dr. Feelgood

A segunda formação da banda era formada por António Manuel Ribeiro (voz, guitarra e teclas), Renato Gomes (guitarra), Carlos Peres baixo e Zé Carvalho (bateria).

A segunda formação dos UHF após a edição do segundo single Cavalos de corrida , e do terceiro Rua do Carmo , gravou três álbuns de bastante sucesso, À Flor da Pele, Estou de Passagem e Persona Non Grata.

No dia 16 de Agosto de 1980 participam no I Festival Rock, que decorreu na Praça de Touros de Cascais, com Skids, Tourists, Original Mirrors e 999.

Em 1980 tocaram com Uriah Heep,Ramones e os UFO.

Tocaram juntamente com outros grupos no 2º aniversário do programa ROCK EM STOCK no dia 19 de Abril de 1981, no Pavilhão do Restelo. Actuaram os Street Kids, NZZN, GNR, Jáfumega, Roxigénio, UHF e Arte e Oficio.

Em 1981 tocaram com Téléphone e os Dexy’s Midnight Runners.
Os UHF em 1981 deram 138 concertos.

O grupo assinalou o vigésimo aniversário do lançamento do primeiro disco do grupo com um concerto no dia 25 de Junho de 1999, na Praça Sony do Parque das Nações, e com a edição, programada, de um disco duplo que reúne os principais sucessos da banda e que é já disco de prata só à conta das pré-vendas para as lojas.

Foram um dos principais responsáveis pelo ‘boom’ do chamado rock português surgido no início dos anos 80 visto que, até essa altura, as editoras portuguesas não apostavam em bandas rock que cantassem em português, e, diga-se a verdade, os jovens portugueses preferiam a música cantada em inglês.

Os UHF já tinham gravado um EP quando Rui Veloso, considerado por muitos o pai do rock português, gravou o seu primeiro álbum Ar de rock

Regresso:
Em 24 de Novembro de 2007 os UHF comemoraram o seu trigésimo aniversário com um concerto na discoteca Swell, na Costa da Caparica. O concerto assinalou também a pré-edição de um segundo disco de raridades.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quarteto de Bolso - Elefante


Não era tarde nem cedo. Aliás, provavelmente uma sexta-feira final de tarde. Minto, era mais perto do meio-dia. E algures no outro meio, o das canções, haviam rapazes e cães mal embriagados. Lembro-me vagamente também de um Pedro e de um Mário.

Transpirava o verão de 2009, e num qualquer convívio na cidade de Aveiro se desenhou a intenção. Soava a passeio, algo que levou facilmente, entre um português e outro, ao juntar de mesas e horas a fio. O mesmo fio que puxou Hélder e outro Pedro para o carro em direcção a Seia. O tempo claro e uma manhã limpa proporcionaram decisões rápidas… de bolso. Nascia oficialmente o Quarteto de Bolso.

Entrando no palco do Concurso Ibérico concretizava-se a 1ª actuação do Quarteto ao som do “Rapaz” e muitos lá, lá, lá´s. E voltando de novo à pescaria, escolheu-se o local, a data e o jantar que iria permitir juntar os fios, quiçá até ao novelo de uma qualquer camisola para caniches. Já com nome e estando o Caramulo tão perto, e porventura uns quantos Dão´s, concretizou-se o 1º retiro oficial do Quarteto. O Mal Embriagado desenha-se então, assim como o som que o iria levar, nas palavras sábias do Ucraniano.

Com um acordo tudo se simplifica e acordado o Elefante volta a Aveiro. O Gretua dá-nos abrigo e em voltas e voltas se movimentam maresias, fazem-se quilómetros e mais uns quantos até ao Bolso.
Partindo agora, com elefantes, sorrisos, e pensando no amor, 4 amantes dos sonhos, das manhãs, das tardes, das noites, a até das meias-noites, viajam na esperança, quiçá de chegar…por exemplo a Vigo.

“Cada coisa a seu tempo tem o seu tempo.”
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