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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Filho da Mãe - Encontrei os Teus Dentes


É uma alcunha que se dá a um sítio antigo em Lisboa onde ainda vive gente. Gatos a fugir primeiro na madeira depois na pedra, o fumo e o cheiro dos cigarros com os copos e as luzes no chão. O barulho das escadas com microfones a ouvir as guitarras lá em cima, onde moram dois velhos que agora são fantasmas e que de vez em quando espreitam pelas frinchas das portadas. Em baixo acho que moram miúdos, daqueles que estudam mas também trabalham e fazem festas e não se importam com o barulho. O João Nogueira grita coisas esquisitas de manhã e participa no disco juntamente com o Makoto. 
O "Palácio" foi gravado numa casa em Lisboa em 2011 e produzido por Makoto Yagyu com o apoio dos Blacksheep Studios. Uma edição Rastilho Records. 
Rui Carvalho 

"Ele há guitarristas com electricidade lá dentro, e este é um deles, é o tipo de guitarrista que eu admiro, gosta do seu instrumento neste caso a guitarra e redescobre-a cada vez que pega nela seja eléctrica seja acústica, basta ser uma guitarra! Mais que músico é um verdadeiro guitarrista! O Filho da Mãe a.k.a. Rui Carvalho conheci-o noutras aventuras sónicas com os fabulosos If Lucy Fell, já o tinha topado, mas desta vez brinda-nos com um grande disco de guitarra clássica: "Palácio" - Um disco inquietante, de uma técnica e velocidade desconcertantes, frases lindíssimas desconstruídas como luz refractária em espelhos se tratasse. Genial e original de um grande poder de abstracção e obsessão de linhas de guitarra em movimento continuo em contextos e ambientes diferentes, ouve-se a rua, as gentes que passam, ouve-se Lisboa, o mar, o silêncio e todo um imaginário que por vezes nos deixa sem fôlego! Filho da Mãe! Só nos dá descanso em "Pensei em Chão" um tema mais calmo, mais pausado. 
"Palácio" embora tenha uma identidade muito própria ele é barroco, clássico, moderno, experimentalista, cru e intemporal que se redescobre a cada nova audição. É uma nova pérola da música Portuguesa! Grande Filho da Mãe! Grande Disco" 
Tó Trips, Maio'2011

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Emmy Curl - Sugar & Salt


Nascida em 1990 em Trás-os-Montes, Emmy Curl cresceu num ambiente artístico que a influenciou em diversas áreas: música, pintura, fotografia, etc. Frequentou o Conservatório de Vila Real onde estudou três anos de Guitarra Clássica e iniciou estudos em Canto Lírico durante apenas um ano.
Com apenas 15 anos compõe a sua primeira canção, "Shadows and Butterflies" tendo entretanto produzido mais de 30 temas originais. Hoje continua a gravar mais canções no seu próprio estúdio, onde ela mesma edita, masteriza e produz. 
Em termos sonoros, as suas canções apelam ao mais transcendente e etéreo do Dream Pop, induzido pela sua interpretação vocal suave que suporta com vozes secundárias envolventes, e pelas melodias flutuantes da sua guitarra. As letras que escreve em inglês dizem respeito a sentimentos pessoais, relações humanas, e ao amor, por vezes real, ou imaginário. 
Integrando a recém-editada compilação "Novos Talentos 2010” da FNAC logo na 2ª faixa do 1º CD, fez já inúmeros show cases em diversas FNACS e apresentou-se com a sua banda em estreia absoluta no Delta Tejo no passado dia 2 de Julho, e no Sudoeste TMN no passado dia 6 de Agosto. Em Outubro, vai ter a edição de um EP com temas originais a convite da Optimus. 
Emmy Curl encontra-se neste momento a gravar aquele que será o seu primeiro álbum de originais, que conta com a produção do conceituado Mário Barreiros. . 
A sua edição está prevista para Fevereiro/Março de 2011.A sua originalidade, envolvência, e estética de nível invulgar já convenceram figuras de topo dos média nacionais e até internacionais. tendo já agentes de espectáculos em vários países interessados em participar na sua 1ª Tour.
Os primeiros passos de uma grande carreira estão dados.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Kalaf & Type - Fado Superstar


Kalaf
Músico, cronista e editor discográfico. Nasceu em Benguela, em Fevereiro de 1978, cresceu numa família de funcionários públicos, com ligações a vila da Catumbela, lugar que visita com regularidade, na tentativa de traçar um mapa afectivo com as pessoas e lugares que habitam a sua memória. Na segunda metade dos anos 90 mudou-se para Lisboa, com o objectivo de obter a melhor formação académica possível e regressar a Angola. No entanto esses dois desejos sofreram um desvio quando se viu sem as rédeas familiares e um mundo novo a revelar-se diante de si. Mergulhou, aprendeu com quantos baldes de cimento se faz uma parede, e qual o ponto de cozedura do arroz para sushi. Aprendeu a ouvir Jazz e a apreciar arte e design tão intensamente, a apreciar que o regresso a Angola ficou adiado por tempo indeterminado. A aventura poética iniciou-se nos finais de1998, numa altura em que Lisboa ensaiava novas linguagens rítmicas, buscando novos caminhos para a música urbana feita em português – multiplicou-se em colaborações, criando cumplicidades artísticas com Sara Tavares, Sam The Kid, Type, Nuno Artur Silva, entre outros, e, em 2003, juntou-se ao produtor João Barbosa, formaram o duo 1 Uik Project e fundaram a Enchufada, núcleo de produção musical, editora independente responsável pela edição do projecto Buraka Som Sistema, e com estes partiu para o mundo.

in www.wook.pt

Type
Alter-ego de Zé Nando Pimenta usado pela primeira vez em 2001 aquando do lançamento do seu primeiro álbum editado na altura pela Nylon. Foi também nesse ano que uma música sua apareceu numa compilação "DJ Kicks" misturada por Nightmares On Wax. 
Voltou com um novo álbum em 2005 numa colaboração com o poeta cantor Kalaf donde surgiu o disco Kalaf + Type – A Fuga Exige Uma Consciência de Localizaçãoeste já editado pela Meifumado.
Uma mistura orgânica de beats maquinados por atitudes hip-hopianas, samples retirados do contexto original, ou overdubs de sintetizadores programados para darem groove ao que quer que seja.

in meifumado.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Rijo - Debaixo do Chão


Todos os textos biográficos de bandas têm muita informação e outras generalidades gastas que não interessam nem ao mais paciente dos leitores. 
Vai-se tentar evitar isso ao máximo.

O Rijo formou-se no início de 2011. Quatro amigos que já tocavam em diferentes bandas juntaram-se para ocupar tempo (o desemprego é lixado) e formaram uma banda. Daniel Catarino e Yoann Crochet tocam também nos Uaninauei, Xinês toca nos Switchtense e Carlos Carvalho nos Seven Thousand. 

O Rijo está afastado musicalmente de qualquer um destes projectos, portanto é uma banda por direito próprio.

A que soa O Rijo? Soa, tal como o seu nome, a algo singular. Entre o rock psicadélico, o stoner rock e o cançonetismo português. 

Soa sobretudo a si próprio, quem quiser saber o que isso quer dizer tem de ouvir, afinal de contas uma boa biografia escreve-se com notas musicais e letras de canções, não com textos aborrecidos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Memória de Peixe - Fishtank


Memoria de Peixe é o projecto a solo do guitarrista Miguel Nicolau a.k.a. Nikko.

Foi durante bastante tempo que se associou a memoria de peixe a poucos segundos de memória. Apesar de nos dias que correm já existirem outras teses, o seu significado perdurou.

Nikko usa os pedais para memorizar loops de curta duração com uma só guitarra, criando canções em tempo real. Numa exploração de ambiências e imaginários que vivem muito da improvisação, as repetições vestem novas roupagens melódicas, harmónicas e rítmicas, fazendo com que a repetição se esqueça e se transforme constantemente.
E tal e qual como um peixe, que vai vivendo seu próprio esquecimento. 
Não há linhas temporais.
Apenas pequenas revoluções.

in http://amusicaportuguesa.blogspot.com
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