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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Miss Lava - Don't Tell a Soul



Há 7 anos, um vulcão stoner rock começou a aquecer uns grooves pesados. A força criativa deste projecto era S. Rebelo (ex-baixista dos Exiled, 196Hate), um mestre a distorcer as frequências ultra-graves. Nesta altura, S. Rebelo ainda fazia algumas experiências sónicas e dedicava a maior parte do seu tempo aos Dawnrider, a sua outra banda. Três anos depois, S. Rebelo percebeu que já tinha estabelecido um backbone musical sólido para uma banda. Apesar de muitos músicos participarem nas sessões stoner de S. Rebelo, apenas um deles era constante, o baterista Ricardo Espiga, cujo feeling jazzy garantia uma distintividade sonora importante. À medida que os Dawnrider caminhavam em direcções opostas aos objectivos musicais de S. Rebelo, ele começou a voar cada vez mais alto nos céus do stoner rock e acabou por gravar uma primeira música para encontrar membros permanentes. Johnny Lee, há muito tempo perdido no deserto musical (ex-vocalista da banda de trash Etherial Grief), ouviu falar das gravações de S. Rebelo. A primeira convergência sónica foi mágica. No entanto, faltava um elemento. Lee ligou para o seu parceiro musical de longa data, K. Raffah (ex-baixista de Etherial Grief, Sundance, Se7enty Se7en e Mélange) e desafiou-o a assumir as despesas de guitarrista. "If there's hell below, we're all gonna go." pensou Raffah ao aceitar a viagem. Raffah e Rebelo desenvolveram rapidamente uma forte química de composição, sustentada pelo forte groove de Espiga e potenciada pelo incisivo sentido melódico e profundo conteúdo lírico de Lee. As músicas começaram a aparecer sem parar, cada vez melhores, cada vez mais quentes. As coisas estavam literalmente a aquecer neste hub criativo e acabou por ser uma decisão natural, entre copos de vinho no Bairro Alto, chamar a banda de Miss Lava. A força do rock com o sedutor calor feminino. Aqui estava uma representação fiel para a música que o quarteto criava. Com o objectivo de construir um setlist sólido para tocar ao vivo e seleccionar algumas faixas para gravar, a banda começou a gravar e a pré-produzir todas as suas músicas até o Verão de '06. Depois de gravarem 8 músicas, o baterista Ricardo Espiga separou-se da banda, prosseguindo a sua carreira musical com o estudo de Jazz no Porto. Os Miss Lava desejaram-lhe felicidades e encontraram rapidamente um substituto, J. Garcia (ex-Fiona at Forty).

in Blitz

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